Gestão Do Conhecimento

1 - TEXTO AUTORAL

INTRODUÇÃO

A Gestão do Conhecimento possibilita uma maior compreensão para lidar com os conflitos, a organização tendo maior capacidade para identificar e transmitir conhecimentos relevantes aos seus colaboradores. Mas não há uma única definição da palavra conhecimento. A palavra conhecimento tem vários significados como: informação, conscientização, saber, cognição, percepção, ciência, experiência, competência, habilidade, capacidade, aprendizado, etc. Segundo Choo (1998) conhecimento é definido como a informação transformada, pelo uso da razão e reflexão em crenças; é construído através do acúmulo de experiência.

A globalização é fato consumado e nada é capaz de detê-la. Mudam-se os costumes e hábitos e o mundo torna-se um grande mercado consumidor. As vantagens competitivas para as organizações efetivamente vem sendo aplicada constantemente no dia a dia.

De acordo com o teórico organizacional Nonaka (2001), apenas o conhecimento é fonte segura para a vantagem competitiva neste mundo de grandes incertezas.

A Sociedade do Conhecimento elevaram o paradoxo, de algo a ser eliminado e evitado, para algo ser aceito e cultivado. O conhecimento ainda pode ser dividido em dois grupos, o tácito e o explícito. O conhecimento tácito é mais difícil de ser compartilhado, pois está incorporado à experiência pessoal e dependem de fatores intangíveis como valores e crenças individuais. O conhecimento explícito é aquele que pode ser exteriorizado através da linguagem formal e que se encontra expresso na forma de manuais, instruções, expressões matemáticas e etc.

São varias as abordagens para o tema “Gestão do Conhecimento”. Porém, é inegável o caráter abrangente do termo em si. Para Bukowitz e Williams (2002), “a gestão do conhecimento é o processo pelo qual a organização gera riqueza, a partir do seu conhecimento ou capital intelectual”. Santos ET al. (2001) cita “a gestão do conhecimento é um processo corporativo, focado na estratégia empresarial e que envolve a gestão das competências, a gestão do capital, a aprendizagem organizacional, a inteligência empresarial e a educação corporativa”.

Nonaka e Takeuchi em 1997 desenvolveram a conhecida “espiral do conhecimento” que tenta explicar como funciona o processo de transformação do conhecimento dentro das organizações. Segundo os autores este processo se divide em quatro etapas conforme exposto a seguir:

Socialização- conhecimento das experiências.

Externalizaçao- conversão do conhecimento tácito e explicito.

Combinação- sistematização dos conceitos.

Internalização- incorporação do conhecimento tácito e explicito.

Assim os gestores que tem o foco na Gestão do Conhecimento têm um importante papel de manter as pessoas informadas permanentemente para a discussão e o compartilhamento de ideias para que toda a organização cresça, com isso tendo um elevado grau no mercado competitivo.

O elevado grau de competitividade das organizações pede meio que em forma de esforço, de imposição mesmo que as empresas busquem o conhecimento.

Faz-se necessário difundir o conhecimento e propagar como quem transmite um vírus, torna-se essencial para a sobrevivência no mercado dos negócios. A chamada inovação, Taz consigo uma exigência de busca incansável pelo “Saber mais”, uma busca constante pelo querer crescer no mercado de negócio, a tecnologia como exemplo nos mostra meio que gritante isso a cada dia, entrou tão animosamente em curso para aprimorar nossos conhecimentos tecnológicos e quando ao fim deste seis meses possivelmente nesta mesma área cursada, nos deparamos com outros tantos cursos que nos trazem algo novo, o aprender é eterno e que na gestão do conhecimento isso é claro, podemos partir do principio que aprendermos em livros, cursos, em computadores, mas que aprendemos o tempo todo com o colega de trabalho.

Ao ensinar uma colega de trabalho um chá para garganta me surpreendeu, no termino da conversa ela já o estava fazendo e me ensinou um riquíssimo remédio em qualidades para osteoporose. O conhecimento é uma via de mão dupla, não dá pra guardá-lo em nós, pois ele se tornaria rapidamente obsoleto, parece uma divisão de multiplicação, parece que quanto mais passamos aquilo que aprendemos mais obtemos lucro em conhecimento vindo do outro, até mesmo pelo óbvio, uma professora ensinava algumas alunas a tocar saxofone e com o passar do tempo às alunas hoje o toca melhor do que a professora ao ponto de passar umas “manhãs”. A tecnologia nos indica a ir à busca do conhecer e saber mais, se torna até interessante por que se torna o famoso jogo da vida, pois é o dia a dia com entusiasmo e busca pelo conhecimento, que nos torna mais competitivos. Em uma grande empresa, esses valores contam absurdamente a diferença extrema de alguém que saber conversar, se relacionar, transmitir bem todo seu conhecimento, daquele que timidamente mal consegue balbuciar seu nome em uma entrevista.

Não obstante ao conhecimento trocado de indivíduo a indivíduo, falaremos do espiral do conhecimento: Socialização, quando naturalmente troca-se conhecimento com o próximo lembrando, este é conhecida como tácito, nem sempre é trocado por palavras, só ao observar os colegas em ação, aprendemos.

Externalização, onde faz a transformação do conhecimento tácito em explícito, quando está informação adquirida é passada para o grupo como, por exemplo, um gerente ensina para o grupo algumas regras.

Combinação é o conhecimento explícito para explícito, quando pegar as regras ensinadas ou impostas como aprendizado pelo gerente e a coloca em pratica na empresa, passa do grupo que aprendeu para a organização em um todo. E por fim internalização é transformação do conhecimento explicito para tácito, os próximos indivíduos que adentrem a empresa se veem de certa forma obrigada a adquirir aquele padrão já exercitado pelos colaboradores atuais e obedecendo aos manuais de conduta.

Conheceremos agora o conceito de cluster vindo também da expansão do conhecimento. Nesta troca de conhecimento e aprendizado, tanto tácito como o explícito chegamos ao cluster. Quando duas empresas ou mais podem esta dividindo algumas despesas para que ache uma maior economia. O cluster nasce do interesse em comum de amenizar e dividir as despesas, como frete, fornecedores, etc. A princípio o cluster assusta, pois não dá pra compreender empresas que naturalmente competem entre si, cooperarem entre si, mas é