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INTERVENÇÃO PSICOPEDAGÓGICA NASDIFICULDADES DE APRENDIZAGEM

Trabalho Universitário: INTERVENÇÃO PSICOPEDAGÓGICA NASDIFICULDADES DE APRENDIZAGEM. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  2/9/2014  •  1.843 Palavras (8 Páginas)  •  267 Visualizações

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A dificuldade de aprendizagem é um tema vivenciado diariamente por educadores em sala de aula e que mobiliza a atenção para a existência dos alunos que frequentam a escola e apresentam problemas de aprendizagem, considerando que quando uma criança ingressa na escola, sua primeira tarefa explícita é “aprender” e embora se espere que esta mesma criança aprenda, nem sempre tal expectativa tanto de professores quanto pais são positivas, já que, principalmente os pais e a própria criança, não têm razão para duvidar do sucesso da mesma nessa aprendizagem. No entanto, nem pais, nem professores deixam de considerar que a “aprendizagem” depende de habilidades particulares que exigem da criança a atenção dos aspectos ligados à dificuldade em questão (que são muitas), e que serão mencionadas no decorrer deste trabalho. Também é necessário rever teorias, repensar práticas pedagógicas e conceber a importância de Psicopedagogo no processo de aprendizagem, como de extrema relevância, pois suas intervenções significativas podem mudar o contexto educacional em relação à problemática.

Palavras-Chave: Dificuldades de Aprendizagem, Diagnóstico e Intervenções.

INTRODUÇÃO

Esse estudo abordou em um primeiro momento as definições acerca da aprendizagem, enfocando conceitos e problemas que a envolve. Em um segundo momento a ênfase recaiu sobre definições precisas quanto à dificuldade de aprendizagem. Após, foi tecido discussões sobre os distúrbios de aprendizagem, e, por fim, consideremos a hipótese de que confusões têm sido feitas pelos professores em relação aos distúrbios e dificuldades de aprendizagem.

Mas muito mais do que isso, o objetivo principal desse trabalho se resume em fornecer ao meio acadêmico um estudo sintético e didático a fim de deixar claro como ocorre o processo de aprendizagem na criança, considerando os conceitos e problemas que o envolve, assim como a dificuldade de aprendizagem e distúrbios de aprendizagem, sempre pontuando a diferença entre ambos.

Em suma, repensar o processo de aprendizagem não se esgota por si só, é preciso, antes de tudo, repensar também a prática docente, a atuação do psicopedagogo. Assim, a intervenção pedagógica assume um grande papel reflexivo e desafiador. Logo, buscar garantir ao aluno mais que seu acesso à escola, exige, dentre várias vertentes, conceber e reverter novas metodologias de trabalho que possibilitem o sucesso naquilo que todo aluno tem direito: a verdadeira aprendizagem. É com esta problemática cercada de contradições, que a investigação ora proposta deve ocupar-se.

Esta pesquisa contribuirá para uma reflexão sobre a maneira de se tratar a dificuldade de aprendizagem no processo dos alunos. Pretende-se também criar ambiente estimulador que ative os seus esquemas de pensamento, além de mostrar a importância do Psicopedagogo como agente nesse processo.

A partir disso pode-se apreender que uma criança é apresentada com dificuldades de aprendizagem, quando apresenta desvios da expectativa de comportamento do grupo etário a que pertence, consiste quando não está ajustada aos padrões da maioria desse grupo, e, assim sendo, seu comportamento é indeciso, desigual aos demais.

Por isso, cabe ao educador trabalhar também com a motivação, maturação dos alunos, bem como metodologia, recursos e procedimentos para criar uma atmosfera agradável para o aprender. O referido trabalho terá como linha de ação estudos bibliográficos cuja teoria contida sustente a prática cotidiana.

1. DIFICULDADE DE APRENDIZAGEM

Ao pensarmos em dificuldade de aprendizagem, muitos aspectos normalmente tem sido considerados, como, os sociais, econômicos, culturais, biológicos, psicológicos, etc. Contudo, é importante acrescentar que, a dinâmica de sala de aula é um fator essencial, que também deve ser abordado nessa temática.

De acordo com Esteban (1992), ao avaliarmos o cotidiano da sala de aula podemos verificar que as relações que circundam o processo de aprendizagem pode ser considerado um dos fatores mais relevantes, principalmente porque, o auto-conceito que os alunos têm da (principalmente os das classes populares que geralmente trazem um auto-conceito negativo) pode anular seu desenvolvimento. Não deixando de considerar que alguns transtornos emocionais, motivados por fatores afetivos (particulares ou adquiridos dentro da sala de aula) podem ser conseqüência da dificuldade de aprendizagem. Logo, é tarefa da escola auxiliar essas crianças a suplantar suas negatividades, e, caso isso não ocorra, sempre terão suas potencialidades diminuídas, ou seja, “[...] o seu resultado pode negar ou confirmar suas expectativas em relação a si mesma, contribuindo para o reforço ou para a superação dessa realidade” (ESTEBAN, 1992, p. 75).

Verifica-se com isso que, o sucesso ou fracasso do aluno depende no processo de ensino-aprendizagem, é consideravelmente dependente do trabalho prático do professor em sala de aula, somado ao modo que esse tem de ver o mundo, de sua concepção de educação, e da consciência do tipo de cidadão que ele objetiva formar.

Para Weiss (1992), grande parte das vezes, é possível encontrar escolas que se auto-definem como democratizante, quando o que ocorre na verdade, é uma grande dificuldade em não saber trabalhar com uma população diversificada, sendo que os seus conteúdos são ministrados de acordo com a realidade dos alunos que têm condições financeiras melhores. Condições essas que possibilitam a esses um aprendizado mais privilegiado no que tange às outras crianças que não têm acesso às informações atuais presentes em jornais, revistas, e que também não têm recursos financeiros para realizarem viagens e serem mais bem informadas. Assim, essa democracia mostra-se falha, pois muitas vezes, ao invés de sociabilizar o conhecimento, finda por reforçar mais as desigualdades sociais.

Mediante tal problema, é importante apontar quer as desigualdades Sociais em sala de aula, precisam ser bem trabalhadas, para que não se caia no processo de seleção e exclusão, mesmo porque a performance da criança em sala pode ser uma projeção para seu futuro. Assim, comumente a criança que é valorizada, instigada, elogiada, torna-se convicta de que é capaz e conseqüentemente, o sucesso em seu aprendizado escolar ocasionará em sucesso na vida social, conforme adquiriu autoconfiança. De forma contrária, a criança que, mesmo possuindo potencialidades, encontrar empecilhos

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