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Higiene Ocupacional

Por:   •  16/4/2024  •  Trabalho acadêmico  •  728 Palavras (3 Páginas)  •  18 Visualizações

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No vídeo podemos aprender que a Higiene Ocupacional é um estudo relativamente recente, porém como é mostrado na história da humanidade os grandes estudiosos já abordavam/observaram as doenças desenvolvidas decorrente a atividade laboral das pessoas da época, citando até o uso de equipamento de proteção para amenizar a exposição ao agente contaminante. É citado também Bernardino Ramazzini, no período da Revolução Industrial, foi o precursor e considerado o pai Medicina do Trabalho, publicou o livro “De Morbis Artifcum Diatriba” no qual ele aborda os riscos relacionados as profissões com base nas próprias observações.

“Importante pontuar, uma questão fundamental que os profissionais que atuam na área de saúde e segurança do trabalho devem ter é a curiosidade, não ficar satisfeito com a superficialidade dos fatos, é necessário sempre buscar o motivo real de ocorrer algum fato”, nessa fala o sr. Miranda se refere ao acidente/doenças relacionadas ao trabalho citou que antes era somente abordado ato e condições inseguras, no qual hoje não é ou não deveria ser algo praticado, e sim preciso imergir nas questões pra entender a fundo as causas, assim podemos compreender de forma mais clara e fazer o nexo causal necessário.

Em 1910 a Alice Hamilton, criou um novo campo da Medicina trazendo a questão da doença industrial, além de ser também pioneira da sistematização da Higiene Ocupacional partindo do reconhecimento dos riscos, da avaliação e medidas de controle.

Em 1970 foi criado a OSH um órgão norte americano no qual era um novo sistema de relato de doenças e lesões ocupacionais, a maioria eram doenças de pele e após 1980 começa a ser diagnosticado doenças relacionadas a movimentos repetitivos, então surge nesse período estudos mais aprofundados relacionados à doenças  que não são de fácil diagnostico, ou seja, doenças que ainda não existia o nexo causal, como os contaminantes atuavam na saúde do trabalhador após longos anos de trabalho exposto, assim foi construído esse conhecimento que facilita os estudos e melhorias no campo de atuação da Higiene Ocupacional.

Podemos observar que a Higiene Ocupacional não é um estudo tão distante em relação ao tempo, além disso vemos também que é de certa forma complexa, pelo fato da doença surgir após longos períodos exposição, simplesmente pelo fato dos riscos não serem visíveis. Demonstrar a ideia, de um risco invisível e a necessidade de controlar para evitar doenças futuras é um desafio dos profissionais da área, além de compreender a responsabilidade do empregador e do governo que deveriam atuar de forma efetiva para amenizar esses efeitos. É nítido que no Brasil não existe essa cultura de responsabilizar do processo produtivo e dos riscos presentes, observamos isso quando acontece algum acidente e o trabalhador é indenizado ou o trabalhador recebe um percentual na folha de pagamento referente ao agente que ele é exposto, ou seja, ele ‘vende’ sua saúde.

No setor de Higiene Ocupacional, desde o início de sua atuação e para         que haja êxito é importante que a avaliação do ambiente de trabalho seja feita de forma qualitativa a princípio, pois assim é poupado até financeiramente uma avaliação quantitativa, então pode se propor medidas de controle e só depois ser realizada uma avaliação quantitativa se necessário. Porém quando é realmente necessária uma avaliação quantitativa é preciso ter parâmetros, dessa forma surgiram diversas associações que desenvolveram recomendações limite de exposição e listas de concentração máxima.

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