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Historia Mc

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Por:   •  22/4/2014  •  2.747 Palavras (11 Páginas)  •  302 Visualizações

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Estudo de Caso McDonald’s

A marca McDonald’s se tornou sinônimo de alimentação rápida, ou como preferem os americanos, Fast Food. A maior rede deste tipo de alimentação é um dos símbolos do capitalismo e do estilo de vida americano no mundo. A marca se tornou tão conhecida que a prestigiosa revista The Economist utiliza seu principal sanduíche, o Big Mac, para fazer comparações do poder de compra entre os países. O McDonald’s pode até desaparecer algum dia, mas sua cultura estará implantada para sempre no mundo.

A história

A história da transformação do McDonald’s na maior rede de alimentação rápida do mundo começou em 1937 quando os irmãos Richard (Dick) e Maurice (Mac) McDonald resolveram abrir um modesto restaurante no sistema Drive-In na cidade de Arcádia, estado da Califórnia, para vender cachorro- quente. Pouco depois, em 1940, eles se mudaram para a cidade de San Bernardino, também na Califórnia, onde abriram um restaurante com o nome de McDonald’s BAR-B-Q na famosa Rota 66.

Foram realizadas algumas inovações durante o início da lanchonete, como por exemplo, substituição de todos os utensílios – talheres, copos, pratos – por embalagens descartáveis; visitação pública de sua cozinha, onde os clientes podiam ver a impecável higiene e limpeza; e uma nova forma de produção dos sanduíches com a reformulação do cardápio, que passou a ser bastante enxuto, e dos alimentos preparados com base em uma linha de montagem.

O McDonald’s decidiu cedo a respeito do que faria e do que não faria por seus clientes – uma característica comum de muitas organizações de atendimento bem dirigidas. O imperativo é expresso internamente como “QSC&V”: qualidade, serviços, limpeza (cleanliness) e valor. O sistema de preparação e entrega da comida é baseado em técnicas de linha de montagem: frite uma ou duas dúzias de hambúrgueres por vez, decore-os da mesma forma, embrulhe-os e os mantenha em um lugar aquecido, para que os clientes possam ir até o balcão ou drive-thru, comprar e sair depressa.

O Drive-Thru é uma extensão de um restaurante McDonald’s que permite ao cliente receber seus produtos com a mesma cortesia e rapidez oferecidas no balcão, mas com a comodidade de não ter que sair do carro para receber seu pedido. Tanta comodidade facilita muito a vida de famílias com crianças e idosos, especialmente em dias frios ou chuvosos, e também dos jovens que buscam uma refeição para restaurar as forças depois das festas.

Como sistema de atendimento privilegia a velocidade, ele tem que acomodar clientes em grandes quantidades, o que significa que os gerentes de lojas estão constantemente tentando manter um equilíbrio entre a qualidade e a quantidade. Preparar lanches demais, com muita antecedência, eles estarão com o gosto diferente. Preparar poucos e os clientes se amontoarão nos caixas formando filas imensas. Sim, você pode insistir para que o seu pedido seja preparado enquanto você espera, mas de novo terá que esperar. Esperar não é definitivamente, com o McDonald’s.

O cardápio tinha sido reduzido para 9 itens, incluindo hambúrguer, cheeseburguer, milk-shake, batata- chip, refrigerantes, cafés e pedaços de torta, se tornando um grande sucesso, cuja fama era espalhada

rapidamente através do boca a boca. No ano seguinte as famosas French Fries (as batatas-fritas como conhecemos hoje) estrearam no cardápio da rede. Nesse momento também surgiu, mesmo que de forma indireta, o famoso M amarelo: para chamar a atenção dos motoristas ainda quando estivessem longe, a arquitetura do prédio dispunha de dois grandes arcos amarelos de neon.

A história do pequeno negócio começou a mudar em 1954 quando o vendedor de máquinas de bater milk-shake, um sujeito chamado Ray Kroc, ficou fascinado com a popularidade e estilo do restaurante McDonald’s durante uma visita comercial. Ray Kroc juntou suas economias e propôs aos irmãos McDonald a franquia do nome da família para a abertura de outro restaurante que funcionasse nos mesmos moldes. Estava nascendo uma revolução na indústria e nos hábitos alimentares mundiais.

Um ano depois, Ray Kroc já tinha montado uma rede com mais de 20 restaurantes espalhados pelo território americano. Em 1958 completava a venda de mais de 100 milhões de hambúrgueres. No início dos anos 60, sua dedicação aos estabelecimentos era total, e logo ele se cansou da letargia dos irmãos McDonald. Com a ajuda de um investidor desembolsou US$ 2.7 milhões e comprou a parte dos irmãos no negócio, que renomearam seu restaurante original para “The Big M” (O Grande M). Mas Kroc levou-o à falência, mais tarde, construindo um McDonald’s à apenas uma quadra ao norte. Em 1962, o restaurante da rede localizado na cidade de Denver no Colorado foi o primeiro a disponibilizar lugares para sentar internamente, oferecendo aos seus clientes cadeiras e mesas. Em 1967, com quase mil restaurantes funcionando nos Estados Unidos, iniciava sua escalada internacional inaugurando uma unidade na cidade de Richmond, no Canadá, e outra em Porto Rico. No ano seguinte o atual design dos restaurantes, com teto mansard (pequeno telhado ao redor do restaurante) e mesas do lado interno, foi introduzido como padrão em toda rede.

O grande campeão

O sanduíche símbolo da rede foi criado no mês de agosto de 1967 por Jim Delligatti, um franqueado do McDonald’s da cidade de Pittsburgh, na Pensilvânia, que se inspirou em um sanduíche de um concorrente chamado Big Boy. O tal sanduíche continha dois hambúrgueres de carne separados por uma terceira e central fatia de pão, condimentado com alface, picles, cebola, queijo e maionese. A partir de uma receita própria, ele tinha como objetivo atrair consumidores adultos, surgindo assim o sanduíche mais famoso do mundo: dois hambúrgueres, entre três fatias de pão e duas rodelas de picles, vendido à US$ 0.45.

Sucesso imediato, já no ano seguinte o Big Mac respondia por 19% das vendas da rede e passou a fazer parte do cardápio oficialmente. Sua primeira incursão no exterior foi ainda nesse ano, quando começou a ser vendido no Canadá. Em 1998, a localidade de Irwindale, no estado da Califórnia, foi denominada “Capital do Big Mac”, depois que um estudo revelou que cada habitante comia em média 337 sanduíches ao ano. Atualmente a rede vende mais de 1.5 bilhões de Big Mac a cada ano. Depois dos americanos, são os japoneses os maiores fãs do hambúrguer duplo. O Big Mac é o único item que pertence ao cardápio de toda a rede, possuindo o mesmo nome em todos os países.

O famoso sanduíche presente em todos os países onde a rede opera virou até índice econômico. A revista britânica The Economist

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