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Museologia Os museus e os primórdios da museologia brasileira no século XI

Por:   •  30/9/2021  •  Resenha  •  1.379 Palavras (6 Páginas)  •  75 Visualizações

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Fichamento- Texto 04

Os museus e os primórdios da museologia brasileira no século XIX

Referência:

CONSIDERA, Andréa Fernandes. Os museus e os primórdios da museologia brasileira

no século XIX. In: MAGALDI, Monique B.; BRITO, Clóvis Carvalho (Org.). Museus

& museologia: desafios de um campo interdisciplinar. Brasília: FCI-UnB, 2018. p. 61-

72

Apresentação do autor:

Andréa Fernandes Considera possui graduação em Museologia pela Universidade

Estácio de Sá (1991), graduação em História pela Universidade Federal Fluminense

(1990), mestrado em História pela Universidade Federal Fluminense (1996) e doutorado

em História pela Universidade de Brasília (2015). Atualmente é professora adjunta da

Universidade de Brasília e conselheira do Conselho Federal de Museologia. Tem

experiência na área de Museologia, com ênfase em Documentação Museológica e

Gestão de Museus, atuando principalmente nos seguintes temas: documentação

museológica, curadoria de exposição, gestão de museus, história da museologia e

história do Brasil.

* Informações coletadas no ( https://www.escavador.com/sobre/5969958/andrea-fernandes-considera ) acessado em 13/09/2021.

Resumo das ideias do autor:

Em seu texto, a autora, além de dar destaque para a formação do museólogo e a sua

importância para maior conhecimento e entendimento dos acervos museais, se ampara

em livros e citações ao traçar uma linha do tempo da criação do conceito e dos

primeiros museus brasileiros.

Andréa, discorre ao longo de sua obra sobre o fato do conceito museológico brasileiro

ser intimamente ligado aos gabinetes de curiosidade do século XVII (aonde se reunia

tudo o que se achava interessante, bizarro ou exótico), e com isso ela expõe o ponto de

partida da cronologia museal brasileira, este que por sua vez foi posteriormente

moldado à uma visão colonial já que Portugal tratava acervos como peças com valor

econômico e controlava assim o desenvolvimento científico no país, deixando válido

falar que os primeiros museus brasileiros eram subordinados à instâncias

governamentais, e que a mudança dessa visão autoritária com memória nacionalista

brasileira só foi desfeita após a exposição universal brasileira aonde o orgulho nacional

resultou na criação de museus identitários e patriotas que visavam preservar raízes e

memórias do povo brasileiro e esses, romperam com a visão elitista, europeia e

engessada do museu. E foram com essas transformações que o cenário e pensamento

museológico brasileiro foram fundados.

Destaque de citações do autor – ideias principais:

“No dia 9 de outubro de 2018 comemoramos os dez anos de criação do Curso de

Museologia da Universidade de Brasília, formando museólogos com um perfil bem

diferente daquele dos primeiros profissionais que começaram a organizar o então Museu

Real de 1818”. (Pág.62)

“Associar a origem do museu ao templo das musas é certamente reconhecer a origem

simbólica do museu e da museologia, mas, como sabemos, não encontramos uma

continuidade temporal desde o templo das musas até os dias de hoje”. (Pág.62)

“Colecionar objetos e descrições de animais, plantas e povos distantes não era uma

novidade, mas estes gabinetes de curiosidade, longe de serem amontoados de objetos,

como muitos nos fazem pensar, constituem-se como as primeiras iniciativas de

organização científica do conhecimento” (Pág.62)

“Longe de serem coleções voltadas para o passado, esse modelo de museu já presente

nos gabinetes de curiosidades estava voltado para o futuro, para a construção de um

futuro melhor através dos avanços da ciência”. (Pág.63)

“O desafio de entender os objetos maravilhosos ou as aberrações passava

necessariamente pela busca de uma explicação científica do incompreensível, sempre

presente no imaginário da época.” (Pág.63)

“Como podemos observar, os gabinetes de curiosidades e os primeiros museus que

deles surgiram na Europa já se constituíam um grande avanço científico e uma invenção

bem específica que respondia a uma realidade que se colocava cada vez mais presente: a

existência de um novo mundo que precisava ser compreendido, conhecido e, porque

não, conquistado”. (Pág.63)

“Nesse contexto, devemos voltar nossa atenção para o caso específico de Portugal, cujo

território, de costas para a Europa, vislumbrava, nas novas colônias, um futuro

promissor e abundante em novos produtos e riquezas, muitos dos quais ainda nem

conhecidos em suas potencialidades, mas já cobiçados por muitos aventureiros”.

(Pág.64)

“Como podemos observar, em Portugal, o conceito de Museu,

...

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