TrabalhosGratuitos.com - Trabalhos, Monografias, Artigos, Exames, Resumos de livros, Dissertações
Pesquisar

Etapa 4 Atps Economia

Dissertações: Etapa 4 Atps Economia. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  24/9/2013  •  1.693 Palavras (7 Páginas)  •  448 Visualizações

Página 1 de 7

Abordaremos nesta quarta e ultima etapa a influência da crise norte americana de 2008 sobre o financiamento de veículos, o impacto causado pela carga tributária brasileira, taxa cambial e taxa de juros selic praticadas no Brasil.

Na era da informação em tempo real, toda e qualquer alteração sofrida na economia de uma país, pode-se afirmar que, muitos países sentirão os reflexos desta alteração, seja de forma positiva ou negativa.

Em 2008 a crise imobiliária norte-americana, que será lembrada como amais grave crise financeira desde a grande depressão de 1929, levou o mundo a experimentar uma reviravolta na economia, que colocou boa parte dos países em recessão.

A recessão, nada mais é que, uma economia estagnada, onde o país interrompe seu crescimento e não aumenta a quantidade de riqueza produzida.

Analisando o mercado de financiamento de veículos no último trimestre de 2008, podemos afirmar que, a crise americana interrompeu o ciclo de crescimento neste segmento.

Conforme divulgação do FENABRAV, federação nacional da distribuição de veículos automotores, houve uma queda de 19% nas vendas de veículos novos e 11% nas vendas de veículos seminovos, em razão do desaquecimento observado no ultimo trimestre de 2008.

Também foi verificada uma queda no percentual de negócios fechados via finaciamentos. Neste cenário os bancos atuam de forma mais criteriosa na liberação do crédito e o consumidor em potencial para este tipo de financiamento, fica receoso em tomar um crédito em longo prazo face instabilidade econômica.

Após a repercussão da crise internacional de 2008/2009 na economia brasileira, com virtual paralisação no mercado de crédito, observou-se, em 2009 e acentuadamente em 2010, aumento do saldo das operações de crédito do sistema financeiro nacional (SFN).

O mercado de veículos registrou crescimento de 16,7% na comparação de 2010 com 2009. Desse total os novos representam mais de 50%. Esse ritmo foi mantido em 2011. Somente em março foram financiadas 627 mil unidades. “ Toda vez que um brasileiro financia um carro, nós participamos deste processo”, afirma Fabricio Bossie, diretor responsável pela unidade de negócios GVR da Cetip.

Com o crescimento da participação da economia chinesa no comercio internacional, o Brasil também ganha destaque pois participa dos países de economias em desenvolvimento, BRICs, formado por Brasil, Rússia, Índia, China, e a recém admitida África do Sul.

A China é o “gigante” do grupo. A abertura da economia chinesa, mediante um conjunto de reformas, tornou o país a segunda maior economia do planeta, atrás somente dos Estados Unidos e ultrapassando Japão e países da Europa.

A inclusão do Brasil no Brics trouxe uma projeção internacional positiva, que dificilmente seria alcançada de outro modo e em um curto período. Como resultado, o país tem hoje representação nas principais cúpulas internacionais, como o Conselho de Segurança da ONU ( Organização das Nações Unidas) e o G20.

O Brasil entrou no grupo em razão do crescimento econômico, ocorrido principalmente a partir de 2005. Esse crescimento foi possível por causa do controle da inflação, com a implantação do Plano Real, em 1994, e o aumento das exportações para países como China, principal parceiro comercial, a partir de 2001.

Com a estabilidade econômica, veio a confiança do mercado e o aumento do crédito para empresas e consumidores. O setor privado contratou mais gente, gerando mais empregos, e houve aumento de salários, fazendo que, entre 2005 e 2006, 30 milhões de brasileiros migrassem das classes D e E para a C, a classe média.

As condições atuais da economia brasileira incentivam o consumo. A confiança de que o emprego será mantido estimula os gastos e a combinação recente de juros baixos com redução dos spreads (diferença entre o custo de captação do banco e o juro cobrado do consumidor) bancários facilita o endividamento. É a possibilidade concreta de usufruir do prazer imediato com risco reduzido e custo acessível.

A política de desoneração tributária para empresas produtoras de bens específicos, tais como eletrodomésticos e automóveis, também estimula os gastos porque aumenta a percepção de que é vantagem antecipar as compras.

Vale lembrar que, uma redução de até sete pontos porcentuais do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para a venda de carros, é pouco significativa, já que a carga tributária que incide em um veículo no Brasil é de 40%.

A carga tributária brasileira é uma das mais altas do mundo, em 2011 a arrecadação foi equivalente a 36% do PIB.

A média por década da carga tributária foi de:

Média por década % do PIB

-40 14,20%

-50 16,40%

-60 20,00%

-70 25,02%

-80 25,02%

-90 27,02%

-00 33,00%

Analisando o mercado financeiro atual, destacamos a taxa básica de juros, Selic, como uma das responsáveis pela oscilação na tomada de crédito.

Mas afinal, o que é a taxa Selic?

A taxa Selic é a média de juros que o governo brasileiro paga por empréstimos tomados dos bancos. Quando a Selic aumenta, os bancos preferem emprestar ao governo, porque paga bem. Já quando a Selic cai, os bancos são "empurrados" para emprestar dinheiro ao consumidor e conseguir um lucro maior. Assim, quanto maior a Selic, mais "caro" fica o crédito que os bancos oferecem aos consumidores, já que há menos dinheiro disponível.

O Banco Central já reduziu a Selic nove vezes desde agosto de 2011.

Consumidores nunca pagaram juros tão baixos para a tomada de crédito em instituições financeiras. Segundo dados divulgados pelo Banco Central (BC), em maio de 2012, as taxas médias de juros das operações de crédito para pessoas físicas atingiram o menor patamar da série histórica, recuando para 38,8% ao ano. Desde o início da pesquisa, em 1994, a menor taxa havia sido registrada em 2010: 39,1% ao ano. Essa queda, de acordo com o BC, reflete o repasse dos cortes feitos na Selic nos juros do crédito ao consumidor. “Não vemos queda nesse nível desde 2003", afirma o chefe do Departamento Econômico do Banco Central, Tulio Maciel.

Em geral, com a queda do juros promovida pelo

...

Baixar como (para membros premium)  txt (10.9 Kb)  
Continuar por mais 6 páginas »
Disponível apenas no TrabalhosGratuitos.com