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NUTRIÇÃO PARENTERAL

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Por:   •  10/2/2014  •  3.131 Palavras (13 Páginas)  •  615 Visualizações

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IMPACTO ESCOLA DE SAÚDE

GAL. CONSTANÇA VALADARES – 3° PISO

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TCC – TRAALHO DE COCLUSÃO DE CURSO

NOME: SIMONE PALHA DORO

TURMA: PEP II

MATÉRIA: OPTE II

Sumário:

INTRODUÇÃO----------------------------------------------------------- 03

INDICAÇÃO-------------------------------------------------------------- 04

PRESCRIÇÃO----------------------------------------------------------- 04

MONITORIZAÇÃO----------------------------------------------------- 05

PADRONIZAÇÃO------------------------------------------------------ 06

VIAS DE ADMINISTRAÇÃO---------------------------------------- 07

CONTROLES E COMPLICAÇÕES------------------------------- 09

MANUTENÇÃO-------------------------------------------------------- 10

CUIDADOS DE ENFERMAGEM---------------------------------- 11

CONCLUSÃO---------------------------------------------------------- 13

BIBLIOGRAFIA ------------------------------------------------------- 14

INTRODUÇÃO

Entende-se por nutrição parenteral (NP) a administração, por via endovenosa, de nutrientes como glicose e proteínas, bem como água, eletrólitos, sais minerais e vitaminas, possibilitando, deste modo, a manutenção da homeostase, uma vez que as calorias e os aminoácidos são supridos. Esta forma de nutrição tem como finalidade complementar ou substituir a alimentação via oral ou enteral.

Embora haja relatos de administração de nutrientes como glicose e proteínas por meio da via endovenosa no século XIV, os resultados não eram ainda satisfatórios. Foi somente no ano de 1968 que Dudrik e colaboradores conseguiram, pela primeira vez, manter uma solução estável de aminoácidos e glicose.

As vias de administração da NP podem ser duas:

• Periférica: utilizam-se somente soluções hipoosmolares, hipoconcentradas e lipídeos.

• Central: esta é a via mais utilizada, na qual é feita a infusões de soluções hipertônicas de glicose e proteínas, vitaminas, dentre outros. Geralmente realiza-se a canulação da veia subclávia, por via infraclavicular, para se ter acesso à veia cava superior, devendo posicionar o cateter no átrio direito.

Utiliza-se a NP em casos de terapia de apoio, complementando as necessidades nutricionais de pacientes nos quais a via enteral não é capaz de suprir, bem como em pacientes que estão sob terapia exclusiva, nos quais o uso da via enteral é proibida. Alguns exemplos de pacientes que são submetidos a NP são:

• Recém-nascidos prematuros, que possuem ainda um sistema digestivo imaturo, incapaz de processar o leite materno que modo que o mesmo atenda às suas necessidades;

• Pacientes que passaram por cirurgias gastrointestinais de grande porte;

• Fístulas enterocutâneas;

• Insuficiência hepática;

• Insuficiência renal aguda;

• Pancreatite aguda;

• Indivíduos com a síndrome do intestino curto;

• Enteropatias inflamatórias

• Traumas, que geralmente resultam em estados hipermetabólicos;

INDICAÇÃO

O suporte nutricional via parenteral está indicado sempre que o paciente está impossibilitado de usar a via enteral por um tempo predefinido. Um outro fator a ser considerado é se o seu uso vai beneficiar o paciente.

Assim, por exemplo, dentro do contingente de pacientes desnutridos, internados, nem sempre os pacientes terminais vão se beneficiar dessa terapêutica. A distinção do paciente que vai se beneficiar envolve aspectos relacionados com a doença de base e a experiência clínica da equipe de suporte nutricional.

Nem sempre esta é uma decisão fácil de ser tomada. O primeiro passo a ser considerado é se o processo mórbido em si vai ser influenciado pelo suporte nutricional parenteral, se a doença ou o tratamento vai piorar o apetite, alterar a digestão/absorção e qual a sua duração. Desde que a prevenção da desnutrição é um procedimento considerado mais fácil do que o tratamento em si, sempre que possível deve-se prevenir o aparecimento da desnutrição intra-hospitalar.

Em geral, pacientes com perda de massa corporal superior a 20 % são considerados de alto risco nutricional. Por outro lado, a presença de trauma metabólico (estresse), com produção aumentada de hormônios considerados, nestas situações, hipercatabólicos, também deve ser considerada. Uma vez considerado o estado geral do paciente, incluindo risco nutricional, a doença de base e estado hipercatabólico, deve ser iniciado o suporte nutricional. Nessas condições, a via parenteral deve ser utilizada sempre que for impossível se utilizar avia oral, fisiológica.

PRESCRIÇÃO DE NUTRIÇÃO PARENTERAL

As células de todo organismo vivo necessitam de uma quantidade fixa diária de energia, para realizar suas reações metabólicas. Contudo, na incapacidade de medir-se o gasto energético por calorimetria indireta, calculam—se as necessidades energéticas de base, para o adulto, a partir de dados simples, porém aproximativos, por meio da equação de Harris & Benedict , ou seja:

E = 66,47 + 13,75 x P + 5,00 x A - 6,76 x I (homem)

E = 655,09+ 9,56 x P + 1,85 x A - 4,68 x I (mulher)

Onde:

E = Necessidades Energéticas de Base em kcal

P = Peso em kg

A = Altura em cm

I = Idade em anos

As necessidades calóricas de base,

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