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Lenda De Vila Velha

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Por:   •  19/9/2014  •  1.268 Palavras (6 Páginas)  •  930 Visualizações

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Lenda de Vila Velha

Os arenitos de Vila Velha, um dos mais importantes atrativos turísticos dos Campos Gerais, fazem parte do Parque Estadual de Vila Velha, que está situado no município de Ponta Grossa.

Segundo as explicações geológicas, os arenitos teriam começado a se formar há mais de 400 milhões de anos, no período devoniano. Assim, ao longo do tempo os fenômenos geológicos, climáticos e fatores químicos ajudaram a moldar os arenitos que hoje existem no local. Mas, para além das explicações científicas, há também os contos e lendas, que também procuram explicar a origem dos arenitos.

Uma das lendas de Ponta Grossa narra que a região de Vila Velha havia sido escolhida para ser a terra dos homens e ali se escondia um rico tesouro, que estava sob a proteção do deus Tupã. Tupã por sua vez, escolhia guerreiros valorosos, pertencentes à tribo dos Apiabas, para guardar o local, embelezá-lo e torná-lo um imenso jardim. Porém, esses não podiam ter contato com mulheres, pois havia o perigo delas revelarem o segredo do tesouro aos inimigos.

Em um dado momento, Duhí foi escolhido para ser o grande chefe, pois desde pequeno havia sido preparado para tal missão. No entanto, o jovem não concordava em ser celibatário. As tribos rivais ao saberem disso, enviaram ao guerreiro uma linda moça, Aracê Poranga, que deveria seduzi-lo e conseguir o segredo do tesouro.

Aurora Bonita (como também é conhecida a bela jovem), em uma agradável tarde de primavera, prepara um licor de butiás com o intuito de embebedar Duhí. No entanto, os dois se amam e se apaixonam perdidamente, trazendo sobre si e sobre os habitantes da região a fúria divina. O deus Tupã para vingar-se desencadeia um terremoto, que transformou a terra de Vila Velha em pedra, na língua indígena, Itacueretaba. Além disso, os amantes foram petrificados, ficando ao lado da taça de pedra, e o tesouro foi fundido, transformando-se em uma lagoa, a conhecida Lagoa Dourada que, quando o sol bate, faz refletir o brilho do ouro.

A Lenda de Vila Velha

Itacueretaba, antigo nome do local hoje denominado Vila Velha, significa “cidade extinta de pedras”. Este recanto foi escolhido pelos primitivos habitantes para ser Abaretama, “terra dos homens”, onde esconderiam o precioso tesouro Itainhareru. Tendo a proteção de Tupã, era cuidadosamente vigiado pelos apiabas, varões escolhidos entre os melhores homens de todas as tribos.Os apiabas desfrutavam de todas as regalias, porem era-lhes vedado o contato com as mulheres. A tradição dizia que as mulheres, estando em posse do segredo de abaretama, o revelariam aos quatro ventos, e chegando a noticia aos ouvidos dos inimigos, estes tomariam o tesouro para si. Se o tesouro fosse perdido, Tupã deixaria de resguardar o seu povo e lançaria sobre ele as maiores desgraças. Dhui (Luís), fora escolhido chefe supremo dos apiabas, entretanto, não desejava seguir este destino, pois se tratava de um chunharapixara (mulherengo).As tribos rivais, ao terem conhecimento do fato, escolheram a bela Aracê Poranga (aurora da manhã), para tentar seduzir o jovem guerreiro e tomar-lhe o segredo do tesouro. A escolhida logo conquistou o coração de Dhui. Numa tarde primaveril, Aracê veio ao encontro de Dhui trazendo uma taça de Uirucuri (licor de butiás) para embebeda-lo. No entanto, o amor já havia tomado conta de seu coração não conseguindo assim completar a traição. Decidiu então, tomar a bebida junto com seu amado, e os dois se amaram a sombra de um ipê. Tupã logo descobriu a traição de seu guerreiro e furioso provocou um terremoto sobre toda a região.A antiga planície fora transformada em um conjunto de suaves colinas. Abaretama transformou-se em pedra, o solo rasgou-se em alguns pontos, dando origem as furnas, o precioso tesouro fora derretido formando a Lagoa Dourada. Os dois amantes ficaram petrificados e entre os dois, a ataca ficou como símbolo da traição. Diz a lenda que as pessoas mais sensíveis a natureza e ao amor, quando ali passam ouvem a ultima frase de Aracê: Xê pocê o quê (dormirei contigo).

A lenda das sete quedas do Paraná

Os alunos da EM Prof.ª Maria de Lourdes Oliveira Iha, de Pilar do Sul, comemoraram o Dia do Índio (19 de abril), com uma descendente de uma tribo que fica próxima à cidade de Guarapuava, no Paraná. Cleuza Aparecida de Moraes é avó de um aluno da escola e fez questão de vir pessoalmente contar para os coleguinhas do neto algumas lendas e como funciona sua tribo. Alguns objetos utilizados pelos índios também ficaram expostos na escola. Abaixo a lenda contada pela dona Cleuza.

Naipi

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