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Gestão Industrial

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Por:   •  29/10/2013  •  1.687 Palavras (7 Páginas)  •  199 Visualizações

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AMANDA SILVA MARINHO

GESTÃO INDUSTRIAL

Trabalho interdiciplinar apresentado ao Curso de Ciências Contábeis da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná.

Salvador

2013

A contabilidade industrial surgiu quando algumas empresas resolveram fabricar seus produtos em grande escala, pois até aquele momento os produtos eram fabricados em suas próprias casas sem nenhum custo adicional em pequenas quantidades. Foi ai que no século XVIII se deu a revolução industrial, a partir daí a produção passou a ser mecânica com padrão de qualidade e em larga escala de produção. Surgindo logo após, outro problema, como calcular os custos desses produtos? Mas, somente no século XIX que a contabilidade de custo evoluiu. Dessa forma apareceram alguns critérios para que a contabilidade fosse melhor compreendida; a divisão entre custos e despesas: o significado de gastos, perdas etc...Varias técnicas de custeio foram criadas.

A empresa Industrial Holandesa Ltda., fabrica e comercializa Bombons e barras de chocolate, solicitou uma consultoria no que diz respeito a formação dos custos e preço de venda dos seus produtos. Para que possamos entender o processo de custeio temos que separar o que faz parte do custo de um produto. Tudo que faz parte da produção desse produto, que tenha uma unidade de medida como KG, METRO, HORAS e podem dar equivalência a fabricação desse produto é custo direto, sendo agregado automaticamente aos custos do mesmo. Os custos indiretos são aqueles que temos que fazer um rateio entres os produtos, pois, não temos medidas exatas de quanto foi gasto em cada produto, como o aluguel da fabrica, custos com chefias, depreciação da máquinas e outros. Esse processo de rateio é chamado de arbitrário, pois ele não tem uma forma precisa para se fazer essa divisão. De acordo como cada produto se comporta, desde a sua fabricação até a sua venda é que será avaliada a melhor forma desse rateio.

No Brasil o método mais utilizado de custeio é o por absorção, onde todos os custos (diretos e indiretos, fixos e variáveis) são somados ao custo final do produto, algumas características do custeio por absorção:

1. Engloba os custos totais: fixos, variáveis, diretos e/ou indiretos.

2. Necessita de critério de rateios, no caso de apropriação dos custos indiretos (gastos gerais de produção) quando houver dois ou mais produtos ou serviços.

3. É o critério legal exigido no Brasil. Entretanto, nem sempre é útil como ferramenta de gestão (análise) de custos, por possibilitar distorções ao distribuir custos entre diversos produtos e serviços, possibilitando mascarar desperdícios e outras ineficiências produtivas.

4. Os resultados apresentados sofrem influência direta do volume de produção.

Já vimos até o momento o processo de custeio na fabricação dos produtos. Se todos os produtos forem acabados ao final de cada período, todos os custos serão somados e divididos pela quantidade produzida, saberemos assim o preço unitário, sendo transferidos para conta estoque de produtos acabados.

Só que em alguns casos, o processo de produção não é completo no período, e os gastos com esses produtos não acabados, serão passados para o próximo período. Então vamos ver como custeamos esses produtos não acabados.

Se a empresa industrial Holandesa Ltda., deveria produzir 10.000 Bombons , mas ao final do período apenas 8.000 foram concluídos e 2.000 ficaram 50% acabadas, como faremos esse calculo? Usaremos uma formula .

Unidades Equivalentes = nº de unid. parcialmente concluídas X Percentual de conclusão

EX; 2.000 X 50% = 1.000

Logo, 8.000 que foram totalmente concluídos + 1.000 em processo de conclusão = 9.000 Equivalente total de produção

As 9.000 unidades irão para conta de produtos acabados e as 1.000 unidades restantes irão para conta de produtos em elaboração.

Sendo assim no próximo período essas 2.000 unidades voltam para serem acabadas, só que já foram computadas 50% do seu valor.

Como vimos anteriormente, sabemos como calcular o preço de custo. Mas, para colocarmos um produto no mercado, temos que incluir os impostos, as despesas administrativas o frete e o lucro da empresa, isso tudo não estão incluso nos custo de produção, isto é, calcular o preço de venda desse produto.

Apesar de parecer simples esse calculo com toda esse globalização o gestor tem que ter bastante cautela para a formação do preço de venda, analisar o mercado com os preços da concorrência, algumas regulamentações governamentais que mudam de acordo com a localidade e até a preferencia do consumidor entre outras. Embora existam diversos métodos, vamos mencionar o preço de venda com base nos custos e com base no mercado.

O preço de venda com base nos custos é baseado em uma margem conhecida como Mark-up. Consiste na aplicação de um índice sobre o custo de um bem ou serviço para formação do preço de venda, com a finalidade de cobrir os custos das contas geradas pela produção:

- impostos sobre venda;

- taxas variáveis sobre vendas;

- despesas administrativas fixas;

- despesas de vendas fixas;

- custos indiretos de produção fixos;

- lucro.

Contudo, se esse preço que foi estipulado sobre os custos não for competitivo com o mercado, se a oferta for grande, os consumidores vão influenciar nos preços. Nesse caso os preços terão que ser reformulados e o mercado acaba ditando os preços. Dessa forma os custos deixam de ser a base e passam a ser o resultado.

O que seria CUSTO + LUCRO = PREÇO DE VENDA

Passa a ser PREÇO DE VENDA – LUCRO = CUSTO

Para sabermos a margem de lucro de um produto, temos primeiro que calcular a margem de contribuição desse produto. Margem de contribuição

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