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INDICES DA INFLAÇÃO

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Por:   •  17/8/2014  •  1.650 Palavras (7 Páginas)  •  190 Visualizações

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Índices de Inflação

Fonte utilizada: Portal IBRE / FGV

IGP

O IGP foi concebido no final dos anos de 1940 para ser uma medida abrangente do movimento de preços. Entendia-se por abrangente um índice que englobasse não apenas diferentes atividades como também etapas distintas do processo produtivo. Construído dessa forma, o IGP poderia ser usado como deflator do índice de evolução dos negócios, daí resultando um indicador mensal do nível de atividade econômica.

O IGP é a média aritmética ponderada de três outros índices de preços. São eles:

• Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA),

• Índice de Preços ao Consumidor (IPC),

• Índice Nacional de Custo da Construção (INCC).

Os pesos de cada um dos índices componentes correspondem a parcelas da despesa interna bruta, calculadas com base nas Contas Nacionais – resultando na seguinte distribuição:

• 60% para o IPA,

• 30% para o IPC,

• 10% para o INCC.

O IGP desempenha três funções. Primeiramente, é um indicador macroeconômico que representa a evolução do nível de preços. Uma segunda função é a de deflator de valores nominais de abrangência compatível com sua composição, como a receita tributária ou o consumo intermediário no âmbito das contas nacionais. Em terceiro lugar, é usado como referência para a correção de preços e valores contratuais. O IGP-DI é o indexador das dívidas dos Estados com a União e o IGP-M corrige, juntamente com outros parâmetros, contratos de fornecimento de energia elétrica.

Em 08/11/2013, O Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) variou 0,30%, no primeiro decêndio do mês de Novembro. Para o mesmo período de apuração do mês anterior, a variação foi de 0,85%. O primeiro decêndio do IGP-M de novembro compreendeu o intervalo entre os dias 21 e 31 do mês de outubro.

IGP em resumo

Principais usos:

Indicador macroeconômico, deflator de valores monetários e indexador de contratos.

Abrangência Geográfica: Nacional.

Abrangência Setorial: Indústria, Construção Civil, Agricultura, Comércio Varejista e Serviços prestados às famílias.

Período de Coleta:

O IGP possui três versões com coleta de preços encadeada, o que confere ao indicador acompanhamento decendial da inflação ao produtor, consumidor e construção civil. Os períodos de coleta para as versões do IGP são: IGP-10 (11 a 10), IGP-M (21 a 20) e IGP-DI (1 a 30).

Periodicidade: Três versões com periodicidade mensal. Os períodos iniciam-se nos dias 1, 11 e 21 de cada mês. Primeira observação: 1944.

IPA

Desde sua criação em 1947, o IPA, inicialmente batizado de Índice de Preços por Atacado e, a partir de abril de 2010, denominado Índice de Preços ao Produtor Amplo, registra variações de preços de produtos agropecuários e industriais nas transações interempresariais, isto é, nos estágios de comercialização anteriores ao consumo final.

Em 1964, quando foi introduzida a correção monetária no Brasil, o IPA foi escolhido como índice de referência para correção das Obrigações Reajustáveis do Tesouro Nacional (ORTN). Posteriormente o IPA começou a ser utilizado também em outras operações como, por exemplo, no cálculo da Unidade Padrão de Capital (UPC), parâmetro de reajuste de financiamentos imobiliários.

A pesquisa de preços em que se baseia o cálculo do IPA é realizada continuamente, sendo feitas apurações a cada decêndio. O IPA está disponível nas mesmas versões do IGP (IPA-10, IPA-M e IPA-DI), que têm em comum a amostra de produtos e o cálculo, diferindo apenas no período de coleta de preços.

Com as mudanças na estrutura da economia e nas formas de comercialização, o IPA tornou-se cada vez mais um índice de preços de venda de produtos em nível de produtor. Por esse motivo, em abril de 2010, a nova nomenclatura, quando mudou de Índice de Preços por Atacado para Índice de Preços ao Produtor Amplo, preservando a sigla IPA.

A nota técnica completa com a alteração da nomenclatura do IPA e a nova política de atualização de ponderações do Índice de Preços ao Produtor Amplo está disponível na seção metodologias e notas técnicas.

Em 08/11/2013, registrou-se uma variação de 0,29%, no primeiro decêndio de novembro. No mesmo período do mês de outubro, o índice variou 1,14%. A taxa de variação do índice referente a Bens Finais recuou de 0,61% para -0,22%. Contribuiu para este movimento o subgrupo alimentos processados, cuja taxa passou de 2,93% para 0,08%. O índice correspondente aos Bens Intermediários variou 0,11%, ante 1,21%, no mês anterior. A principal contribuição para esta desaceleração partiu do subgrupo materiais e componentes para a manufatura, que passou de 1,85% para 0,28%.

O índice referente a Matérias-Primas Brutas registrou variação de 1,09%. No mês anterior, a taxa foi de 1,67%. Os itens que mais influenciaram a trajetória deste grupo foram: minério de ferro (6,64% para 3,56%), bovinos (2,65% para 0,69%) e aves (3,14% para 0,40%). Com taxas em sentido ascendente, destacam-se: soja (em grão) (0,01% para 1,39%), milho (em grão) (-2,04% para 0,07%) e pedra britada (-5,81% para 0,00%).

IPA em resumo

Principais usos:

Análise das variações de preços de produtos agrícolas e industriais.

Abrangência Geográfica:

Nacional.

Abrangência Setorial:

Setores agropecuário e industrial.

Período de Coleta:

IPA-DI, pesquisa entre o 1º e o último dia do mês de referência;

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