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FANTOCHES

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Por:   •  16/9/2013  •  Resenha  •  1.523 Palavras (7 Páginas)  •  595 Visualizações

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FANTOCHES

O teatro de bonecos, além de desenvolver a aprendizagem de atitudes, proporciona recreação. É um jogo de palavras, diálogos, perguntas, respostas com múltiplos atrativos.

Colocando-se no lugar dos personagens, as crianças dão vazão aos seus impulsos, exprimem suas fobias e seus conflitos, vivem ativamente diversas situações.

Ao fazer o boneco falar, cantar ou brigar, as crianças expressam suas próprias emoções agindo espontaneamente, pondo à mostra sua própria personalidade.

Através do fantoche a criança se reporta ao mundo da magia e do faz-de-conta, oportunizando a imaginação.

TEATRO DE BONECOS

O teatro de bonecos tem origem na mais remota antigüidade.

Acredita-se que os homens começaram a modelar bonecos de barro e com o passar dos tempos conseguiram articular a cabeça e os membros para fazer representações.

Na Índia, China e Java já eram realizados teatro de bonecos.

Os Egípcios encenavam espetáculos sagrados onde a divindade falava e era representada por uma figura articulada.

Na Grécia Antiga, os bonecos articulados tinham, além da importância cultural, conotações religiosas.

O Império Romano assimilou da cultura grega, o teatro de bonecos que se espalhou pela Europa.

Na Idade Média, os bonecos eram utilizados nas doutrinações religiosas e apresentados em feiras populares.

Esses bonecos possuem em comum a irreverência, a espontaneidade, a não submissão ao estabelecido, a comicidade e, por vezes, a crueldade.

Na América, os fantoches foram trazidos pelos colonizadores. Entretanto, os nativos já confeccionavam bonecos articulados, que imitavam movimentos de homens e animais.

No Brasil, os fantoches começaram a ser utilizados em representações, no século XVI. No tempo dos vice-reis eram muito apreciados. Foi no Nordeste que o teatro de bonecos apareceu com destaque, principalmente em Pernambuco, onde até hoje é tradição. É o teatro mamulengo, rico em situações cômicas e satíricas.

A CONSTRUÇÃO DA HISTÓRIA PARA O

TEATRO DE FANTOCHE

Uma história para fantoches deve ter as seguintes qualidades indispensáveis:

a) Ação rápida.

b) Diálogos curtos.

c) Poucas personagens em cena.

Cada gesto no teatro de bonecos deve ter uma significação; nenhum inútil.

O palco não deve ser um lugar onde se narre uma história, mas sim onde se viva esta história.

Muitas histórias da "carochinha" se adaptam perfeitamente aos bonecos. Chapeuzinho Vermelho é a primeira delas, por sua ação rápida e variada.

A característica mais marcante do fantoche é o grotesco. Os fantoches não serão bons artistas se não fizerem rir.

Grandes correrias, pancadarias, sustos, desmaios, são fatores sempre presentes num bom teatrinho de bonecos. Com facilidade podem-se inventar muitas histórias curtas e engraçadas.

É interessante também, criar uma personagem que sempre apareça em todos os espetáculos; que pode atuar como apresentador, narrador, autoridade, etc.

TIPOS DE FANTOCHES

FANTOCHE DE VARA:

Figuras recortadas e pintadas em papel resistente (cartolina, papelão, papel cartão,etc) de acordo com a personagem da história.

Pode-se utilizar também bolas de isopor, copos descartáveis, cones de papel(para fixá-los na vareta) ou colher de pau.

FANTOCHE DE DEDO:

São confeccionados com materiais simples (papel, tecido, lã, canetinhas, tampas,etc.) adaptáveis aos dedos das mãos.

FANTOCHE DE LUVAS E DE MEIAS:

Utiliza-se a luva como no fantoche de dedo, porém com melhor fixação dos materiais.

No caso do fantoche de meia, veste-se a mão com a mesma e modela-se a personagem que convir (tendo a facilidade de se poder abrir e fechar a "boca" com o polegar).

FANTOCHE DE MATERIAIS DIVERSOS:

Utilizam-se sacos de papel, copos descartáveis, garrafas, caixas vazias, cabaças, jornal, tecidos,etc. para a confecção das personagens de acordo com a história ou a exploração desejada.

OBS: Variados são os materiais que se podem utilizar para confeccionar os fantoches. Tudo depende da disponibilidade do material, da necessidade de quem irá utilizá-lo e da criatividade.

ALGUMAS HISTÓRIAS PARA TEATRO

OS RATOS, O GATO E O QUEIJO

( Ao abrir-se a cortina, aparece, no centro do palco, um queijo).

( Daí a pouco entram dois ratos: um de cada lado do palco).

Ratinho: Olhe um queijo! É meu!

Ratão: Eu vi primeiro, é meu!

Ratinho: Viu nada! Eu é que vi primeiro! Vou comê-lo!

Ratão: Vai nada! Quem vai comer sou eu.

Ratinho: Isso é o que você pensa. Vou lhe dar uns tapas e o queijo é meu.

Ratão: Dá se for homem!

Ratinho: Dou mesmo. É pra já!

( brigam um batendo no outro)

Ratão: Pensando bem, é melhor repartir o queijo. Eu fico com um pedaço e você com o outro.

Ratinho: Ah! Já sei que você quer o pedaço maior. Não aceito a sua proposta.

Ratão: Vou dividir o queijo em duas partes bem iguais. Confie em mim.

Ratinho: E você é de confiança? Vou é ficar com o queijo inteirinho.

Ratão: Ah! É assim? Você vai é apanhar!

( Brigam. Depois de algum tempo

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