IMPORTÂNCIA DA LEITURA NO PROCESSO DE PRODUÇÃO DE TEXTOS
Projeto de pesquisa: IMPORTÂNCIA DA LEITURA NO PROCESSO DE PRODUÇÃO DE TEXTOS. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: joartheman • 5/12/2014 • Projeto de pesquisa • 2.680 Palavras (11 Páginas) • 318 Visualizações
UNIVERSIDADE AHNANGUERA-POLO PALMAS
CURSO DE PEDAGOGIA
Letramento e alfabetização
Tutora Presencial Marinez Pires Galvão dos Santos
Atividade Prática Supervisionada
Belenise Alves Nogueira Dos Santos – RA: 411266
Fernanda Rodrigues Santos- RA: 410564
Joelina Cirqueira de Macêdo Santos- RA: 410610
Joelma Artheman Luiz de Almeida- RA: 434961
Mara Aparecida Carvalho Barbosa-RA: 434881
PALMAS-TO, 06 DE NOVEMBRO 2014.
Conteúdo
1.INTRODUÇÃO 3
2.ESTAR ALFABETIZADO É... 4
2.1 Conceitos de: 6
3.GÊNEROS TEXTUAIS 7
3.1 SUGESTÕES DE ATIVIDADES DE LINGUAGEM ORAL E ESCRITA 8
3.2 Sugestão. Atividades que utilizam a silabação: 11
4. IMPORTÂNCIA DA LEITURA NO PROCESSO DE PRODUÇÃO DE TEXTOS 12
5. PLANO DE AULA 13
6. CONCLUSÃO 15
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 16
INTRODUÇÃO
É sabido que uma das maiores riquezas de um país é a educação, e que para se começar uma boa educação nas séries iniciais é fundamental pois é a porta de entrada para outros ensinamentos.
Sabemos que a alfabetização e o letramento estão interligados e que o ensino da linguagem deve ser direcionado a três fundamentos básicos: leitura, compreensão e interpretação.
Neste trabalho falaremos sobre a importância da alfabetização na vida de todo ser humano, pois é através dela que surgem novas etapas, crescemos intelectualmente, aprendemos a sermos críticos. Trataremos também sobre alguns gêneros textuais e alguns exemplos de atividades para explorar a leitura e a escrita.
2.ESTAR ALFABETIZADO É...
Depoimento da aluna Belenise Alves Nogueira Dos Santos
Fui alfabetizada numa escola da zona rural onde eu morava. Na década de 80, as regiões rurais eram muito desprezadas em todos os sentidos, não havia políticas públicas voltadas para essas localidades, e em se tratando do tema alfabetização o cenário mais comum era de abandono, precariedade total, por exemplo, não havia energia elétrica, água tratada, estradas pavimentadas, as construções que abrigavam essas escolas eram feitas pelos próprios moradores, (pais dos alunos) que em determinado dia da semana se reuniam e erguiam esses espaços que serviam como escolas...se não havia estrutura física, faltavam também o mais básico professores com formação, e os livros didáticos. O pouco que aprendi fui depois de frequentar a escola mesmo nessas condições, afinal meu pai não eram alfabetizados, o meu aprendizado não se deu antes dos oito anos, mesmo porque essa também era a idade média que as crianças podiam sair pra estudar. Também não aprendi a ler e escrever observando os adultos, pois também era raro encontrar alguém que fosse minimamente instruído e ainda capaz de transmitir esse conhecimento para outras pessoas principalmente crianças...
Ainda assim é possível recordar de alguns poucos raros momentos de lazer, quando alguns coleguinhas se juntavam e formavam uma roda pra cantar e depois brincar de esconde, esconde, corridas, subidas e descidas em árvores e ainda as brincadeiras durante o retorno pra casa.
O lado ruim como sempre era a carência do mínimo de conforto, nós não tínhamos sequer cadeira para sentar, uma biblioteca, um bom livro, caderno caneta era privilégio de alguns que possuíam uma condição financeira melhor... Ainda assim eu diria que valeu apena ter iniciado os estudos com todas essas dificuldades, pois foram os primeiros degraus de uma longa escada que ainda tenho muito que percorrer. É sabido que o processo de alfabetização educacional no interior do Brasil, nas décadas de 80 e 90, não foi tarefa fácil de assimilar, devido a vários fatores que se associavam, faltava o básico, como bons livros, estrutura física de muitas escolas era tão precária que muitas delas eram cobertas de palhas e tinha o piso de chão batido, os poucos professores não possuíam habilitação mínima, sobretudo se esse lugar fizesse parte da região norte/nordeste. Não havia planejamento sistemático, faltavam políticas públicas voltadas para fomentar a educação básica, por isso aprender a ler e escrever era privilégio de poucos, também havia uma herança do regime militar ainda muito arraigada na sociedade interiorana, mulheres e negros eram segregados não podiam estar em determinados ambientes... Devido as poucas condições gerais que eram oferecidas o aprendizado foi muito desgastante, para se considerar mais ou menos alfabetizado somente com muita persistência e empenho aliado ao medo dos castigos paternos foi possível chegar aos dez anos sabendo ler e escrever algumas palavras da nossa língua, esse processo era mais acentuado na zona rural de municípios pobres como a maioria deles ainda são no Estado do Tocantins.
“Estar alfabetizado é buscar pelo novo, descobrir um novo mundo através da leitura e escrita. E descobrir que podemos ir além da imaginação, inventar, reinventar, ler tudo que se vê pela frente, escrever desde uma simples carta até um lindo poema. Estar alfabetizado é estar pronto para enfrentar a vida e seus desafios”.
Joelma Artheman Luiz de Almeida
“Estar alfabetizado é conhecer um novo mundo, é dominar a tecnologia da escrita, é conhecer o verdadeiro prazer que a leitura nos oferece. É conduzir-se ao exercício das práticas sociais da leitura, crescer amadurecer, criar e recriar”.
Fernanda
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