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Investigações e prisões abertas

Seminário: Investigações e prisões abertas. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  12/12/2014  •  Seminário  •  462 Palavras (2 Páginas)  •  266 Visualizações

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Aparentemente, depois de preso, Tonna decidiu revelar tudo o que sabia, provavelmente procurando se beneficiar da lei italiana que prevê redução de pena para aqueles que colaboram com as investigações. Seus depoimentos envolviam políticos e dirigentes de diferentes países.

A esposa do ex-executivo da Parmalat também tinha envolvimento nos processos fraudulentos. Lavagem de pelo menos um milhão de euros da Parmalat.

Em meio aos interrogatórios e prisões, foram realizadas buscas em escritórios e domicílios das pessoas envolvidas, na tentativa de encontrar documentos, computadores ou outros objetos que pudessem comprovar os procedimentos ilícitos. Algumas das provas que foram coletadas estavam parcialmente danificadas e acredita-se que várias outras podem ter sido eliminadas antes que a fiscalização realizasse as apreensões necessárias. As ações de investigação se desenvolveram não somente na Itália e, como a Parmalat atuava em todo o mundo, é bem provável que a demora no processo de investigação tenha contribuído para que provas importantes fossem destruídas.

Uma das provas parcialmente destruídas encontradas nas investigações revelou a existência de quatro contabilidades paralelas na Parmalat. As investigações continuaram revelando demonstrações financeiras incoerentes com a realidade da empresa. Foram encontrados ativos contabilizados que não existiam, contas em paraísos fiscais, transações ilegais etc.

Investigações descobertas e detenções

A primeira consequência direta após a confirmação da insolvência foi à prisão de Calisto Tanzi. O fundador da Parmalat foi detido na noite do dia 27 de dezembro de 2003, – três dias após a formalização do pedido de concordata – acusado de fraude e apropriação indébita de fundos.

Em decorrência da descoberta da fraude envolvendo a subsidiária das Ilhas Cayman foi iniciada uma série de audiências judiciais para investigar os procedimentos contábeis e as transações financeiras realizadas pela Parmalat.

Inicialmente cerca de 20 pessoas foram consideradas suspeitas de possuírem responsabilidades sobre os processos fraudulentos da multinacional italiana. Entre essas pessoas estavam Calisto Tanzi e outros executivos da Parmalat que admitiram ter criado uma complexa rede de companhias e de holdings para mascarar o verdadeiro estado das finanças da empresa.

Com as investigações, novas evidências de fraudes não demoraram a aparecer e no dia em dezembro de 2003 a BBC divulgou em seu canal de notícias da web a prisão de mais seis envolvidos no esquema ilegal da Parmalat.

A polícia italiana anunciou a prisão de seis suspeitos de envolvimento na fraude que levou à concordata da Parmalat. Entre eles estão dois ex-executivos do departamento financeiro da empresa de laticínios, Fausto Tonna e Luciano Del Soldato, e dois ex-executivos da empresa de auditoria que prestava serviços à Parmalat.

Promotores passaram esta terça-feira interrogando membros da família Tanzi, incluindo o filho e o irmão de Calisto. Há informações de que, durante nove horas de interrogatório da polícia, Tanzi revelou que até US$ 10 bilhões das contas da empresa possam ter sido desviados (WEBSITE BBC, 2003).

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