Fundamentos Em Contabilidade

PRODUÇÃO DE TEXTO INTERDISCIPLINAR INDIVIDUAL:

Ambiente de negócios

Trabalho de produção textual interdisciplinar desenvolvido individualmente apresentado ao curso de Bacharel em Ciências Contábeis da Universidade Norte do Paraná (UNOPAR) de Cornélio Procópio, como requisito de conceito parcial para obtenção do grau de Bacharel em Ciências Contábeis.

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Cornélio Procópio – Paraná

2014

Sumário

INTRODUÇÃO 4

1. VARIÁVEIS POLÍTICAS E ECONÔMICAS 4

2. RELAÇÕES MACROECONÔMICAS E MICROECONÔMICAS E SUAS IMPLICAÇÕES NAS EMPRESAS 5

a. Carga Tributária Brasileira 6

3. INSTABILIDADES ADMINISTRATIVAS E SUAS CONTRIBUIÇÕES NA CAUSA MORTIS DAS EMPRESAS 7

REFERENCIAS 8

 

INTRODUÇÃO

O enfoque desta pesquisa refere-se a uma análise das causas da falência ou fechamentos em pouco tempo das micros e pequenas empresas, denominada como causa mortis das empresas nacionais. Alguns fatores são decisivos na influências agregadas ao fechamento destas empresas como, variáveis políticas, variáveis econômicas, carga tributária nacional entre outros fatores. Elencaremos como sessões desta pesquisa as mudanças políticas e econômicas brasileiras, medidas macro e microeconômicas e suas influencias no cenário nacional, uma breve abordagem na carga tributária brasileira e por fim as instabilidades administrativas e suas contribuições na causa mortis das empresas.

1. VARIÁVEIS POLÍTICAS E ECONÔMICAS

É evidente que tanto a política, economia, e outros fatores infere suas decisões no desenvolvimento das atividades econômicas de qualquer entidade, seja ela, com fins lucrativos ou não.

Nos dias atuais a economia nacional vem se mostrando favorável para empresas que buscam resultados econômicos, como também há por outro lado grandes expectativas por parte do governo para a macroeconomia, cuja resultante se dá por meio de contribuições das micros e pequenas empresas.

A situação apresentada pela Confederação Nacional do Comercio de Bens, Serviços e Turismo em 2008 apresenta um cenário de contínuo fortalecimento institucional devido ao avanço na macroeconomia e microeconomia, conforme texto abaixo:

A sociedade brasileira testemunhou nos últimos 20 anos um processo gradual e contínuo de fortalecimento e consolidação institucional. Na década de 90, ocorreu uma série de avanços na agenda macroeconômica e microeconômica doméstica. Neste período, o País firmou as bases de um estado democrático, com eleições livres, uma mídia sem censura e um Congresso em funcionamento contínuo. (CONFEDERAÇÃO NACIONAL DO COMERCIO DE BENS, SERVIÇOS E TURISMO, 2008 p. 27)

As micros e pequenas empresas representam 98% do mercado empresarial brasileiro e dada essa relevância, a sua análise se faz necessária para compreensão de seu significado e importância para o desenvolvimento econômico nacional.

2. RELAÇÕES MACROECONÔMICAS E MICROECONÔMICAS E SUAS IMPLICAÇÕES NAS EMPRESAS

As micros e pequenas empresas representam 98% do mercado empresarial brasileiro e dada essa relevância, a sua análise se faz necessária para compreensão de seu significado e importância para o desenvolvimento econômico nacional.

A riqueza que a economia produz ao longo de um ano influencia o nível de receitas que o Estado recolhe via impostos e, consequentemente, as suas políticas de provisão de bens públicos e redistribuição de rendimento; a taxa de desemprego fornece indicações importantes sobre a probabilidade de sucesso de encontrar emprego por parte daqueles que agora entram no mercado de trabalho; variações na taxa de juro vão seguramente alterar os planos das empresas no que toca às suas decisões de investimento.

Todos estes exemplos ilustram a importância de conhecer a realidade macroeconómica, ou seja, de conhecer os valores globais ou agregados dos mais relevantes indicadores da atividade económica e também como estes indicadores podem estar ligados entre si ou envolvidos numa qualquer relação causa-efeito.

Para Malassise; Savalagio (2014, p 32), o desenvolvimento da macroeconomia se deu por intermédio da crise de 1929, e cujos “os agentes econômicos em especial o governo tem função bem definidas e diferenciadas”.

É comum fazer-se a distinção entre microeconomia e macroeconomia.

A primeira respeita ao estudo do comportamento dos agentes económicos, como as famílias e as empresas, e às relações de mercado que entre eles se estabelecem.

A macroeconomia debruça-se sobre a medição ou contabilização da realidade agregada; esta, na verdade, não é mais do que o resultado da conjugação das decisões individuais que a microeconomia estuda, mas algum cuidado é necessário quando se procura extrapolar as relações microeconómicas para uma escala de maior dimensão.

Há fenómenos agregados que só se concretizam precisamente por o serem, isto é, o comportamento coletivo não tem correspondência, tipicamente, com a simples soma ou a simples média dos comportamentos individuais – é esta constatação que serve de ponto de partida para justificar a necessidade de estudar a macroeconomia de modo autónomo, como corpo de conhecimento com especificidades próprias e com ferramentas e técnicas de análise que também lhe são próprias.

a. Carga Tributária Brasileira

De fato, a carga tributária brasileira é uma das mais elevadas de todo o mundo, ainda assim há o que argumentam que esta carga tributária é justa. Embora haja opiniões adversas, é inquestionável o elevado nível de tributos que são arrecadados aos cofres públicos, e com isso, a situação econômica e financeira das pessoas físicas e empresas, em muitos os casos são influenciadas pela arrecadação do fisco como, por exemplo, a falta de liquidez/dinheiro para pagamento das obrigações da empresa devido à alta tributação imposta pelo ente arrecadador. O governo brasileiro não pode deixar que a alta tributação inibisse o crescimento econômico, diminuindo a formalidade na geração de empregos, e fazendo com que a sonegação