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Movimentos sociais e educação

Tese: Movimentos sociais e educação. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  9/4/2014  •  Tese  •  543 Palavras (3 Páginas)  •  287 Visualizações

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Movimentos sociais e educação. Projetos sociais e associativismo no Brasil

Em 1940 o termo “ONG” se referia a organizações que priorizavam a ajuda às organizações e movimentos sociais nos países do sul, com o intuito de “consolidar a democracia”. Nas décadas de 1960/70 surgiram vários centros de “educação popular” e de assessorias a movimentos socais, com ênfase na “conscientização” e “transformação social”. A maioria dos centros de assessoria era considerada parte do campo progressista e denunciavam internamente as violações dos direitos humanos e a pauperização da população.

O termo se generalizou, as ONGs se multiplicaram e a expressão serve para designar tanto as de “Cooperação Internacional”, as ONGs Internacionais ou nacionais e todas as organizações não estatais consideradas não-governamentais. A popularização do termo no Brasil se deu com a realização da ECO-92.

Em 1970 as ONGs se associavam aos movimentos sociais. Os anos de 1980 marcam um pico na constituição de diversas associações e movimentos sociais que desencadeiam diferentes mobilizações e reivindicações, como as questões urbanas, de gênero, de sexualidade, ambientais, culminando com articulações mais ferais, como as de defesa de uma Constituição pautada por princípios de participação e de justiça social.

A década de 1990 vai trazer novas características nas práticas associativas do país e as ONGs passaram priorizar trabalhos em parceria com o Estado e com empresas e exaltando o fato de atuarem sem fins lucrativos. Surgiram também outros coletivos com novas preocupações, a exemplo dos movimentos contra a violência e muitas novas ONGs nas várias áreas temáticas, resultantes do estimulo às parcerias entre a sociedade civil e o poder público.

Nos anos de 1990, uma importante parte dos estudos e pesquisas passam a incorporar uma perspectiva teórica sobre a importância das organizações da sociedade civil para a democracia.

As ONGs cresciam na medida que os movimentos sociais perdiam sua força mobilizadora e adotavam uma política integradora.

O mito da globalização fez com que as ONGs se vissem preocupadas com o aumento da pobreza, exclusão e discriminação, guerra e conflitos, assim como violações dos direitos humanos.

O Conselho Econômico e Social das Nações Unidas (Ecosoc) define as ONGs de maneira clara e ampla: qualquer organização que não foi criada por via de acordos intergovernamentais se considerará “(...) como organização não governamental. Inclui apenas aquelas que aceitam membros designados por autoridades governamentais” (Barbe:1995:174). Entretanto, não hesita em acrescentar que uma ONG não deve almejar lucro com a associação.

As ONGs são consideradas, como empresas multinacionais e uma importante força internacional e são capazes de oferecer uma alternativa de emprego e trabalho sobretudo para a classe média. Há muitos destes cargos subsidiados, sem qualquer controle pelo Estado e, menos ainda, pela população que é o “alvo” de suas ações.

São vários os benefícios democráticos das práticas associativas, como as desenvolvidas pelas ONGs, como a defesa dos grupos mais vulneráveis e excluídos, o caráter pedagógico no sentido da promoção de processos de educação política,

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