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Estrategia

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Por:   •  4/8/2013  •  Tese  •  3.626 Palavras (15 Páginas)  •  444 Visualizações

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Estratégia, segundo Mintzberg, trata-se da forma de pensar no futuro, integrada no processo decisório, com base em um procedimento formalizado e articulador de resultados.

A palavra vem do grego antigo stratègós (de stratos, "exército", e ago, "liderança" ou "comando" tendo significado inicialmente "a arte do general") e designava o comandante militar, à época de democracia ateniense. O idioma grego apresenta diversas variações, como strategicós, ou próprio do general chefe; stratégema, ou estratagema, ardil de guerra; stratiá, ou expedição militar; stráutema, ou exército em campanha; stratégion, ou tenda do general, dentre outras.

Atualmente, o conceito de estratégia é uma das palavras mais utilizadas na vida empresarial e encontra-se abundantemente na literatura da especialidade. À primeira vista parece tratar-se de um conceito estabilizado, de sentido consensual e único, de tal modo que, na maior parte das vezes, entende-se ser escusada a sua definição.

Contudo, um pouco de atenção ao sentido em que a palavra é usada permite, desde logo, perceber que não existe qualquer uniformidade, podendo o mesmo termo referir se a situações muito diversas. Se para uma leitura apressada esse facto não traz transtornos, para o estudante destas matérias e mesmo para os gestores têm por função definir ou redefinir estratégias e implantá-las nas organizações, a definição rigorosa do conceito que têm de levar a cabo é o primeiro passo para o êxito dos seus esforços.

Índice [esconder]

1 Área Militar

2 O (In)sucesso da estratégia

3 Área Comercial

4 Direção Estratégica

5 A inteligência e o planejamento

6 Marketing

6.1 Marketing Estratégico

7 Estratégia empresarial

8 Estratégia de Vendas

9 Análise externa

10 Análise interna

11 A importância da Estratégia Corporativa ou Empresarial

12 Desenvolvimento estratégico empresarial

13 Outros conceitos

14 Dois princípios centrais da estratégia

15 Escolas do pensamento estratégico

16 Ver também

17 Bibliografia

18 Referências

Área Militar[editar]

Na área militar, pode ser definida hoje como a ciência dos movimentos e planejamento da guerra e do domínio econômico. Através da estratégia militar foram criados os conhecidos serviços de inteligência e aprimorada a arte de guerrear.

Sun Tzu foi o estrategista que no século IV a.C. escreveu um tratado nominado A Arte da Guerra que abordava de forma abrangente as estratégias militares.Segundo Sun Tzu, a formulação de uma estratégia deve respeitar quatro princípios fundamentais:

Princípio da escolha do local de batalha: selecção dos mercados onde a empresa vai competir.

Princípio da concentração das forças: organização dos recursos da empresa.

Princípio do ataque: implementação das acções competitivas da empresa.

Princípio das forças directas e indirectas: gestão das contingências.

Apesar de os negócios não serem guerras, a realidade mostra que negócios e guerra podem ter muitos elementos em comum e as verdades de Sun Tzu podem, da mesma forma, mostrar o caminho da vitória em todas as espécies de conflitos comerciais comuns, como as batalhas em salas de conselhos de administração ou na luta diária pela sobrevivência, que todas as empresas enfrentam.

"Se você conhece o inimigo e conhece a si mesmo, não precisa temer o resultado de cem batalhas. Se você se conhece, mas não conhece o inimigo, para cada vitória ganha sofrerá também uma derrota. Se você não conhece nem o inimigo nem a si mesmo, perderá todas as batalhas" Sun Tzu

Apesar de Sun Tzu ser uma referência incontestável, não se devem menosprezar outras personalidades como Napoleão, Adolf Hitler e Mao Tse Tung que seguiram muitos dos ensinamentos e orientações do sábio chinês.

O Livro dos Cinco Anéis foi escrito em 1645 pelo guerreiro mais famoso do Japão, o samurai Miyamoto Musashi. É livro de cabeceira e referência para empresários, políticos e militares japoneses. O livro contém as estratégias e técnicas do seu estilo , o Niten Ichi Ryu, onde estão os segredos que o tornaram imbatível por mais de 60 duelos durante toda a sua vida.

Nicolau Maquiavel também escreveu uma obra chamada Dell'arte della guerra (A Arte da Guerra) além de outras obras de suma importância ao estrategismo.

O general francês André Beaufre produziu uma das definições de estratégia mais brilhante e elegante quando disse: "estratégia é a arte da dialética das vontades valendo-se da força para resolver o seu conflito". 1

O (In)sucesso da estratégia[editar]

O sucesso é elemento fundamental da estratégia, a métrica da estratégia, o que define uma boa estratégia de uma má estratégia, enfim o que valida a estratégia em si.

No entanto é necessário ter em atenção que o sucesso torna sempre obsoleto o próprio comportamento que o permitiu alcançar. Peter Drucker, defende que o sucesso cria sempre novas realidades. Cria sempre acima de tudo, os seus próprios e diferentes problemas. Apenas os contos de fadas acabam com “E viveram felizes para sempre”.

Não é fácil para a gestão de uma empresa de sucesso perguntar “Qual é o nosso negócio?”. Todos na empresa pensam que a resposta é tão óbvia que nem merece discussão. Nunca é popular pôr em causa o sucesso, nunca é popular “abandonar o barco”.

Mais cedo ou mais tarde o que deu origem ao sucesso deixa de ser adequado, novas estratégias têm que ser sistematicamente implementadas.

Área Comercial[editar]

A partir da área militar, a estratégia passou a fazer parte nos negócios, sendo o conjunto de objetivos da empresa e a forma de alcançá-los. Muitos estrategistas econômico-comerciais.

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