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Modelos anatômicos

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Por:   •  25/2/2014  •  Seminário  •  1.409 Palavras (6 Páginas)  •  389 Visualizações

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Padroes anatômicos

Padrão Anatômico: Padrão mais frequente. Ex. é Padrão Anatômico um indivíduo possuir 5 dedos em uma mão;

Variação Anatômica: É uma diferença morfológica em um indivíduo, que pode ser externa ou interna, que não cause prejuízo funcional para o indivíduo. Ex: Indivíduo alto e baixo

Anomalia: Quando a modificação do padrão anatômico causa prejuízo funcional mas não causa morte. Ex: Indivíduo que nasce sem um dedo na mão;

Monstruosidade: Quando a anomalia é muito profunda que em geral chega a ser incompatível com a vida. Ex: Uma criança que nasce sem cérebro.

Posição anatômica: Para evitar confusões na descrição do corpo humano adotou-se uma posição padrão para estudos anatômicos, a Posição Anatômica

Indivíduo em pé, posição ereta, face voltada para frente, olhar dirigido ao horizonte, membros superiores estendidos ao longo do corpo, com as palmas das mãos voltadas para frente, membros inferiores unidos, com as pontas dos pés voltadas para frente.

Biotipo: É a junção de características hereditárias e adquiridas de um indivíduo

Longilíneo: Indivíduo magro, alto, membros longos em relação ao corpo;

Brevilíneo: Indivíduo gordo, baixo, membros curtos em relação ao corpo;

Mediolíneo: É um

indivíduo que se enquadra

como um meio termo entro

os dois anteriores.

Em termos mais restritos e clássicos, a anatomia confunde-se com a morfologia (biologia) interna, isto é, com o estudo da organização interna dos seres vivos, o que implicava uma vertente predominantemente prática que se concretizava através de métodos precisos de corte e dissecação (ou dissecção) de seres vivos (cadáveres, pelo menos no ser humano), com o intuito de revelar a sua organização estrutural.

O mais antigo relato conhecido de uma dissecação pertence ao grego Teofrasto (? – 287 a. C.), discípulo de Aristóteles. Ele a chamou de anatomia (em grego, “anna temnein”), o termo que se generalizou, englobando todo o campo da biologia que estuda a forma e a estrutura dos seres vivos, existentes ou extintos. O nome mais indicado seria morfologia (que hoje indica o conjunto das leis da anatomia), pois “anna temnein” tem, literalmente, um sentido muito restrito: significa apenas “dissecar”.

Conforme seu campo de aplicação, a anatomia se divide em vegetal e animal (esta, incluindo o homem).

A anatomia animal, por sua vez, divide-se em dois ramos fundamentais: descritiva e topográfica. A primeira ocupa-se da descrição dos diversos aparelhos (ósseo, muscular, nervoso, etc...) e subdivide-se em macroscópica (estudo dos órgãos quanto a sua forma, seus caracteres morfológicos, seu relacionamento e sua constituição) e microscópica (estudo da estrutura íntima dos órgãos pela pesquisa microscópica dos tecidos e das células). A anatomia topográfica dedica-se ao estudo em conjunto de todos os sistemas contidos em cada região do corpo e das relações entre eles.

A anatomia humana se define como normal quando estuda o corpo humano em condições de saúde, e como patológica ao interessar-se pelo organismo afetado por anomalias ou processos mórbidos.

O desejo natural de conhecimento e as necessidades vitais levaram o homem, desde a pré-história, a interessar-se pela anatomia. A dissecação de animais (para sacrifícios) antecedeu a de seres humanos. Todos os seres vivos possuem estruturas diferenciadas. Dentro do corpo humano, por exemplo, há milhões de células vivas e que por sua vez são formadas por outras formas e sistemas. Seria impossível descrevermos todos os tipos de seres vivos e cada estrutura que ele apresenta, já que existem seres que não apresentam alguma estruturas. Dessa forma existem seres mais desenvolvidos e menos desenvolvidos estruturalmente, apresentando diferenças e semelhanças entre eles.

Alcméon, na Grécia, lutando contra o tabu que envolvia o estudo do corpo humano, realizou pesquisas anatômicas já no século VI a.C. (por isso muitos o consideram o “pai” da anatomia). Entre 600 e 350 a.C. , Empédocles, Anaxágoras, Esculápio e Aristóteles também se dedicaram a dissecações. Foi, porém, no século IV a.C, com a escola Alexandrina, que a anatomia prática começou a progredir. Na época, destacou-se Herófilo, que, observando cadáveres humanos, classificou os nervos como sensitivos e motores, reconhecendo no cérebro a sede da inteligência e o centro do sistema nervoso. Escreveu três livros “Sobre a Anatomia”, que desapareceram. Seu contemporâneo Erasístrato descobriu que as veias e artérias convergem tanto para o coração quanto para o fígado.

Galeno, nascido a 131 na Ásia Menor, onde provavelmente morreu em 201, aperfeiçoou seus estudos anatômicos em Alexandria. Durante toda a Idade Média, foi atribuída enorme autoridade as suas teorias, que incluíam errôneas transposições ao homem de observações feitas em animais. Esse fato, mais os preconceitos morais e religiosos que consideravam sacrílega a dissecação de cadáveres, retardaram o aparecimento de uma anatomia científica. Os grandes progressos da medicina árabe não incluíram a anatomia prática, também por questões religiosas. As numerosas informações do “Cânon de Medicina”, de Avicena, por exemplo, referem-se apenas à anatomia de animais.

No século IX, o estudo do corpo humano voltou a interessar os sábios, graças à escola de médica de Salerno, na Itália, e à obra de Constantino, o Africano, que traduziu do árabe para o latim numerosos textos médicos gregos. Logo depois, Guglielmo de Saliceto, Rolando de Parma e outros médicos medievais enfatizaram a afirmação de Galeno

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