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Motivação Organizacional

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Por:   •  2/10/2013  •  2.772 Palavras (12 Páginas)  •  158 Visualizações

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1 INTRODUÇÃO

A gestão de pessoas no ambiente organizacional tem se tornado objeto

de estudo e de atuação prática cada vez mais desafiante. Fenômenos como a globalização, a terceirização, os novos modelos de gestão, os avanços tecnológicos, o crescimento do desemprego e a automação têm provocado significativas mudanças para as organizações e para o trabalho e exigido qualificação constante dos profissionais.

Diante desse cenário, as pressões competitivas realçam ainda mais o interesse na aprendizagem como determinante do desempenho e como fator de sobrevivência das organizações. Expressões como comportamento, cultura e clima organizacional mostram que as pessoas têm sido vistas como fundamentais no processo de desenvolvimento e de sustentabilidade das organizações. Este trabalho visa salientar a importância das propriedades motivacionais do ambiente organizacional, ou seja, aqueles aspectos internos da empresa que levam à provocação de diferentes espécies de motivação nos seus participantes, ou seja, a compreensão de um ambiente organizacional em mudança associado ao conhecimento de técnicas importantes à gestão empresarial como a estatística. O conhecimento da cultura organizacional e de seus elementos constituintes fundamenta-se como pólo essencial para um melhor gerenciamento ou administração das organizações com alto grau de complexidade.

Conhecendo-se o impacto cultural, de desejadas mudanças

estratégicas, pode se obter melhores instrumentos para a implementação de mudanças nas estruturas organizacionais como um todo. Foi abordado também, os aspectos gerais sobre a importância do investimento na qualificação profissional, os impactos desta qualificação para o mercado de trabalho, assim como os benefícios gerados para a empresa e ao próprio indivíduo.

2 ESTATÍSTICA ATRAVÉS DA ANÁLISE DE PROBABILIDADES

O mundo contemporâneo exige que os indivíduos e as organizações estejam capacitados a estudar a entender os fenômenos presentes em seu cotidiano. Muitos desses fenômenos implicam horas e horas de dedicação, a fim de compreendê-los e de retirar deles as informações que substanciarão as decisões a serem tomadas. Decisões cada dia mais carentes de velocidade e precisão.

A estatística é reconhecida como um campo da ciência e é uma tecnologia quantitativa para a ciência experimental e observacional em que se pode avaliar e estudar as incertezas e os efeitos de algum planejamento e observações de fenômenos da natureza e principalmente os da sociedade.

Para Inesul (2007), a utilização da estatística já remota há quatro mil anos antes de Cristo, quando era utilizada por povos guerreiros na conquista de territórios. A própria Bíblia nos descreve isso:

Naqueles tempos apareceu um decreto de César Augusto, ordenando o recenseamento de toda a terra. Este recenseamento foi feito antes do governo de Quirino, na Síria. Todos iam alistar-se, cada um na sua cidade. (BÍBLIA, N.T. Lucas, 2:1-3) . Inesul (2007) destaca que foi somente no século XIX, que a Estatística começou a ganhar importância nas diversas áreas do conhecimento. E a partir do século XX começou a ser aplicada nas grandes organizações, quando os japoneses começaram a falar em qualidade total.

Para Ramos (2007), a estatística é uma ciência multidisciplinar que abrange praticamente todas as áreas do conhecimento humano. Podem fazer analises e utilizar de resultados estatísticos um economista, agrônomo, químico, geólogo, matemático, biólogo, sociólogo, psicólogo e cientista político. Neste sentido a estatística tem sido utilizada para a otimização de recursos econômicos, aumento da qualidade e produtividade, na analise de decisões políticas e judiciais e tantas outras.

Também deve-se destacar as aplicações na área de biometria (medicina, biologia, agronomia, psicologia, etc.), bem como nas ciências humanas, que tiveram enorme importância no desenvolvimento dos métodos estatísticos. Recentemente, até mesmo áreas que tradicionalmente não faziam análises baseadas em métodos quantitativos estão empregando modelos estatísticos extremamente sofisticados na pesquisa científica. Como exemplo, pode-se citar o uso de modelos logísticos em estudos de variação lingüística, na sociolingüística.

Em entrevista ao site do IBGE (2007), o Presidente do Conselho Federal de Estatística, Francisco de Paula Buscácio,

“A estatística tem por objetivo fornecer métodos e técnicas para que possa, racionalmente, lidar com situações de incerteza”.

A partir da análise de dados por amostragem, o profissional em estatística, afirma quais são as chances de que determinadas coisas aconteçam.

Como exemplo, podemos destacar, dentro de um banco, este profissional pode ajudar no desenvolvimento de um novo produto ao analisar o comportamento e as preferências dos consumidores. Pode, também, desenvolver pesquisas que minimizem o risco de ofertar crédito. Dentro do Marketing, ele é bastante útil para analisar o comportamento da população, para saber qual marca é a mais popular ou para ajudar a empresa a decidir que tipo de carro deve ser lançado no mercado.

2.1 – COMPORTAMENTO CULTURAL ORGANIZACIONAL

Segundo James L. Bowditch e Anthony F. Buono (Elementos de comportamento organizacional, p. 13):

Devido à complexidade dos ambientes organizacionais, suposições básicas, subjacentes à natureza humana, foram postas em dúvida. O movimento na direção de mais pesquisas empíricas gerou uma base inconsistente para muitos dos conceitos genéricos. Em outras palavras, enquanto as teorias gerais eram apoiadas em alguns estudos, outros esforços de pesquisa produziram resultados diferentes. O principal impacto dessas tendências foi a mudança na direção de modelos mais complexos da natureza humana, e as implicações resultantes sobre como administrar pessoas. Começou a surgir um novo conjunto de suposições de como administrar pessoas. 1 – As necessidades humanas recaem em diversas categorias e variam de acordo com o estágio de desenvolvimento do indivíduo e da situação global de sua vida. 2 – Visto que as necessidades e os motivos interagem para formar padrões motivacionais complexos, devemos concluir que o mesmo objeto ou resultado (por exemplo, dinheiro) poderá variar em importância e satisfazer necessidades bem diferentes. 3 – As

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