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Manga Larga Machador

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Por:   •  7/10/2014  •  5.031 Palavras (21 Páginas)  •  275 Visualizações

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Sumário

1. INTRODUÇÃO - 1 -

2. MANGALARGA MARCHADOR - 3 -

2.1 ORIGEM - 3 -

2.2 APTIDÃO - 4 -

2.3 CARACTERISTICAS DA RAÇA - 4 -

2.4 VARIEDADE DE PELAGEM - 10 -

2.5 CONSIDERAÇÕES SOBRE MANEJO REPRODUTIVO E SANITÁRIO - 10 -

2.5.1 MANEJO SANITÁRIO - 10 -

2.5.2 MANEJO REPRODUTIVO - 13 -

3. CONSIDERAÇÕES FINAIS - 18 -

4. REFEÊNCIAS BIBLIOGRÁFICA - 19 -

1. INTRODUÇÃO

A humanidade estabeleceu uma relação com o cavalo aproveitando o que o animal podia oferecer a cerca de 3000 a.C., essa permitiu que nos tempos de hoje o cavalo fosse visto além de um meio de realização de tarefas e subsistência um meio de trabalho que gerasse emprego e renda, hoje resultando nos trabalhos com raças apuradas e de cruzamento. Não sendo visto apenas como o animal que ajudava no campo, mas também como o animal campeão de provas esportivas, tornou a criação da espécie mais atrativa resultando no aumento do rebanho nacional.

Esses trabalhos também fizeram a economia brasileira ter mais renda, pois com os trabalhos foram abertas novas áreas como laboratoriais para venda de semem, como para utensílios e fomites quanto para os setores de alimentação além do de mão de obra que fora requisitada para trabalhar com os animais. Assim fazendo com que surgissem vagas no mercado de trabalhos para zootécnicos, médicos veterinários e todo um campo de opções que vão da administração à venda dos animais como produto final.

No Brasil, a população de equídeos é estimada atualmente em 7.986.023 cabeças, sendo 5.541.702 equinos, 1.130.795 asininos e 1.313.526 muares. A população nacional de equinos é a quarta maior do mundo, com cerca de 5.600.000 animais, que tem se mantida estável na última década (IBGE, 2008).

Na América do Sul, além do Brasil, a produção de equinos é destaque na Argentina, com rebanho estimado em 3.680.000 animais e na Colômbia, com 2.520.000 animais.

O complexo do agronegócio equino no Brasil movimenta cerca de R$ 7,5 bilhões e gera cerca de 3,2 milhões de empregos diretos e indiretos. O equino, no aspecto econômico, desempenha as funções de sela, carga e tração. A partir da segunda metade do século XX, destacam-se no aspecto social, as atividades de esportes e lazer, assim a equoterapia para tratamento de portadores de dificuldades na área cognitiva, psicomotora e sócio-afetiva (Lima et al., 2006).

Destacam-se também no agronegócio equino os vários fornecedores de insumos, produtos e serviços para a criação, como medicamentos, rações, selas e acessórios, ferrageamento, veterinários e de treinadores, transporte de equinos e, ensino e pesquisa. No complexo agropecuário, o segmento de equinos utilizados em diversas atividades esportivas movimenta valores da ordem de R$ 705 milhões e empregam cerca de 20.500 pessoas, com a participação estimada de 50 mil atletas (Lima ET al., 2006).

As raças para tal uso foram estudadas e hoje uma nacionalmente conhecida é Mangalarga Marchador, que também é uma raça nacional tendo registro na Lei 12.975/2014, usado em meios esportivos de hipismo e no meio agropecuário, também sendo usado como animal de produção de alto valor comercial.

Desde 1950, quando a Associação fez os primeiros registros de animas, o Serviço de Registro Genealógico já cadastrou mais de 390 mil animais. Os estados com maior quantidades de animas são Minas Gerais (91.000), Rio de Janeiro (50.000), São Paulo (34.000), Bahia (32.000) e Espirito Santo (12.000). No exterior existem animais Mangalarga Marchador nos Estados Unidos, Europa, Uruguai e Peru (ABCCMM, 2014).

O presente trabalho discorrerá sobre a raça equina Mangalarga Marchador com todos os aspectos relevantes da mesma desde a origem ao manejo reprodutivo visando animais P.O ou PC (puro por origem, puro por cruza) com dados e curiosidades.

2. MANGALARGA MARCHADOR

O cavalo Mangalarga Marchador trouxe para si uma atenção quanto ao seu imponente e gracioso passo, sua marcha que rendeu a origem de seu nome como conta a historia mais aceitada, tem desempenhado papel importante nos cruzamentos por seu padrão genético, rusticidade e resistência.

Tem exemplares da raça espalhados por todo o mundo em haras de colecionadores, usados em cruzamentos com outras raças e com a própria a intenção de manter a raça pura, desempenha nas atividades esportivas um papel importantíssimo assim como no lazer.

2.1 ORIGEM

Segundo a historia, a raça descende do cruzamento de cavalos de Portugal, trazidos pelo próprio imperador a cerca de duzentos anos, diz que os animais eram oriundos da Coudelaria de Álter, deste a raça herdou o nome Álter e fora trazida para a região do interior de Minas Gerais onde com éguas selecionada fora cruzado as raças dando origem a uma nove, Mangalarga.

Don João VI trouxe consigo exemplares da raça Álter, raça essa que já era cobiçada pela nobreza Europeia, por serem animais dóceis, belos e resistentes. A formação da raça Álter tem como base a raça espanhola Andaluz, originada de cavalos germânicos, berberes e nativos da península-Ibérica.

A região sul de Minas era sem minérios, porem dispunha de pastagens em abundancia assim como agua, chamou a atenção de criadores da raça que deram inicio a criação fazendo os cruzamentos aproveitando o destaque da criação de equinos na época com os cruzamentos da raça Álter, onde a raça fora muito bem aproveitada. Os primeiros sugiram na fazenda Campo Alegre de Gabriel Francisco Junqueira, Barão de Alfenas, ele juntamente com o sobrinho José Frausino Junqueira se responsabilizaram pela formação da raça resultando no então raça ainda sem nome.

O nome fora adquirido com o tempo, os animais apresentaram um passo diferente das demais raças, a marcha era estudada por pesquisadores, assim em Pati do Alferes, cidade situada no estado do Rio de Janeiro, na região da Serra da Mangalarga, na Fazenda Mangalarga onde o proprietário adquiriu exemplares resultante da cruza da raça Álter com as éguas selecionadas junto ao Junqueira, os belos animais que passavam

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