Nao Terminado

As informações econômicas apresentadas pela mídia afetam o ambiente de produção, distribuição e comercialização. Com isso veremos Três grandes temas que intervém nesse contexto: inflação, taxa de juros e taxa de câmbio.

A inflação é uma situação de aumentos contínuos e generalizados dos preços dos bens e serviços em uma economia (Luque & Vasconcelos, 1998, p365). Neste conceito de inflação três aspectos devem ser ressalvados:

1- A inflação é uma situação, um estado, uma circunstância em que se encontra uma sociedade.

2- Os aumentos dos preços são contínuos no tempo e não esporádicos.

3- Esses aumentos de preços são generalizados entre os bens e serviços, que podem ser de uso final ou intermediário.

Podemos verifica a influencia da inflação através da mídia portal de noticias G1.com:

“Mercado financeiro prevê mais inflação para 2012 e 2013

Os economistas do mercado financeiro voltaram a subir sua previsão para a inflação em 2012 e em 2013, de acordo com estimativas coletadas pelo Banco Central na última semana, por meio de pesquisa com mais de 100 instituições financeiras, e divulgadas no relatório de mercado, também conhecido como Focus, nesta segunda-feira (7).

A expectativa dos economistas dos bancos para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de 2012 subiu de 5,71% para 5,73%. Para este ano, a estimativa do mercado para a inflação avançou de 5,47% para 5,49%.

Pelo sistema de metas que vigora no Brasil, o BC tem de calibrar os juros para atingir as metas pré-estabelecidas, tendo por base o IPCA. Para 2012, 2013 e 2014, a meta central de inflação é de 4,5%, com um intervalo de tolerância de dois pontos percentuais para cima ou para baixo. Deste modo, o IPCA pode ficar entre 2,5% e 6,5% sem que a meta seja formalmente descumprida.

Para a taxa básica de juros, que foi mantida em 7,25% ao ano no fim de novembro, na mínima histórica, a previsão dos economistas dos bancos é de que ela continuará neste patamar até o fim de 2013 - mesma estimativa da semana anterior.” (Trecho retirado do texto: Mercado financeiro prevê mais inflação para 2012 e 2013 http://g1.globo.com/economia/mercados/noticia/2013/01/mercado-financeiro-preve-mais-inflacao-para-2012-e-2013.html)

Com esse exemplo podemos ver como a inflação nos atingiu com um grau de intensidade elevado mesmo ela já sendo esperada.

A taxa de juros é o instrumento utilizado pelo Banco Central para manter a inflação sob controle. Se os juros caem muito, a população tem maior acesso ao credito e consome mais. Este aumento de demanda pode pressionar os preços caso a indústria não esteja preparada para atender esse maior consumo. Por outro lado, se os juros sobem, a autoridade monetária inibe consumo e investimento, pois ficam mais custosos e a economia desacelera e evitam que os preços subam, ou seja, que ocorra a inflação.

Através da informação contida nesta noticia do site G1.com podemos exemplificar como a taxa de juros atinge a economia:

“Taxa de juros para pessoa física sobe de novo e é a mais alta em 15 meses

Os juros bancários médios dos empréstimos para pessoas físicas subiram pelo terceiro mês seguido em agosto. Segundo dados do Banco Central, a taxa média com recursos livres (que excluem habitação, BNDES e crédito rural) ficou em 36,5% ao ano no mês passado. É o maior patamar desde maio de 2012, quando estava em 37,1% ao ano.

O aumento dos juros bancários de pessoas físicas acontece após o próprio Banco Central ter iniciado, em abril deste ano, um ciclo de alta dos juros básicos da economia, para tentar conter o crescimento da inflação. Desde então, os juros básicos subiram três vezes, passando de 7,25% para 9% ao ano – uma elevação de 1,75 ponto percentual. A última alta, para 9%, ocorreu no fim do mês passado.

Repasse da alta dos juros básicos

Com o aumento dos juros básicos do país, também houve alta na taxa de captação das instituições financeiras, ou seja, quanto os bancos pagam pelos recursos. No fim do ano passado, a taxa de captação, para operações com pessoas físicas, estava em 8,3% ao ano, passando para 11,2% ao ano em agosto. Um crescimento de 2,9 pontos percentuais.

No mesmo período, os juros bancários das instituições financeiras para pessoas físicas cresceu 2,6 pontos percentuais, visto que estavam em 33,9% ao ano em dezembro de 2012. Deste modo, os dados do BC mostram que as instituições financeiras estão repassando a alta do custo de captação que tiveram por conta da elevação dos juros básicos da economia pelo Banco Central.

Taxa média de empresas e geral

No caso das operações dos bancos com as empresas, ainda com base nos chamados "recursos livres", a taxa média somou 20,6% ao ano em agosto – com alta de 0,6 ponto percentual frente ao patamar de julho (20% ao ano). É o maior valor desde maio do ano passado (20,7% ao ano). No ano, essa taxa avançou 2,6 pontos percentuais.

Também subiu em agosto deste ano a taxa média geral de todas as operações com recursos livres, que somou 28% ao ano no mês passado, contra 27,5% ao ano em julho. Também é o maior valor desde maio do ano passado (28,5% ao ano). No acumulado de 2013, a taxa média de juros bancários avançou 2,7 pontos percentuais.” (Trecho retirado do texto: Taxa de juros para pessoa física sobe de novo e é a mais alta em 15 meses.

http://g1.globo.com/economia/seu-dinheiro/noticia/2013/09/juro-bancario-de-pessoa-fisica-sobe-de-novo-e-e-o-mais-alto-em-15-meses.html)

Com estas informações sabemos que a taxa de juros interfere na situação econômica de um país, dependendo da política econômica adotada de forma que controla em boa parte a inflação!

A taxa de câmbio expressa o preço, em unidades monetárias nacionais, de uma unidade de determinada moeda estrangeira.

Atraves da materia divulgada no site terra.com.br podemos ver como a taxa de câmbio afeta a situação do mercado economico:

“Taxa de câmbio provoca pessimismo em empresas brasileiras

O índice de otimismo