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Max Weber

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Por:   •  29/8/2014  •  1.388 Palavras (6 Páginas)  •  583 Visualizações

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Sociologia Compreensiva

“Cada sociedade é um conjunto de individualidade sociocultural formada de componentes historicamente agrupados”

Weber entendia que o objeto de estudo é apenas um fragmento finito da realidade. Assim, concorda com a impossibilidade de entender os fenômenos sociais em sua totalidade. Assim, Weber desenvolveu uma ferramenta de investigação chamada TIPO IDEAL, que significa escolha, por parte cientista, de elementos considerados mais relevantes. *Estatística e História tem grande valor.

Relação Social: “probabilidade que uma determinada conduta tenha seu sentido compartilhado por diversos agentes.”

O ponto central da sociologia de Weber é a ação social (significado da ação se encontra em suas consequências).

Weber critica a proposta de “coisificação” da sociedade.

Coisificação – externa

coercitiva

generalizada

- O discurso das conexões e das regularidades do comportamento humano pode ser interpretado pela compreensão.

- O entender de determinadas conexões deve ser controlado, na medida do possível, com os métodos usuais da imputação causal, antes que uma interpretação, mesmo que muito evidente, se transforme numa “explicação compreensiva” que seja válida.

- De maneira alguma é compreensiva apenas a ação racional com relação a fins: entendemos também o discurso típico dos afetos e as suas consequências

- Temos que apreender o absolutamente “compreensível” e, ao mesmo tempo mais “mais simples”, na medida em que corresponde a um “tipo regular”.

- O comportamento que é interpretável racionalmente se apresenta como o “tipo ideal” mais apropriado: tanto a sociologia como a história, fazem interpretações de caráter pragmático a partir das conexões racionalmente compreensíveis de uma ação. Ex: Economia racial constrói o “homem econômico”.

A sociologia do Max Weber (1864 – 1920) é a base da Sociologia no sentido da tipologia e compreensão objetiva. Weber estabeleceu a sociologia compreensiva do significado subjetivo dos atos sociais. Para tornar este conhecimento objetivo, fundou a metodologia dos tipos-ideais e a afinidade eletiva das relações causais.

Weber elaborou um conjunto de categorias, como tipos de profecia, a noção de carisma (poder Sociologia Economia Histórica Espiritual), e outras categorias, que se tornaram ferramentas para lidar com material comparativo; tornando-se verdadeiro fundador da Sociologia comparativa. Como dissemos anteriormente, Weber sustenta que não existe nenhuma lei universal da sociedade como existe para as ciências da natureza, nem uma lei da história que determine o desenrolar das dinâmicas mecanicamente.

O objetivo da Sociologia Weberiana é o de entender os atos sociais a partir dos significados subjetivos dos atores racionais, não pretendendo estabelecer leis da sociedade ou da religião nem extrair a essência dos atos sociais. Nem sequer pretende formular ou avaliar a função social da religião no sentido marxista em que a religião é o ópio do povo e muito menos no sentido durkheimiano em que era a religião que mantinha a sociedade moral unida.

A tipologia e a compreensão comparativa dos atos sociais dependem da construção teórica do tipo-ideal através do pensamento. A compreensão objetiva dos atos religiosos, por outro lado, depende da análise do juízo de valor acerca do significado da ação social a partir do ponto de vista das ideias assim como dos interesses materiais e mentais. Para evitar os juízos de valor, temos que distinguir aquilo que é de aquilo que devia ser. A validade de uma pretensão ética não é do foro da análise social mas sim de consciência e de crença. O critério do juízo de valor é imperativo e não depende de uma realidade empírica. A compreensão de aquilo que é, por outro lado, envolve não só fatos empíricos da ação social, mas também o significado subjetivo da ação social. A ação social não é uma reação mecânica da lei dos interesses que fornecem ao ator o significado consciente ou inconsciente da vida e do mundo. Por forma a compreender a realidade sociológica, Weber afirma a importância da ideia que não pode ser reduzida à sua componente de interesse material ideias mas os interesses materiais e ideológicos que governam diretamente as condutas dos homens embora frequentemente as imagens do mundo que foram criadas por ideias determinaram as linhas ao longo dos quais as ações foram orientadas por dinâmicas de interesse.

Dessa forma, a preocupação central do autor se concentra na estrutura de poder na sociedade. Weber sugere aspectos interessantes da relação entre a luta politica das classes dominantes e a burocracia estatal. No entanto, poucas são as contribuições para a compreensão do fenômeno da burocracia privada, empresarial, na sua relação com a ação e a organização política das classes dominantes. Weber parece concordar com que a república parlamentar é o melhor arranjo político institucional para acomodar os interesses da burguesia e suas frações, e das classes subalternas, apontando para as vantagens do sistema parlamentar na resolução dos conflitos políticos e no controle do aparelho de Estado.

Ação Social

Todo comportamento cuja origem depende da reação ou expectativa de outras partes envolvidas. É o individuo que, por meio dos valores sociais e sua motivação, produz o sentido da ação social.

Tipologia das Ações Sociais:

Ação racional com relação valores: Esta associada à fidelidade aos valores individuais (ética/religioso), aos princípios do individuo.

Ação emocional/efetiva: É definida por uma reação emocional ou humor do sujeito.

Ação tradicional: Aquele estabelecido pela crença nos hábitos e/ou costumes.

Ação racional com relação a fins: Determinada pelo calculo racional previamente definido; objetivo.

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