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Fisica 3 Passo 2

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Por:   •  6/9/2013  •  580 Palavras (3 Páginas)  •  246 Visualizações

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A explosão não acontece necessariamente com combustão, mas qualquer processo de gere um grande volume de gases em pouco espaço e em um curto intervalo de tempo

Por causa da quantidade de gás e da rapidez, a pressão gerada traduz-se em uma onda de choque. A velocidade de propagação da onda de choque é o que diferencia uma combustão simples de uma deflagração (quando a chama se propaga em uma velocidade inferior à do som) e de uma detonação (quando a chama se propaga a uma velocidade superior à do som).

Explosivos que deflagram (como a pólvora) não são capazes de causar grande estrago, a não ser quando confinados; já os que detonam (como o TNT), geram gases tão rápido que são perigosos mesmo quando em espaços abertos.

Curiosamente, a energia contida nos materiais explosivos não influencia diretamente a força da explosão: o que importa mesmo é a velocidade de todo o processo.’

As atmosferas explosivas de poeiras combustíveis podem ser encontradas em diversos processos, como os relativos a pó de amido de milho, revestimentos com pó de alumínio, e até mesmo processamento de materiais combustíveis sólidos como lenha e pellets de plástico.

Atividades de polir, moer e transportar muitos destes materiais podem produzir partículas muito pequenas, que podem facilmente ficarem em suspensão no ar e após algum tempo assentar em superfícies, fendas, coletores de poeira, e outros equipamentos. Quando perturbadas, elas podem gerar nuvens de poeira potencialmente explosivas.

Pós são materiais formados por partículas de meio milímetro (500 μm) ou menos. Enquanto um bloco de madeira de 1 cm, por exemplo, apresenta uma área de 6 cm2, o mesmo bloco reduzido a pó apresenta mais de 120 cm2 de área!

Muitas vezes acontece explosões causadas pela poeira acumulada em sistemas de exaustão de indústrias que trabalham com material sólido combustível, como madeira, farinha, açúcar, tecidos, etc., além das funestas explosões em minas de carvão (em que há também hidrocarbonetos).

Geralmente, a primeira explosão é pequena, mas a sua onda de choque "levanta a poeira" eventualmente acumulada por perto e dá origem a uma série de outras explosões, que são suficientemente violentas para causar resultados catastróficos - matando funcionários e destruindo fábricas.

No entanto, a explosão inicial só ocorre se houver pó disperso e se houver uma fonte inicial de combustão, de forma que não é difícil prevenir acidentes.

Dentre as ocorrências de explosões envolvendo pós combustíveis no Brasil, podemos citar:

Em janeiro de 1992, explosão da célula C-2, do silo vertical do Porto de Paranaguá, Curitiba - PR, quando faleceram dois trabalhadores e cinco ficaram feridos. Em junho de 1993, explosão de um túnel de expedição de grãos da Cooperativa Agrícola Vale do Piqueri (Coopervale), em Assis Chateaubriand ± PR. A explosão foi tão forte que deslocou o túnel seis metros acima do subsolo, lançando-o a mais de um metro no ar, e formou uma cratera de mais de 40 metros de diâmetro. Quatro homens morreram ± que trabalhavam no escritório da balança do setor de expedição - e seis ficaram feridos. Segundo moradores da cidade, o estrondo foi ouvido a quilômetros de distância.

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