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Gestão De Marcas

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Por:   •  8/12/2014  •  3.096 Palavras (13 Páginas)  •  171 Visualizações

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Histórico da Empresa

Tudo começou quando o português José Antônio Coxito Granado foi convidado para dirigir a então já tradicional botica de Barros Franco, que havia sido fundada em 1836. Era uma loja simples, com apenas duas portas e pequenas prateleiras. Em 1869, ele fez uma proposta de compra da botica, negócio que se concretizou em janeiro de 1870, após o pagamento de sete contos de réis. Nascia, então, a Casa Granado. O estabelecimento ficava localizado na Rua Direita no centro da cidade do Rio de Janeiro, uma das mais movimentadas da época. Como não era farmacêutico, ele ajudou a formar seu irmão, João Antônio, que passou a ser o profissional responsável pela farmácia. Em seus primórdios, a pequena farmácia manipulava produtos com extratos vegetais de plantas, ervas e flores brasileiras, cultivadas no sítio do seu fundador, em Teresópolis. Além desses medicamentos, ele ainda importava produtos da Europa e adaptava suas fórmulas para os padrões e as necessidades dos brasileiros e daqueles que aqui moravam.

A qualidade e eficácia desses produtos logo tornaram a farmácia uma das fornecedoras oficiais da Corte. Desta aproximação com a Família Imperial, nasceu a amizade com Dom Pedro II que, em 1880, conferiu à GRANADO o título de Farmácia Oficial da Família Real Brasileira. Nesta época a farmácia ostentava o título de Imperial Drogaria e Pharmacia de Granado & Cia. e trazia o brasão do Império inscrito nos frascos de seus remédios. Em 1903, João Bernardo Granado, irmão de Coxito, criou o famoso polvilho anti-séptico, produto mais antigo e ícone da marca GRANADO. Sua fórmula, que teve registro aprovado por Oswaldo Cruz, já que ele era “chefe” da Inspetoria Geral de Saúde, permanece praticamente inalterada até os dias de hoje.

No período republicano, a GRANADO manteve seu status e conquistou, entre outros, o jurista Rui Barbosa, Francisco Pereira Passos e o abolicionista José do Patrocínio. Em 1912, a farmácia expandiu suas instalações para um prédio localizado na Rua do Senado, onde hoje ainda funciona uma das suas fábricas. Novos produtos também surgiram: os sabonetes de enxofre e glicerina. A primeira filial da farmácia foi inaugurada em 1930, na Rua Conde de Bonfim, no bairro da Tijuca. No início da década de 40, o então Laboratório Chimico-Pharmaceutico Granado era considerado um dos maiores da América do Sul e um dos mais respeitados estabelecimentos do gênero do Brasil.

Nas décadas seguintes a GRANADO viveu praticamente de dois produtos: polvilho anti-séptico, que em 1958 atingiu a marca de 1 milhão de frascos vendidos, e os sabonetes de glicerina. A história da GRANADO começou a ser reescrita em 1994 quando a empresa, então comandada por Carlos Granado, neto do fundador, foi vendida por US$ 8 milhões para o empresário inglês Christopher Freeman, um ex-executivo do Bank Boston. A partir deste momento a GRANADO gradativamente abandonou a manipulação de medicamentos e passou a focar seus esforços nos produtos industrializados. Com isso, produtos diferenciados foram desenvolvidos e lançados no mercado, como por exemplo, a Linha Bebê, desenvolvida especialmente para cuidar da pele delicada dos bebês; e a Linha Pet (colônia, sabonete, xampu e condicionador), focando exclusivamente o mercado de animais. Ainda nesta década, a empresa foi pioneira na fabricação de sabonetes 100% vegetais com extratos de ervas, flores e frutas naturais do Brasil.

No final de 2004 a empresa adquiriu a tradicional marca PHEBO, que estava esquecida num canto do portfólio da americana Sara Lee. Fundada em 1930, a marca PHEBO possuía uma história de tradição similar a da GRANADO e uma ligação especial com muitos brasileiros que cresceram utilizando o sabonete. Três anos depois, novos produtos da marca PHEBO começaram a ser desenvolvidos: a linha Isabela Capeto, colônias e velas perfumadas.

Neste período a GRANADO passou por um reposicionamento de mercado, resgatando toda sua tradição, modificando sua identidade visual, desde o logotipo até as embalagens dos produtos; criou exclusivos e sofisticados kits para presentes; desenvolveu produtos com maior valor agregado (esfoliantes, manteigas corporais, velas perfumadas, brilhos labiais, difusores de ambientes, entre outros); realizou parcerias com hotéis cinco estrelas para sofisticar a marca e atingir um público de maior poder aquisitivo; além de implantar um novo padrão de decoração em suas farmácias (agora chamadas de lojas) e inaugurar novas unidades em São Paulo e Brasília. A nova decoração de suas lojas tinha a intenção de resgatar a tradição da marca, criando um ambiente de botica dos anos de 1920: mesa de manipulação utilizada para expor lançamentos e itens no centro da loja; móveis clássicos e originais; balanças, placas, embalagens antigas e fotos para compor o ambiente; extinção do balcão; tapete central de ladrilho hidráulico para remeter ao passado; e adição de pias para gerar a experimentação de sabonetes e esfoliantes. Além é claro da presença de farmacêuticos para tirar qualquer dúvida sobre os ingredientes e a utilização dos produtos.

Análise do portifólio de produtos

A empresa possui 15 categorias e 258 produtos, destinadas ao tratamento estético corporal e facial, com abrangência aos gêneros masculino e feminino, e faixa etária acima dos 25 anos.

Visando atingir todas as necessidades do seu público alvo a marca possui linhas destinadas a Bebês, Esportistas, Pets e Personagem Específico.

Também conta com linhas de matérias primas, períodos sazonais, estilo de vida específicos e uma linha de acessórios exclusivos da marca.

Devido a variedade de linhas a marca possui pouca profundidade de produtos, chegando a oferecer no máximo 6 tipos de sabonete líquido dentro da linha Terrapeutics.

A empresa busca criar uma conexão dos produtos para o corpo e o ambiente, a fim de promover bem-estar e equilíbrio entre o corpo e a mente.

Análise do Brand Equity da Marca

A empresa é reconhecida pela sua tradição e contribuição no segmento de Farmácia.Atuando há 144 anos, foi pioneira no desenvolvimento de diversos produtos sobretudo numa época em que a indústria farmacêutica não era tão evoluída, alguns dos produtos desenvolvidos no século passado continuam sendo produzidos hoje e com pouca alteração na fórmula original

Com faturamento estimado em R$ 200

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