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Gestao De Riscos E Governanca Corporativa

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Por:   •  22/6/2014  •  2.345 Palavras (10 Páginas)  •  385 Visualizações

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Fatec – Americana

Antonio Felipe Lopez

Diego Flores

Halister Fernando

Jean Emanuel Rodrigues de Lima Porto

Juliana Vicente dos Santos

Maílson Tomaz Neves

Messias Milan

Rafael Correia da Costa

Curso Asti Noturno – Turma B

Gestão de Riscos e Governança Corporativa

Americana

Junho de 2008

Sumário

1. INTRODUÇÃO 3

2. GESTÃO DE RISCOS E GOVERNANÇA CORPORATIVA NO MUNDO 4

2.1. LINHA DO TEMPO. 4

2.2. LEI SARBANES – OXLEY 6

2.2.1. Requisitos da lei 6

2.2.2. Seção 404 7

3. GESTÃO DE RISCOS E GOVERNANÇA CORPORATIVA NO BRASIL 7

4. CONCLUSÃO. 9

5. REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS. 9

6. ANEXO 1: EXEMPLO DE RELATÓRIO GESTÃO DE RISCOS E GOVERNANÇA CORPORATIVA 10

Gestão de Riscos e Governança Corporativa

1. Introdução

A gestão de riscos estuda as probabilidades de ocorrência de eventos de risco em uma empresa ou corporação, baseando - se em levantamentos estatísticos e mapeamento de possíveis mudanças no cenário onde a empresa atua. Tem como objetivo assegurar o bom andamento dos negócios e da corporação.

Antigamente associávamos estas avaliações aos ativos financeiros (seguros, créditos, taxas de cambio, empréstimos, etc.), comerciais, de recursos humanos e jurídicos de uma empresa, mas atualmente passou-se a avaliar os riscos operacionais associados à tecnologia da informação.

O processo de gestão de riscos auxilia na implantação do sistema de governança corporativa, são assuntos extremamente ligados. Segundo o site Wikipédia, governança corporativa é o conjunto de processos costumes, políticas, leis, regulamentos e instituições que regulam a maneira como uma empresa é dirigida, administrada ou controlada. Em outras palavras, ela regula o relacionamento entre os acionistas, a alta administração e o conselho de administração.

Nos anos 90, acionistas dos Estados Unidos iniciaram um movimento para criação de novas regras contra os abusos da diretoria executiva das empresas, da inércia de conselhos de administração e das omissões das auditorias externas. Assim surgiu a governança corporativa.

A boa governança corporativa faz com que os proprietários estejam mais seguros quanto ao comportamento do seu executivo, e proporciona também a gestão estratégica da empresa. A propriedade sobre a gestão esta assegurada pelo Conselho de Administração, a Auditoria Independente e o conselho Fiscal.

Empresas que optam pela boa governança corporativa adotam como linhas mestras a transparência, a prestação de contas, a equidade e a responsabilidade corporativas. As empresas que não aplicam estas regras podem fracassar pelos abusos de poder, erros estratégicos e fraudes.

2. Gestão de Riscos e Governança Corporativa no Mundo

A adoção da governança e gestão de riscos tem se expandido nos países desenvolvidos e em países em desenvolvimento. Não há um acordo em relação a correta prática de governança no mercado mundial, existem diferenças em estilo estrutura, enfoque, cultura e história, mas todas se baseiam nos princípios de transparência, independência e prestação de contas (accountability) para atrair os investimentos estrangeiros em seus países.

Para ganhar a confiança e garantir a segurança dos investidores os países criaram em suas empresas, regras e leis para regular e proteger os acionistas, um conselho de administração atento aos interesses dos stakeholders (partes interessadas como acionistas, os empregados, clientes, fornecedores credores, governos, entre outros), auditoria independente, processo justo de votação em assembléias e transparência nas informações.

Nos países precursores da governança (EUA e Reino Unido), os mercados de capitais atingiram grande pulverização do controle acionário das empresas. Já Alemanha e Japão, as instituições financeiras participaram de forma importante no capital social das indústrias, portanto, ativas na administração dos negócios.

2.1. Linha do tempo.

• Em 1992 houve a publicação do Relatório Cadbury, que foi o primeiro código de governança corporativa. Foi elaborado por uma comissão coordenada por Sir Adrian Cadbury.

A GM divulga suas “Diretrizes de Governança Corporativa”, e foi considerado o primeiro código elaborado por uma empresa.

• Em 1994, O Calpers (California Public Employees Retirement System), realizou uma pesquisa e apontou que mais da metade das 300 maiores empresa dos EUA desenvolveram seus próprios manuais de governança corporativa.

• Em 1997, a Bolsa de Frankfurt, Alemanha cria um novo mercado (Neue Markt). A Federação Japonesa das Organizações Econômicas lança relatório com recomendações sobre governança corporativa. E em setembro ocorre a crise asiática, ocasionada pelas más práticas de governança corporativa.

• Em Julho de 1998 é lançado o relatório britânico produzido pelo Comitê Hampel, intitulado Combined Code. O Japão também cria seu relatório baseado no modelo britânico.

• Em 1999, o grupo de governança corporativa da OCDE consolida os Principles of Corporate Governance, contendo diretrizes e recomendações sobre as boas práticas de governança.

• Em 2000, o Banco Mundial e Mckinsey divulga que investidores estão dispostos a pagar entre 18% a 28% a mais por empresas com governança.

• Em novembro de 2001, é divulgado ao mundo os problemas de fraude contábil na Enron (Companhia de Energia).

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