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Fundamentos Filosóficos Da Educação

Artigo: Fundamentos Filosóficos Da Educação. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  25/5/2014  •  3.187 Palavras (13 Páginas)  •  523 Visualizações

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Introdução

Acredita-se que a Filosofia leva ao trabalho de pensar, refletir, raciocinar e, assim, despertar o senso crítico e, consequentemente, auxiliar a construir uma nova visão de sociedade, onde se pressupõe que a educação é a principal responsável pelas transformações da mesma. Desse modo, este trabalho visa pesquisar e compreender a importância e a contribuição da filosofia para a educação. Mais especificamente, consistem em apontar as características do pensamento filosófico, relatar a importância do ensino da Filosofia na escola e das dificuldades de implementação no currículo escolar e na sociedade.

Compreende-se que a educação está aberta a questionamentos. Por isso, acredita-se que a Filosofia é uma das muitas alternativas para se tentar pensar na educação como instrumento de transformação social.

Sendo assim, a área de abrangência do tema se situa no campo das ciências sociais, voltada para a educação, mais especificamente para a Filosofia da Educação.

O presente trabalho aponta, também, as contribuições e alguns limites da Sociologia da Educação de Pierre Bourdieu sobre as funções e o funcionamento social dos sistemas de ensino nas sociedades modernas.

Ao longo da história a escola tem reproduzido o sistema da racionalidade econômica, e isso tem levado a humanidade a um modelo de exclusão que aprofunda a assimetria entre os grupos e as sociedades humanas. Nós fomos educados na era da indústria, dentro do sistema industrial, onde a Industria Cultural participa ativamente da educação.

Em suma, compreende-se que não se educa somente para educar, mas também para realizar um fim: aperfeiçoar, despertar o homem para o mundo ou para sua liberdade, ajustar uma natureza, construir o progresso coletivo, inventar, entre muitas outras coisas. Daí, a filosofia de cada ser em si.

Fundamentos Filosóficos da Educação

Hoje, o grande desafio da educação, mais do que em qualquer outra época, é o diálogo e o desenvolvimento da capacidade argumentativa. A escola tem como maior desafio o ensinar a pensar, porque o mundo somente vai mudar se os nossos pensamentos mudarem.

Com efeito, entendemos que a filosofia é o meio pelo qual o homem se torna crítico, pois, é a partir do momento em que passa a pensar, refletir, analisar os conceitos da sociedade, que se vê como um membro com possibilidade de viver e de alterar o funcionamento desta. E, é somente assim que conseguimos expor idéias novas e interagir sobre o meio em que vivemos. Por conseguinte, não aceitamos exclusiva e unicamente o que nos é posto como certo a ser seguido. Sendo assim, quando começamos então, a filosofar, começamos também a ponderar a cotidianidade dos seres humanos.

A filosofia sempre esteve ligada à Educação, como ordem de pensamento que visa tornar o homem um ser preocupado em esclarecer e participar da realidade em que vive. Em tal caso, consideramo-la como sendo uma reflexão (radical, rigorosa e de conjunto) sobre os problemas reais apresentados no âmbito educacional. Então, com relação ao papel filosófico na educação, cabe salientar que, consiste também nessa reflexão sobre os problemas que a realidade educacional apresenta. Então, assim como na realidade social, na educacional o papel da filosofia é também o de despertar o senso crítico das pessoas.

A educação é uma questão que vem sendo debatida desde os tempos antigos até a atualidade, por filósofos e educadores, partindo do ponto que ela é responsável pelo processo de formação das faculdades intelectuais, morais e físicas do ser humano. Logo, exponhamos que o papel educacional da filosofia, se concentra no desenvolvimento do senso crítico, aumentando a consciência reflexiva do homem, dirigida a si e ao mundo.

A educação dentro de uma sociedade não se manifesta como um fim em si mesmo, mas sim, como um instrumento de manutenção ou transformação social.

Porquanto, necessita de meios que orientem os seus caminhos. Enfim, toda sociedade possui valores norteadores de sua prática educacional, logo, não é esta que estabelece os seus fins, mas a reflexão filosófica que se encontra dentro de determinada sociedade.

As dificuldades no ensino de Filosofia existente atualmente no cenário brasileiro são facilmente perceptíveis a partir de um simples contato com a realidade de sala de aula.

A falta de professores preparados para ministrar eficazmente as aulas de Filosofia é enumerada como fato determinante para a desvalorização da disciplina, bem como o descaso de muitos professores e da própria escola com a disciplina, julgando-a sem importância e até desnecessária, muitas vezes ao destinar professores de outras áreas para ministrarem as aulas de Filosofia por não ter docentes preparados, o que acarreta em aulas deficitárias.

O preconceito dos alunos está atrelado ao fato de muitos considerarem a disciplina de Filosofia como algo secundário e desnecessário, pouco prático e que ninguém é reprovado, e ademais as aulas se resumem à discussão de um pouco de tudo sem se chegar a nada. Tal preconceito está incutido na cabeça de muitos jovens, e este é um problema em que os professores de Filosofia têm de enfrentar e modificar esta concepção errônea que se tem da disciplina.

Pode-se dizer que uma aula de Filosofia acontece a partir da construção racional proposta pelo professor e assimilada pelos estudantes de forma que estes busquem construir os conhecimentos pelo exercício da razão, e para isto acontecer deve haver o interesse despertado pelo docente. Assim ocorrendo, a disciplina de Filosofia tende a tornar-se mais atrativa aos adolescentes e jovens, de forma que concilia plenamente sua própria especificidade e complexidade, pois por especificidade entende-se o objeto da Filosofia com seu caráter crítico e reflexivo, enquanto que a complexidade está ressaltada pelas inúmeras dificuldades na docência no cenário da educação básica brasileira, levantada nesta abordagem, que vai desde questões políticas até o contexto social, no qual se encontram envolvidos tanto professores quanto alunos.

Educação no Século XXI

A educação é considerada como o fato social, isto é, se impõe. Desta maneira a ação educativa permitirá uma maior integração do indivíduo e também permitirá uma forte identificação com o sistema social.

A pesar das profundas diferenças que separam as correntes sociológicas que se ocuparam da questão, e que não podem ser ignoradas, existe entre elas um ponto de encontro: a educação constitui um processo de transmissão cultural

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