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INCLUSÃO ESCOLAR E VIVÊNCIA

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Por:   •  23/3/2014  •  1.136 Palavras (5 Páginas)  •  296 Visualizações

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INCLUSÃO ESCOLAR E VIVÊNCIA

Nossa experiência foi com a cegueira. Nosso trio realizou um “passeio” desde o 7º andar do campus até o 3º andar, onde ficam as lanchonetes. Fomos revezando com duas participantes “cegas” e uma vidente que foi guiando.

Inicialmente, quando ficamos sem nosso sentido da visão, nos sentimos impotentes e percebemos que trabalhamos pouco os sentidos separados, deixamos sempre a dependência entre nossos sentidos. Percebemos que a visão é muito importante, mas que podemos conviver e realizar diversas atividades utilizando outros sentidos. Assim fizemos, utilizamos o tato e a audição tentando identificar onde estávamos e claro seguindo as instruções sonoras da vidente que estava conosco. Porém para quem não tem o hábito de utilizar somente esses dois sentidos para se deslocar, descer e subir 4 andares, vira uma tarefa difícil e complicada de ser realizada.

De acordo com os textos em estudo: “Inclusão escolar: conviver com os outros” e “Inclusão escolar: do “politicamente correto” à política da ética do sujeito no campo da educação” pode-se dizer que a leitura de ambos nos permite ampliar a produção do nosso conhecimento em relação ao assunto em questão: a inclusão. Primeiramente, trazendo à tona que incluir é uma exigência da contemporaneidade, ou seja, os novos rumos da história vêm exigindo que as diversidades sejam encaradas com outros olhos, diferentes do que já ocorreu. Uma vez que é chegada a hora em que a beleza, a ordem e a limpeza não devem mais ser parâmetros julgadores dos sujeitos, é chegado o momento em que se exige deixar de lado o olhar estranho dirigido às deficiências.

Enquanto se aplica a lei da Inclusão, as escolas resistem alegando não estar preparadas e os educadores dizem tanto em temer e apontam o medo como “carro-chefe” para a atitude de se acolher aqueles que devem ser inclusos, ou seja, a todos, uma vez que a inclusão deve acontecer tanto para os diferentes, quanto para os “ditos-normais.” Portanto, não deveria caber aos profissionais da área da educação apenas discursos burocráticos, acompanhados pela passividade, pelo pessimismo ou pela submissão, pois independente das dificuldades apontadas, das irresponsabilidades governamentais ou de todos os lamentáveis e inúmeros problemas do “sistema”, da politica “podre” do país, acredita-se que para uma inclusão de fato, a mudança deve partir de algum lado, e por mais claro que isso esteja, por que não citar que atitudes ousadas de mudar, de encarar, de arriscar, de possibilitar, de colaborar para o acontecimento da inclusão devem sim, partir do educador, daquele que está dando a sua cara a tapa, daquele que está em primeiro plano, sendo o mais disponível para se criar uma escola inclusiva? Claro que o profissional sozinho não basta, mas que com ações positivas assim, ficaria mais fácil até mesmo para lutar a favor da capacitação, da qualificação e das melhorias das condições de trabalho, uma vez que simplesmente o pasmo, a lamúria e o medo, não contribuirão jamais, para uma mudança real do nosso sistema educacional.

Cabe-nos questionar o que aborda o texto de Sandra Francesca: “a onda da inclusão escolar aponta para o real da educação ou para a idealização/recalque das diferenças no contexto social e educativo?” “Do que se trata uma criança diferente?” Abordagens como essas nos levam a refletir o que de fato é a inclusão e qual a consequência dela para toda uma sociedade. Ou seja, nos permeia por uma enorme complexidade que é tal assunto.

No texto 3 nos chama a atenção a questão de convivência com os outros. Para quem não tem deficiência é normal em seu cotidiano ter pessoas por perto, fazer amizades no ambiente escolar e de trabalho, etc. O deficiente encontra dificuldades em se relacionar com os outros, devido ao mal-estar causado na maioria das pessoas que convivem com eles. Algumas pessoas não se aproximam por não saberem lidar com certas diferenças, por medo de machucar o outro, por medo de passar a impressão de que o outro é impotente e ainda temos aqueles que não se aproximam pelo fato de ter preconceito, o que muito nos impressiona.

Um dos trechos do texto 4 diz que “é uma inovação que implica

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