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Lembranças De Matemática

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Por:   •  7/2/2015  •  Seminário  •  605 Palavras (3 Páginas)  •  146 Visualizações

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Lembro-me dos números a partir dos materiais escolares...certamente meu contato foi anterior a isso, mas sempre gostei muito de ir à papelaria no início do ano para comprar material...e lembro-me das réguas, cheias de números...sempre gostei muito de réguas!

Sentia que a Matemática poderia me ajudar muito, como a contar o troco do lanchinho que comprava na lanchonete da escola ou contar quantos dias de aula faltavam para as férias! Mas também sentia um pouco de receio em não saber algo que a professora pudesse me explicar. Entretanto, sempre me senti muito feliz e animada em realizar os exercícios de Matemática que eu sabia resolver...achava uma delícia fazer aquelas continhas de adição, subtração, pensava na lógica da tabuada, enfim, gostava demais da disciplina quando a entendia, mas tinha pavor quando não compreendia algo. Pavor!

Não me lembro muito bem como eram as aulas de Matemática no início da minha vida escolar, mas lembro-me das aulas a partir da 5a série. Eram basicamente baseadas em exercícios e mais exercícios. Alguns conceitos eram difíceis de compreender, outros nem tanto. Minha facilidade ficava por conta da tabuada e das equações, enquanto a minha grande dificuldade se encontrava na parte de geometria. Ainda hoje tenho uma grande dificuldade em calcular a área de formas irregulares. Em compensação, consigo fazer contas de cabeça usando porcentagens e decimais! Essas eram as áreas que mais gostava em Matemática!

As aulas em si eram meio cansativas, a maioria não gostava muito, principalmente devido à professora. Inclusive eu. Gostava mesmo quando tinha lição de casa, quando eu fazia as tarefas do meu jeito, no meu tempo e no meu canto, sem ninguém para me atrapalhar. Nas aulas as tarefas eram feitas no caderno ou no próprio livro de Matemática. E sempre tinha que ir alguém para o quadro a fim de resolver alguma das atividades. As lições de casa seguiam o mesmo padrão. Na aula seguinte tínhamos que mostrar a lição feita para que a professora pudesse dar o visto e corrigir.

As avaliações também seguiam o mesmo padrão, mas costumavam ser muitas vezes mais difíceis do que aquilo que estávamos acostumados a ver na aula ou ter de lição de casa. Nunca achei justo pedir algo na prova que não havia sido trabalhado em sala de aula. Mas segundo a professora, “se estava no livro, era para ter sido estudado, logo, poderia cair na prova”. Mas e se tivéssemos alguma dúvida? Na hora da prova é que não iríamos esclarecer nada...

Devido a isso e a algumas outras situações que não me lembro muito claramente, o ensino da Matemática me marcou um pouco negativamente. A professora não parecia ter muito jeito com os alunos...Mas mesmo assim eu a respeitava. Afinal, minha mãe era professora na mesma escola e eu me sentia no dever de respeitá-la.

O professor de Matemática que marcou a minha vida foi na verdade uma professora com quem eu trabalhei, que ensinava Matemática para os pequenos da Educação Infantil. Ela sabia lidar com as crianças com dificuldade de uma maneira que me marcou muito positivamente. Ela utilizava uma infinidade de materiais para explicar conceitos de numerais e quantidades que tanto confundiam alguns alunos. Sei que deveria ter falado sobre algum professor de Matemática do Ensino Fundamental ou Médio, mas nenhum desses me marcou tanto quanto essa professora com quem tive a honra de trabalhar.

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