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O Aluno Como Sujeito Construtor Do Mundo Pedagogia

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Por:   •  11/10/2013  •  693 Palavras (3 Páginas)  •  1.169 Visualizações

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O ALUNO COMO SUJEITO CONSTRUTOR DO CONHECIMENTO

INTRODUÇÃO

Este trabalho tem o objetivo de reconhecer o aluno como sujeito construtor e construído pela sociedade utilizando-se para isso dos postulados de Paulo Freire.

O ALUNO COMO SUJEITO CONSTRUTOR DO CONHECIMENTO

A construção do conhecimento pelo sujeito tem por base as dimensões políticas, econômicas, sociais e culturais do espaço onde ele vive. A construção do conhecimento deve se basear num diálogo multipolar permanente entre todos os intervenientes no processo de ensino e aprendizagem, quer eles estejam dentro ou fora do espaço físico escolar. A construção do conhecimento acontece a todo o momento no seio de mundo e envolve variáveis que vão além cognitivo, envolvendo o sensitivo, o motor, o estético, o intuitivo e o emocional, etc. O sujeito, a comunidade e o "mundo" têm um papel fundamental na construção do conhecimento individual e coletivo (FREIRE, 2002).

O processo de construção do conhecimento, parte sempre de temas relacionados ao contexto do educando e da compreensão inicial que este tem do problema, para, através de um processo dialógico, da relação entre educandos e educadores, ir ampliando a compreensão dos alunos, construindo e reconstruindo novos conhecimentos.

"O respeito, então, ao saber popular implica necessariamente o respeito ao contexto cultural. A localidade dos educandos é o pondo de partida para o conhecimento que eles vão criando do mundo. “Seu” mundo, em última análise é a primeira e inevitável face do mundo mesmo (...). Nunca, porém, eu disse que o programa a ser elaborado (...) deveria ficar absolutamente adstrito à realidade local (FREIRE, 1992, p. 86-87).

Assim, o diálogo torna-se condição para o conhecimento. O ato de conhecer ocorre em um processo social e é o diálogo o mediador desse processo. Transmitir ou receber informações não caracterizam o ato de conhecer. Conhecer é apreender o mundo e essa não é uma tarefa solitária. Ninguém conhece sozinho. O processo educativo deve desafiar o educando a penetrar em níveis cada vez mais profundos e abrangentes do saber. Nisso se constitui uma das principais funções do diálogo. Este se inicia quando o educador busca a temática significativa dos educandos, procurando conhecer o nível de percepção deles em relação ao mundo vivido.

A educação, em uma perspectiva freireana, exige a dialogicidade, ou seja, a leitura do mundo coletiva. É a partir dela, do conhecimento do nível de percepção dos educandos, de sua visão do mundo, que Freire considera possível organizar um conteúdo libertador. A realidade imediata vai sendo inserida em totalidades mais abrangentes, revelando ao educando que a realidade local, existencial, possui relações com outras dimensões: regionais, nacionais, continentais, planetária e em diversas perspectivas: social, política, econômica que se interpenetram.

Por exemplo: Em uma sala de aula o prof. Lucas dividiu a turma em dois grupos. Solicitou ao grupo I, que apresentasse dez argumentos a favor da “educação sexual nas escolas”

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