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INDEPENDÊNCIA DA ÁFRICA E ÁSIA

Por:   •  23/9/2019  •  Trabalho acadêmico  •  2.467 Palavras (10 Páginas)  •  191 Visualizações

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INSTITUTO FEDERAL CATARINENSE CAMPUS CAMBORIÚ

DISCIPLINA: HISTÓRIA

PROFESSOR: RODOLFO AUGUSTO BRAVO DE CONTO

Luana Magnani

Mateus Testoni Carvalho

Michele Lottermann

Naiane Ramilio

Yuri Farias Lima

INDEPENDÊNCIA DA ÁFRICA E ÁSIA

1 COLONIZAÇÃO

Segundo Tancredo (2015), com a revolução industrial e os ingleses aptos para produzirem, surge um empecilho, o mercado consumidor. Além disso, houve a necessidade de matéria-prima, levando os europeus a uma nova expansão colonial (figura 1).

[pic 1]

Figura 1 – Países da África e da Ásia colonizados pelos europeus. Fonte: ?

  1. Partilha da África

A descoberta de jazidas de diamante e outras riquezas no território africano, assim como o marfim, contribuiu para a colonização da região. Os primeiros a tomarem o terreno foram os belgas, os quais foram detentores do Congo (Republica Democrática do Congo). Os franceses colonizaram a Argélia, Tunísia e o Marrocos, e os ingleses ocuparam o Egito, Sudão e grande parte do sul da África (TANCREDO, 2015).

A partir da fragmentação do continente africano surgem vários conflitos entre as potências europeias, e para resolver tal partilha realizaram a Conferência de Berlim (1884-1885). Esta institui normas para a ocupação, porém não foi respeitada, principalmente pela Inglaterra e França, contudo, 90% do território africano ficou nas mãos dos europeus. O resultado para o continente explorado fora devastador, além das guerras entre tribos rivais à economia africana passou a depender exclusivamente da Europa (TANCREDO, 2015 apud BRIOLI, 2015).  

  1. Partilha da Ásia

As regiões mais visadas no continente asiático pelas potências imperialistas foram: Índia e China. Na Índia os britânicos já tinham bases de colonização estabelecida desde a Guerra dos Sete Anos (1765-1763), onde a exploração era feita pela poderosa companhia das Índias orientais. (TANCREDO, 2015).

A tomada do território chinês fora mais difícil, visto que o país tinha um governo forte e centralizado, e com isto os ingleses tomaram um caminho de exploração ilegal de ópio (narcótico extraído da papoula). Entretanto, as autoridades no país reagiram e queimaram os estoques do produto, gerando o conflito denominado de Guerra do Ópio (1840-1842). Ao final da batalha a potência vitoriosa estabelece o Tratado de Nanquim, no qual o governo chinês teria que entregar Hong Kong à Inglaterra e ainda abrir portos para o comércio internacional. A Sociedade dos Boxers (associação secreta chinesa) reagiu à invasão das potências, promovendo atentados. As potências europeias organizaram uma expedição conjunta e culminou na Guerra dos Boxers. Depois dela, as potências ocidentais dominaram a China inteira e ao final do século XIX o território chinês estava dividido entre: Inglaterra, Alemanha, Rússia, França, Estados Unidos e Japão (TANCREDO, 2015 apud BRIOLI, 2015).  

2 DESCOLONIZAÇÃO

2.1 Independência dos países asiáticos

A independência dos países asiáticos teve bastante destaque no contexto global pelo que se refere às guerras que dela verteram e também pela forte influência dos blocos bipolares da Guerra Fria, o capitalismo, liderado pelos EUA, e o comunista, liderado pela União das Repúblicas Socialistas Soviéticas, com grande representatividade também da República Democrática da China, que conseguiu fazer uma revolução comunista com Mao Tse Tung.

Dentre os países que recebem destaque pela descolonização no continente se têm: as Filipinas, colonizada desde o século XVI, passando pelo domínio da Espanha, EUA e Japão, respectivamente, até que em 1946 os americanos retomam o controle, concedendo a independência ao país; Malásia, que em 1957, tornou-se independente da Inglaterra e integrante da Comunidade Britânica, a Commonwealth; Índia, com forte influência do líder Mahatma Gandhi; Indonésia, dominada pela Holanda e com influência dos EUA; Indochina, que se separou em Vietnã, Camboja e Laos (BARDINE, 2015).

2.1.1 Independência da Índia

A milenar cultura indiana sempre atraiu os ocidentais, tanto que os europeus importavam produtos durante séculos para revender na Europa com grandiosos lucros. Aos poucos os ingleses foram monopolizando as atividades comerciais e extinguindo as tecelagens indianas, através da venda de seus produtos dentro da Índia (IMAGO, 2010).

Entre inúmeras dificuldades enfrentadas pela população indiana devido à exploração europeia, a dominação efetiva da Índia pela Inglaterra ocorreu em 1858, na Revolta dos Cípaios, facilitada pela ausência de um governo centralizado, pela diversidade de religiões e a existência de uma sociedade de castas. Constituía em uma das mais importantes colônias britânicas sob o aspecto econômico (DONISETE, 2015).

Em 1885, surgiu o primeiro movimento nacionalista na região, enquanto o movimento de independência iniciou na década de 1920, liderado por Mahatma Gandhi e Jawarharlal Nerhu, através do Partido do Congresso e com apoio da burguesia (UOL, 2006).

 A Índia fora marcada por séculos pela divisão religiosa entre hindus e muçulmanos, estes que criaram suas próprias organizações políticas a favor da independência. Gandhi se tornou o principal representante do movimento indiano, pois pregava a resistência à dominação inglesa por meio da não-violência e da desobediência civil. Em contrapartida, os adeptos do islamismo se uniram na Liga Muçulmana, sob o comando de Mohamed Ali Jinnah, decididos a agir por conta própria, gerando conflitos frequentes com os hindus. Desta forma, os governantes ingleses se aproveitavam da realidade indiana e retardavam o processo de independência (UOL, 2006).

Após a Segunda Guerra Mundial, a Inglaterra estava enfraquecida e perdera grande parte de seu poder econômico e militar, enfrentando dificuldades para manter seu império. Assim, concedeu a independência da Índia em 15 de agosto de 1947 (DONISETE, 2015); (UOL, 2006).

Devido às rivalidades religiosas se formou a União Indiana (Índia), governada por Nerhu (Partido do Congresso) com maioria hinduísta, e o Paquistão (Ocidental e Oriental), governado por Ali Jinnah (Liga Muçulmana) com maioria islamita. O Ceilão também teve sua independência, renomeado como Sri Lanka, com maioria budista. Posteriormente, em 1971, o Paquistão Oriental se separa do Paquistão Ocidental, formando a República de Bangladesh (DONISETE, 2015).

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