Histórico Do Bairro Centro

Faculdade da Amazônia Ocidental

Arquitetura e Urbanismo

Amanda Guedes

Érika Jardim

Gamarra Eleamen

ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DO DIAGNÓSTICO SÓCIOECONÔMICO DO BAIRRO CENTRO DA CIDADE DE RIO BRANCO-AC

Rio Branco

2014

Introdução

História e Mapeamento do Bairro

O surgimento da cidade Rio Branco tem sua origem no local onde foram edificadas as antigas instalações do histórico Seringal Empresa, fundado pelo cearense e desbravador Neutel Newton Maia, na margem direita do Rio Acre. Esse nordestino no mês de dezembro de 1882 subiu o rio Acre em busca de terras ricas em seringueiras para estabelecer seu empreendimento comercial. No dia 28 chegou com sua família em certo local da margem direita do Rio Acre e aportou à sombra de uma gameleira, árvore que atraiu sua atenção e acabou por tornar-se histórica porque ali o pioneiro lançou os primeiros fundamentos de civilização de onde hoje fica a cidade de Rio Branco.

O seringal: Volta da Empresa, progrediu satisfatoriamente na sua produção, até o final da Revolução Acreana, liderada pelo gaúcho José Plácido de Castro, quando passou a abrigar um núcleo urbano que foi escolhido como a sede do Departamento do Alto Acre em 1904. “Esta situação permaneceu até 13 de junho de 1909, quando o prefeito Gabino Besouro transferiu a sede do departamento para a margem esquerda, apossando-se das terras do seringal Empresa, e fundando a Vila de Penapólis” (Guerra, Antônio Teixeira – Estudo Geográfico do Território do Acre).

Logo após a posse das terras o prefeito do departamento providenciou a divisão dos lotes e o arruamento da cidade, instalando imediatamente a sede do Governo, e gradativamente os serviços administrativos. Nessa fase de evolução da cidade verificou-se um desenvolvimento muito lento na construção das habitações, sendo todas feitas em frente à sede do Seringal Empresa na margem direita do rio Acre, geralmente em madeira.

A partir de 1912, Rio Branco passou a categoria de Cidade dividida em dois bairros: Empresa, onde estavam localizadas as casas comerciais e; Penápolis, área residencial onde passaram a viver as famílias mais abastadas. Onde a partir de 1928, durante a administração do Governador Hugo Carneiro, ergueram-se as primeiras construções em alvenaria, por iniciativa oficial. Os jornais da época divulgavam em suas manchetes que o Território finalmente dava os seus primeiros passos rumo à modernidade.

Dessa época consta o começo das obras do Palácio Rio Branco; Quartel da Guarda e Mercado Público, apesar do enorme receio por parte da população quanto a construção de casas de alvenaria. Consta também nos registros históricos que as primeiras ruas abertas em Penápolis foram: Epaminondas Jacome (mas ou menos paralela ao rio), por ser mais próxima da margem; Benjamin Constant, paralela a primeira e as outras duas perpendiculares, Marechal Deodoro e a atual Getúlio Vargas. Mesmo assim até