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HOMEM E SOCIEDADE

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Por:   •  28/9/2014  •  1.324 Palavras (6 Páginas)  •  284 Visualizações

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Introdução

A Antropologia é o estudo do homem como ser biológico, social e cultural. Sendo cada uma destas dimensões por si só muito ampla, o conhecimento antropológico geralmente é organizado em áreas que indicam uma escolha prévia de certos aspectos a serem privilegiados. Além disso, podemos utilizar termos como Antropologia, Etnologia e Etnografia para distinguir diferentes níveis de análise ou tradições.

Qualquer que seja a definição adotada é possível entender a antropologia como uma forma de conhecimento sobre a diversidade cultural, isto é, a busca de respostas para entendermos o que somos a partir do espelho fornecido pelo “Outro”; uma maneira de se situar na fronteira de vários mundos sociais e culturais, abrindo janelas entre eles, através das quais podemos alargar nossas possibilidades de sentir, agir e refletir sobre o que, afinal de contas, nos torna seres singulares, humanos.

Homem e Sociedade

O ser humano é essencialmente gregário e social. Em geral, o indivíduo vive desde o seu nascimento até à morte pertencendo sempre a um ou mais grupos sociais da sociedade em que vive. A pessoa vive sempre rodeada dos seus semelhantes com quem se relaciona de acordo com relações econômicas e sociais estabelecidas pela sociedade.

Em todas as sociedades, estejam elas numa fase primitiva ou tecnologicamente avançada, podem observar-se certos padrões de organização social baseados no ambiente físico e na estrutura econômica. Entendo assim por sociedade como um grupo grande de indivíduos que são dependentes entre si e que partilham uma identidade coletiva, as mesmas línguas e a mesma cultura.

A sociabilidade, ou a capacidade de viver, sobreviver e existir em coletividade parece ser uma das melhores caracterizações do Homem. Diferentemente do que ocorre com outras espécies, o Homem não se associa por instinto, mas por vontade. O Homem não é dependente, mas senhor da sociedade; não está nela devido aos instintos, mas por que assim o quer.

A Sociedade é a Imagem do Homem

O aperfeiçoamento da Humanidade depende do aperfeiçoamento de cada um dos indivíduos que a formam. Enquanto as partes não forem boas, o todo não pode ser bom. Os homens, na sua maioria, são ainda maus e é, por isso, que a sociedade enferma de tantos males. Não foi a sociedade que fez os homens; foram os homens que fizeram à sociedade.

Quando os homens se tornarem bons, a sociedade tornar-se-á boa, sejam quais forem às bases políticas e econômicas em que ela assente. Dizia um bispo francês que preferia um bom muçulmano a um mal cristão. Assim deve ser. As instituições aparecem com as virtudes ou com os defeitos dos homens que as representam.

Teixeira de Pascoaes, in "A Saudade e o Saudosismo”.

Cultura

A antropologia cultural dedica-se primordialmente ao desenvolvimento das sociedades humanas no mundo. Estuda os comportamentos dos grupos humanos, as origens da religião, os costumes e convenções sociais, o desenvolvimento técnico e os relacionamentos familiares. Um campo muito importante da antropologia cultural é a lingüística, que estuda a história e a estrutura da linguagem. A lingüística é especialmente valorizada porque os antropólogos se apóiam nela para observar os sistemas de comunicação e apreender a visão do mundo das pessoas.

A criação desta disciplina reflete em parte uma reação contra a noção antiga de oposição entre "cultura" e "natureza", segundo a qual alguns humanos vivem num "estado natural" (de pura natureza). Antropólogos argumentam que a cultura é "natureza humana" e que todas as pessoas têm a capacidade de classificar experiências, codificar classificações simbolicamente e transmitir tais abstrações. Desde que a cultura é aprendida que pessoas vivendo em diferentes lugares têm diferentes culturas. A cultura é a personalidade de um povo.

Uma cultura não é um todo social estático ou amorfo; pelo contrário, é uma unidade dinâmica que está sempre em contínua evolução, pela quais mudanças sociais estruturais estão em gestação permanente.

Franz Boas

Franz Boas (Minden, 9 de julho de 1858 — Nova Iorque, 21 de dezembro de 1942) foi um antropólogo teuto-americano.

Diferente dos evolucionistas que dominavam a Antropologia em seu princípio, Boas argumentava que em contraste com o senso comum, raças distintas

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