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Karl Marx

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Por:   •  28/8/2014  •  1.974 Palavras (8 Páginas)  •  411 Visualizações

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OBJETO:

Althusser criou os Aparelhos Ideológicos de Estado como definições para dar conta das instâncias da sociedade que tem existência para apresentar a ordem que vigora e para passar às pessoas certos comportamentos, modos de pensar e atitudes que são almejadas e importantes pela visão das classes dominantes. Os Aparelhos Ideológicos de Estado são: a Religião, a Família, as instituições oficiais como Polícia, Tribunal, Congresso e a Escola.

INTRODUÇÃO:

Diferentes posições teóricas de Althusser continuam com grande influencia na filosofia marxista. No texto podemos observar a criação do conceito de ideologia, que associa o marxismo com a psicanálise. Para ele, a ideologia, origina-se dos conceitos do inconsciente e da fase do espelho (respectivamente, de Freud e Lacan), e explica as estruturas e sistemas que admite um conceito de valor do “eu”.

Para Althusser, estas estruturas operam tanto em repressão quanto não podem ser evitadas. Ele acredita ser impossível fugir das ideologias.

Em seus argumentos sobre a Ideologia é claro sua inquietude em achar o lugar da submissão espontânea, o seu andamento e consequências para o movimento social.

O autor garante três coisas essenciais: A existência de ideologia ( padrões morais, costumes religiosos, entre outros) é transcendente de qualquer tempo, assemelha-se a parte da existência humana; Ideologias não são apenas reflexos do poder da classe dominante, também são o lugar da luta ideológica entre muitos pontos de vista; Na sociedade moderna, o dispositivo mais afortunado para apresentar a ideologia da burguesia ( no sentido daqueles que não deixam o capital) não é a religião, mas a escola.

IDEOLOGIA E APARELHOS IDEOLOGICOS DO ESTADO

Althusser, que participava da corrente estruturalista, tratava dos Aparelhos Ideológicos de Estado baseando-se em ideias marxistas, destacando a semelhança entre as classes que dominam (burguesia) e as classes dominadas (proletários) e suas funções na sociedade. Então, fala da reprodução das condições de produção, que se resume em apresentar as forças produtivas e as relações de produção que já existem, onde a força de trabalho é estabelecida pelo salário. A categorização da força de trabalho se dá cada vez mais, por meio da escola, onde aprendemos a ler, escrever e especialmente as regras de bom comportamento e conduta. Aparece, então, a diferença entre Aparelho (repressivo) de Estado e Aparelhos Ideológicos de Estado, o primeiro ocorre com maior utilização pelo meio da ideologia; os dois constituem o Aparelho de Estado.

Então, a reprodução das relações de produção é estabelecida, especialmente, pelo exercício do poder do Estado nos Aparelhos de Estado.

Várias teorias de Louis ainda seguiram muito importantes na Filosofia marxista. O texto cria seu conceito de ideologia, que compara o marxismo com a psicanálise. Para ele, ideologia procede dos conceitos do inconsciente e da fase do espelho (respectivamente de Freud e Lacan), e especifica as estruturas e sistemas que autorizam um conceito importante do “eu”. Para Louis, estas estruturas, agem tão repressivamente quanto são impossíveis de impedir. Louis acredita ser inevitável fugir das ideologias.

Em “Ideologia e Aparelhos Ideológicos do Estado”, Althusser aborda analiticamente para a reprodução das condições e relações de produção por meio da exploração de conceitos mais utilizados Marxista e Leninista, como a metáfora do edifício, o aparelho do Estado, o poder do Estado e ideologia. Começa confirmando que no instante da produção, cada formação social deve iniciar-se suas condições e relações de produção, com intuito de assegurar a permanência e durabilidade. Em termos de condições de produção, a reprodução é aderente para as condições materiais (meios) de produção e da força de trabalho (ou forças produtivas). Então, com finalidade de, a formação social (na análise de Louis, isso é descrito como uma empresa ou firma), terá que mudar os meios e o capital material que foi usado. Terão também que apresentar a força de trabalho. Em ambos os casos, mesmo que não aparente ser o caso, esta reprodução tem lugar fora da empresa, ou a reprodução de matérias-primas e maquinas, o que é executado por outras empresas, que ao mesmo tempo necessitam delegar sua reprodução para outras empresas, ou a reprodução de forças produtivas, que são alcançadas pelos salários que dão liberdade que o trabalho se restabeleça. No capitalismo, essa reprodução abrange também a aprendizagem de variado “Know-how”, alcançada especialmente por sistemas educacionais capitalistas. Em conformidade com Louis, as escolas fazem isso e ao mesmo tempo orientam as crianças regras de comportamento, acabando por tratar com certa obediência à ordem capitalista determinada (a dominação de classe) e a adoção de “bons modos” de prática. Althusser, então, começa sua análise da reprodução das relações de produção, colocando a metáfora do edifício. Marx confiava que toda a sociedade tinha sido criada em dois níveis básicos: a infraestrutura (ou base econômica, o que representa a unidade das forças produtivas e as relações de produção) e superestrutura (formado pelo regime político-jurídico e a ideologia). Como qualquer edifício, os andares superiores não iriam manter a menos que a base seja estável e forte o suficiente. Esta metáfora do edifício permite esclarecer a relação de autonomia ou a ação de troca entre a base e a superestrutura, porém, permanece descritivo, isto é, necessita ser aperfeiçoado além da forma de descrição introduzindo na teoria.

No conhecimento de Marx e Lenin, o Estado é relatado como o aparelho que funciona garantindo o domínio das classes dominantes sobre o restante pelo meio da execução da repressão vinda de instituições como polícia, tribunais, exército, governo e administração, entre outras.

Nesta teoria, o Estado é somente a sua “posse” (poder do Estado) por uma delimitada classe ou união de classes, como efeito da disputa de classes que são em último conceito uma disputa para o uso do aparelho repressivo do Estado. Há também um segundo corpo, desigual ao aparelho repressivo do Estado, o qual não tem bom desempenho por meio do uso de violência: a AIE (Aparelho

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