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No modelo fordista ocorreu a inserção das linhas de montagem em massa

Por:   •  15/4/2016  •  Exam  •  888 Palavras (4 Páginas)  •  299 Visualizações

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Questão 1

a) No modelo fordista ocorreu a inserção das linhas de montagem em massa, onde cada trabalhador ficava responsável por uma função específica, repetindo a mesma tarefa em toda sua jornada de trabalho, enquanto a máquina comandava praticamente todo o funcionamento da empresa por meio de uma esteira rolante que conduzia o produto. Esse modelo tinha como objetivo aumentar a produção por meio da eficiência, já que exigia uma menor capacitação de cada trabalhador por realizarem apenas uma tarefa específica; e também, reduzir o preço do produto para que fosse mais vendido, já que também iria ocorrer a diminuição da qualidade, e logo, a redução dos custos.

Com o tempo, o modelo foi se tornando ruim para o capitalismo. Um dos principais fatores para determinar sua crise foi a produção em massa e um baixo consumo, ou seja, a produção estava em excesso, não sendo totalmente proveitosa. O modelo fordista começou a afetar também o fator de bem-estar social, no qual era muito bom para empresa, pois trazia altos lucros e acumulação do capital. Entretanto, os trabalhadores não gostavam deste modelo, já que além de ser muito cansativo, repetitivo e excessivo, não recebiam qualificações, e também, os salários eram muito baixos, devido à redução dos custos. Outro fato que influenciou à crise, foi a “crise do petróleo de 1973”, na qual ocorreu um aumento disparado do preço do petróleo, afetando diretamente a manutenção do lucro e sua organização, fazendo com que fossem cobrados juros altos para as nações internacionais capitalistas. Com isso, para decretar definitivamente a crise do Fordismo, surge juntamente ao neoliberalismo, o Toyotismo, onde o capital controlaria o Estado e os empresários teriam controle do capital, gerando várias privatizações no decorrer do período, como visto no documentário “Distopia do capital: privatizações”.

b) O modelo Toyotista foi criado pela empresa Toyota, uma empresa japonesa, onde mais para frente foi espalhado para outras indústrias. Sua principal característica é que, diferentemente do modelo Fordista, que tinha uma produção em massa e a acumulação de estoques, agora possui a flexibilização da produção, fazendo com que haja a produção dentro dos padrões para atender ao mercado consumidor, variando de acordo com a demanda. Com isso, não haveria desperdícios, tudo aquilo que fosse produzido, seria consumido e não teria gastos e investimentos excessivos. E além disso, ao contrário do modelo Fordista, o trabalhador não realiza uma única função repetitivamente. Agora o mesmo trabalhador é responsável por várias funções dentro da empresa, realizando-as de acordo com as necessidades da mesma. Observou-se também um aumento da terceirização do trabalho, ampliando o desemprego, o exército de reserva de trabalhadores e a precarização do trabalho.

Questão 2

a) No texto há estudos que comprovam a posição da precarização e da flexibilidade, após verificar a reestruturação das indústrias automotivas, têxtil e de calçados, que transmite para o trabalho nos serviços, como no setor bancário, público e privado, e nos processos tayloristas ligados ao avanço tecnológico, através da informatização. Observa-se no texto, a representação da informalidade no Brasil, devido ao aumento de várias modalidades contemporâneas e das formas habituais, como o exemplo dos trabalhadores terceirizados, cooperativos, temporários e de carteira não assinada. Há também a reestruturação na forma dos assalariamentos e novas formas de investimento e administração.

b) No texto há dados referentes ao trabalhadores de telemarketing, onde é constituído em sua maioria por mulheres, que são supervisionadas constantemente, trabalham sob pressão dos clientes por trás das linhas telefônicas e sob a quantidade de pessoas atendidas, e também, possuem uma alta carga horária de trabalho. Isso faz com que elas fiquem doentes mentalmente e fisicamente, devido ao estresse da rotina;

Há também dados sobre os trabalhadores terceirizados, cooperativos, temporários e que realizam trabalho por conta própria, apresentando uma crítica ás criações que se referem aos pequenos negócios, ao trabalho autônomo e os cooperativados como formar alterativas de organização do trabalho, os iludindo sobre a possibilidade de um “socialismo com mercado”, ou seja, enganam os empregados de que dependendo dos lucros gerados haverá uma remuneração diretamente à eles;

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