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Estrutura E Organização E Educação E Diversidade

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Por:   •  19/5/2014  •  1.806 Palavras (8 Páginas)  •  299 Visualizações

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UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP

CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA

SANTA BÁRBARA D´OESTE-SP

PEDAGOGIA

DESAFIO DE APRENDIZAGEM

DISCIPLINAS NORTEADORAS:

Estrutura e Organização da

Educação Brasileira e Educação e Diversidade

Eliana de Lima Souza RA:8940186765

Elisabete de Israel Oliveira dos Santos RA:8967238244

Franciele Cristina de Araujo RA:9136265306

Maria Aparecida Macedo RA: 1299308642

Renata Fonseca de Campos Nero RA: 1299308653

Professora-tutora Presencial

Sandra Márcia Fernandes

Santa Bárbara D´Oeste

24 de Abril de 2014

INTRODUÇÃO

Nas próximas páginas apresentaremos o “Desafio de Aprendizagem”, das disciplinas de “Estrutura e Organização da Educação Brasileira e Educação e Diversidade“ sob orientação da Professora Tutora Presencial Sandra Márcia Fernandes.

O desafio tem como objetivo analisar a legislação que ampara o respeito às diversidades culturais e avaliar as implicações práticas do multiculturalismo na construção do Projeto Pedagógico Curricular das escolas. É importante também repensar na importância e valorizar na escola as diferentes culturas respeitando os sujeitos e suas diversidades.

DESENVOLVIMENTO

Documento: Principais aspectos abordados nos documentos relacionados ao respeito às diversidades e ao multiculturalismo

Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN 9.394/96) LDB 9394/96 ‘

Art. 26-A. Nos estabelecimentos de ensino fundamental e de ensino médio, públicos e privados, torna-se obrigatório o estudo da história e cultura afro-brasileira e indígena. (Redação dada pela Lei nº 11.645, de 2008).

§ 1o O conteúdo programático a que se refere este artigo incluirá diversos aspectos da história e da cultura que caracterizam a formação da população brasileira, a partir desses dois grupos étnicos, tais como o estudo da história da África e dos africanos, a luta dos negros e dos povos indígenas no Brasil, a cultura negra e indígena brasileira e o negro e o índio na formação da sociedade nacional, resgatando as suas contribuições nas áreas social, econômica e política, pertinentes à história do Brasil. (Redação dada pela Lei nº 11.645, de 2008).

§ 2o Os conteúdos referentes à história e cultura afro-brasileira e dos povos indígenas brasileiros serão ministrados no âmbito de todo o currículo escolar, em especial nas áreas de educação artística e de literatura e histórias brasileiras.

(Redação dada pela Lei nº 11.645, de 2008).

Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN) Os parâmetros curriculares indicam como objetivos do ensino fundamental que os alunos sejam capazes de:Conhecer e valorizar a pluralidade do patrimônio sociocultural brasileiro, bem como aspectos socioculturais de outros povos e nações, posicionando-se contra qualquer discriminação baseada em diferenças culturais, de classe social de crenças, de sexo, de etnia ou outras características individuais e sociais.

Implica em respeito aos direitos humanos , repudio à discriminação de qualquer tipo, acesso a condições de vida digna,respeito mútuo nas relações interpessoais, públicas e privadas.

Igualdade de Direitos:

Refere-se à necessidade de garantir a todos a mesma dignidade e possibilidade de exercício de cidadania.

Para tanto há que se considerar o princípio da equidade, isto é, que existem diferenças (étnicas, culturas, regionais, de gênero, etárias, religiosas etc.) e desigualdades (socioeconômicas) que necessitam ser levadas em conta para que a igualdade seja efetivamente alcançadas.

Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana Educação das relações étnico-raciais

O sucesso das políticas públicas de Estado, institucionais e pedagógicas, visando a reparações, reconhecimento e valorização da identidade, da cultura e da história dos negros brasileiros depende necessariamente de condições físicas, materiais, intelectuais e afetivas favoráveis para o ensino e para aprendizagens, em outras palavras, todos os alunos negros e não negros, bem como seus professores, precisam sentir-se valorizados e apoiados. Se não é fácil ser descendente de seres humanos escravizados e forçados à condição de objetos utilitários ou a semoventes, também é difícil descobrir-se descendente dos escravizadores, temer, embora veladamente, revanche dos que, por cinco séculos, têm sido desprezados e massacrados.

Para reeducar as relações étnico-raciais, no Brasil, é necessário fazer emergir as dores e medos que têm sido gerados. É preciso entender que o sucesso de uns tem o preço da marginalização e da desigualdade impostas a outros. Combater o racismo, trabalhar pelo fim da desigualdade social e racial, empreender Reeducação das relações étnico-raciais não são tarefas exclusivas da escola.A obrigatoriedade de inclusão de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana nos currículos da Educação Básica trata-se de decisão política, com fortes repercussões pedagógicas, inclusive na formação de professores. Com esta medida, reconhece-se que, além de garantir vagas para negros nos bancos escolares, é preciso valorizar devidamente a história e cultura de seu povo, buscando reparar danos, que se repetem há cinco séculos, à sua identidade e a seus direitos. A relevância do estudo de temas decorrentes da história e cultura afro-brasileira e africana não se restringem à população negra, ao contrário, dizem respeito a todos os brasileiros, uma vez que devem educar-se enquanto cidadãos atuantes no seio de

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