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FORÇAS ESPECIAIS

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Por:   •  10/12/2013  •  539 Palavras (3 Páginas)  •  183 Visualizações

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ARGUS

Como um dos patronos dos serviços de espionagem, temos a figura mitológica do espião e semideus Argus. A tragédia do semideus espião diz que Argus vivera na península do Peloponeso, onde fundara uma cidade com seu nome. Graças a uma engenhosa rede de espiões que concebera e comandara, havia conseguido expandir seus domínios e mantê-los a salvo de invasores. Sua criatividade para a espionagem era infinita. Certa vez, tendo de enviar uma mensagem secreta a um príncipe cujas terras ficavam numa rota controlada por inimigos, mandou raspar a cabeça de um de seus espiões para gravar nela o recado, com ferro em brasa. Depois que os cabelos do agente cresceram, ele foi enviado ao encontro do príncipe e cumpriu sua missão sem despertar suspeitas.

Os ardis utilizados por Argus no controle de seu território eram tão espetaculares que acabaram por chamar a atenção de Júpiter, que do alto do Olimpo assistia a tudo o que acontecia na terra. Tendo separado a luz das trevas para acabar com o caos, e assim criar o Universo, Júpiter apreciava a ordem. Daí a admiração por Argus.

Durante muito tempo, Júpiter apreciou os feitos de Argus, até que um dia o ás da espionagem morreu. Júpiter então o convocou a prestar no Olimpo os valiosos serviços que desenvolvera na Terra. Para que Argus pudesse cumprir sua nova missão, Júpiter o transformou num semideus, com uma forma tão eficiente quanto monstruosa: sua cabeça foi coberta por cem olhos, o que permitia que ele tudo visse e tudo soubesse. Assim, Argus nunca mais dormiu, pois enquanto cinqüenta de seus olhos descansavam os outros cinqüenta mantinham a mais cerrada vigilância sobre tudo o que acontecia ou não acontecia no Olimpo. Era feio, mas funcionava. No Olimpo, com sua nova forma, Argus passou a controlar o movimento dos deuses. E estes, tal qual os homens, não eram perfeitos.

Pela divisão de poderes no Olimpo, cabia a Plutão reinar sobre os mortos nos infernos, porém ele não se contentava em mandar somente nos mundos inferiores. A fim de instalar no Olimpo uma noite eterna e assim expandir seus domínios, Plutão concebeu um plano. A idéia era raptar a deusa Aurora e com isso impedir que ela anunciasse a chegada do sol. Mas antes, porém, era preciso neutralizar Argus, impedindo que o semideus espião descobrisse o plano e avisasse Júpiter.

Plutão foi ao encontro de Argus levando uma flauta encantada e, quando o encontrou, pôs-se a tocar o instrumento. Da flauta, saiu um som puro que fez Argus cair no sono, todos os cem olhos de uma vez. O informante de Júpiter foi então assassinado.

E Aurora, roubada. Naquele dia, o sol não saiu, e o Universo se fez novamente de trevas. Quando despertou de seu sono, Júpiter ficou possesso ao ver o Universo desarranjado. Pelas risadas que vinham dos mundos inferiores, o deus descobriu quem fora o responsável pela volta do caos. Então, puniu Plutão, prendendo-o no fosso do Inferno, e depois libertou Aurora. A paz voltou a reinar no Olimpo. Porém, Argus estava morto. Não podendo trazer novamente à vida o seu espião, Júpiter prestou-lhe uma última homenagem.

Daquele dia em diante, as qualidades de Argus foram reunidas numa só, a argúcia com a qual poucos e bons na Terra seriam brindados.

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