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Logistica Empresa jovem

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Por:   •  12/5/2014  •  Seminário  •  1.648 Palavras (7 Páginas)  •  291 Visualizações

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A logística é a área da gestão responsável por prover recursos, equipamentos e informações para a execução de todas as atividades de uma empresa.

A logística é uma sub-área da Administração, envolvendo diversos recursos da engenharia, economia,contabilidade, estatística, marketing e tecnologia, do transporte e dos recursos humanos.

Fundamentalmente a logística possui uma visão organizacional holística, onde esta administra os recursos materiais, financeiros e pessoais, onde exista movimento na empresa, gerenciando desde a compra e entrada de materiais, o planejamento de produção, o armazenamento, o transporte e a distribuição dos produtos, monitorando as operações e gerenciando informações.

O desenvolvimento de soluções de logística integrada para a indústria automobilista transcende a aplicação deste ou daquele conceito “da moda” ou em alta na Europa, nos Estados Unidos ou na Ásia. Este segmento de serviços logísticos exige alto índice de especialização, sobretudo quanto à aplicação de soluções especificas e os desafios de integração entre elas.

Se analisarmos o “produto” das atividades de atuação no setor da logística automotiva iremos observar que muito mais do que cumprir o chavão “a peça certa, na hora certa, no lugar certo” os “players” deste segmento tem recebido cada vez mais novas especificações tais como: na sequência correta, na cor exigida, na posição correta de montagem, na qualidade especificada, no kit especificado, na pré montagem exigida e por aí vai. As exigências vêm num crescendo constante estando intimamente ligadas ao produto, a sua filosofia de produção e a cultura do fabricante.

Por isso é equivocado considerar que fazer logística automotiva é simplesmente conhecer alguns conceitos básicos tais como Just in time, Just in sequence, FIFO, build to stock, build to oder , etc, e está tudo resolvido. Ledo engano que pode colocar abaixo todo um projeto de “supply chain”, comprometer resultados e colocar seriamente em risco a imagem de todos os envolvidos no negócio (empresas de logística, fabricantes, profissionais do setor...).

A chave para o diferencial é entender as continuas mudanças pela qual o produto resultante deste negócio (o desenvolvimento, montagem e comercialização de solução de transportes e mobilidade urbana) vem passando e buscar através da integração e do desenvolvimento continuo dos processos e das soluções logística o estabelecimento de soluções customizadas e diferenciadas perfeitamente integradas ao ambiente onde a unidade de produção se encontra e ao produto final.

Como exemplo de empresa automobilística é a Lifan que não foi a única e nem a primeira, mas está entre as marcas que começaram sua carreira no Brasil com o pé esquerdo. Em meio à avalanche de montadoras chinesas que chegaram ao País nos últimos anos, ela desembarcou no mercado por meio da empresa Effa, do empresário uruguaio Eduardo Effa.

Conhecida pelo amadorismo de suas ações, a Effa apresentou a Lifan ao brasileiro de uma forma um tanto patética. Estreante no Salão do Automóvel deSão Paulo de 2010, a marca usou um sósia do personagem Mr. Bean para chamar a atenção para o Lifan 320, uma cópia pouco inspirada do clássico Mini Cooper. E isso ao lado da versão original.

É verdade que a Lifan também colaborou ao colocar o 320 como seu produto de exportação, mas qualquer estrategista de marketing teria barrado a ação, por mais que ela fosse barata por pegar carona num ícone.

Dois anos depois, no entanto, algo aconteceu com a Lifan. Com vendas magras em território nacional e sem um trabalho de pós-venda adequado com os cerca de 4 mil clientes do 320 e do sedã 620 (este levemente inspirado no Corolla de 2002), a matriz da montadora decidiu romper com o representante e assumir ela mesmo a operação no Brasil.

Empresa jovem

O período de gestação da nova fase da Lifan foi concluído há alguns meses quando a marca lançou o X60, um utilitário esportivo do mesmo porte de um Tucson, mas com preço bastante competitivo e de projeto bem mais aceitável. O evento de lançamento, no Uruguai, contou até com a presença do então desconhecido dono da Lifan, Yin Mingshan, um senhor de 76 anos de idade e aparência de 60 cujo currículo inclui até 20 anos de prisão por discordar do governo comunista da China.

Yin é um caso ainda raro em seu país, um chinês empreendedor que possui uma empresa 100% privada. A Lifan tem apenas 21 anos de vida e atua no setor automobilístico há apenas seis anos. A montadora tem como principal produto os motores para motos, além da sua própria linha de motocicletas e o trabalho com veículos de quatro rodas ainda é um processo novo para ela.

iG conheceu as duas fábricas da montadora na cidade de Chongqing, no interior da China. A primeira, que faz os automóveis, é uma adaptação de uma antiga linha de montagem de motos, já a segunda é nova e produz os utilitários leves, dois dos quais serão vendidos no Brasil. A marca também está concluindo uma terceira unidade ao lado da primeira que fará os novos modelos em desenvolvimento.

O que impressiona na Lifan é a rapidez de aprendizado, algo um tanto comum com os chineses. Eles erram, mas têm humildade de reconhecer o erro como a própria concepção do 320 que, nas palavras do empresário, “é uma prova que ainda precisamos descobrir nossa personalidade”.

As palavras de “Mr Yin”, como seus funcionários o chamam, encontram eco nos novos produtos da Lifan. Além do X60, a marca prepara o lançamento de vários outros modelos para ocupar quase todos os segmentos conhecidos, até de sedãs mais sofisticados.

Entre os novos modelos, dois nos chamaram a atenção, o X50, flagrado na pista de testes da empresa, e o sedã 530. Parte da mesma família, os dois devem virar os carros chefe da marca no exterior já que mostram bom custo-benefício e são mais acessíveis.

iG teve contato com o 530 durante a visita às instalações da Lifan na China e pôde notar a evolução no aprendizado dos chineses. O 530 é um veículo com

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