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Infarto

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Por:   •  7/3/2014  •  Seminário  •  572 Palavras (3 Páginas)  •  639 Visualizações

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INFARTO

A possibilidade de infarto, assim como muitas outras doenças aumenta com a idade. O infarto é como uma gangrena (morte e apodrecimento), resultante da falta de alimentação do músculo do coração, geralmente diante do entupimento parcial ou total das artérias. Isso pode levar à morte súbita, tardia ou provocar insuficiência cardíaca.

Segundo a Organização Mundial de Saúde, as doenças cardiovasculares são a principal causa de morte no mundo. O cigarro é o maior fator de risco. Segundo o Ministério da Saúde, o tabagismo é responsável por 25% das mortes no país causadas por doença coronariana. Além do cigarro, a obesidade, o aumento do colesterol ruim, a diabetes, a hipertensão arterial, o sedentarismo e o estresse contribuem para a ocorrência do infarto. “Por isso é importante a prevenção. Além desses fatores de risco, a predisposição genética e a depressão podem alterar o funcionamento do organismo. A pessoa deprimida tem hábitos que favorecem o infarto e geralmente não se cuida.

Consumir muito sal também é prejudicial à saúde. A redução de sua ingestão diminui a hipertensão arterial e torna menor a probabilidade de haver infarto ou AVC (Acidente Vascular Cerebral).

Entre os principais sintomas do infarto estão: dor ao fazer algum esforço (por exemplo, ao subir uma escada), opressão no peito (sinal mais típico), falta de ar, tontura e suor em excesso. Entre as pessoas idosas, esses sinais muitas vezes são mascarados.

O que poderia estar dificultando a prevenção desta doença em nossa população? Essa indagação passa a ter uma importância ainda maior, se levarmos em consideração que já há mais de três décadas foram estabelecidos os chamados fatores de risco (FR) associados ao desenvolvimento dessa doença, os quais deveriam conferir-lhe a possibilidade de uma prevenção efetiva, tanto em nível individual como coletivo. (COLOMBO, 1997).

De acordo com CUNNINGHAM (1992) os FR podem ser classificados em modificáveis e não modificáveis. Os últimos incluem idade, sexo, raça e história familiar de doença aterosclerótica. Os FR modificáveis, ou seja, aqueles sobre os quais o paciente e mesmo a equipe de saúde podem atuar, são dislipidemias, Hipertensão Arterial (HAS), tabagismo, Diabetes Mellitus (DM), sedentarismo, estresse e obesidade. Outros FR podem também estar associados ao desenvolvimento da DAC como a ingesta excessiva de bebidas alcoólicas, menopausa, uso de contraceptivos orais, hiperuricemia, taxa de fibrinogênio aumentada e outros, os quais necessitam, porém, de maiores estudos para sua elucidação (BRASIL. Ministério da Saúde, 1993a).

LALONDE (1974) define estilo de vida como um “conjunto de decisões individuais que afetam a saúde e sobre os quais se pode exercer certo grau de controle. As decisões e os hábitos pessoais que são maus para a saúde, criam riscos originados pelo próprio indivíduo.

No estudo Lifestyle Heart Trial, ORNISH et al. (1990) demonstraram que mudanças no estilo de vida (dieta vegetariana, abandono do fumo, atividade física regular e manejo do estresse) foram associadas à regressão de lesões ateroscleróticas, analisadas angiograficamente após um ano da adoção do estilo de vida proposto.

Parece-nos provável que a modificação dos comportamentos não saudáveis presentes no estilo de vida pode

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