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O Homem Mais Rico Da Babilonia

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Por:   •  30/3/2014  •  634 Palavras (3 Páginas)  •  578 Visualizações

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O homem mais rico da babilônia

Tenho certeza que o autor de “Pai Rico, Pai Pobre” foi buscar inspiração neste livro de George S. Clason, O homem mais rico da Babilônia. É um livro de educação financeira, escrito inicialmente em forma de panfleto em 1926. George conta várias histórias de sucessos e fracassos financeiros que teriam ocorrido na antiga Babilônia, uma das cidades mais ricas do mundo. Ele enfatiza o fato de, que na cidade mais rica do mundo, existem pobres e pessoas com dificuldades financeiras.

A história principal é de Arkad, o homem mais rico da Babilônia. Arkad era um homem pobre, escriba que trabalhava muito sobre tabuinhas de argila. Mesmo trabalhando muito, nada conseguia guardar. Não tinha perspectivas de ver sua sorte mudar. Até que um dia, conheceu Algamish, o “emprestador” de dinheiro da cidade e lhe perguntou o que poderia fazer para ser rico como ele. Algamish respondeu simplesmente que ele deveria separar 1/10 do ganhasse para si mesmo. E este simples gesto poderia mudar sua sorte.

O trecho da conversa entre Algamish e Arkad:

- Para ser igual a mim é muito simples - disse o homem mais rico da Babilônia. – Basta entender que um décimo do que você ganha é seu.

- Isto não faz sentido – respondeu o rapaz. – Tudo o que ganho é meu.

- Você não paga o alfaiate? Não paga o padeiro todos os dias? Você não pode viver um dia sequer sem gastar, e o seu dinheiro é de todo mundo, menos seu.

“A partir de agora, reserve um décimo do seu salário para pagar a você mesmo. Use este dinheiro em seu benefício; não esqueça que os caminhos da riqueza são mágicos e estranhos. Se você cuidar bem deste décimo, ele um dia recompensará todos os seus esforços.”

Esta constatação básica de Algamish nunca estivera consciente em minha mente. É óbvio. É simples. É claro. Mas poucos de nós somos conscientes de que nosso dinheiro é de todo mundo, menos nosso. A partir deste diálogo, comecei a acreditar no que George afirmava no início do livro, que os princípios que seriam apresentados são universais e imutáveis. São eles: pague a você primeiro, isto é, reserve uma parte do que ganha para si mesmo, multiplique seus rendimentos, proteja seu dinheiro contra perdas, assegure uma aposentadoria e faça do seu lar um investimento lucrativo.

Assim como o autor do Pai Rico, Pai Pobre, George confirma que para investir é preciso tempo e estudo. Devemos procurar as oportunidades, devemos estar de olhos abertos para identificar as várias formas de aumentar os ganhos que nos cercam e principalmente, aconselhar-se com pessoas que realmente entendem do negócio no qual se deseja investir.

Porém, ao contrário de Robert Kiyosaki, George apresenta um plano prático para poupar. Ele descreve o que devemos fazer para trilhar o caminho do acúmulo de riquezas, mesmo para os endividados. Segundo George, devemos viver com apenas 7/10 de tudo o que ganhamos. Já 2/10 seriam para pagar dívidas e empréstimos adquiridos no passado e o 1/10 restante deveria ser poupado.

O homem mais rico da Babilônica garante que após pagar suas dívidas, você estará acostumado a viver com 7/10 e poderá acumular ainda mais. Isto é, poderá somar mais dois décimos à sua poupança. Além disso, ele fala quais são as características que um homem deve ter para manter o ouro perto de si. O ouro escolhe os homens de acordo com seus hábitos.

Sendo um livro fácil, direto e muito barato, leitura recomendada. Porém, se você já leu vários livros de educação financeira, talvez não acrescente nada. Mas, aí vai um conselho: se você estiver em dúvida entre ler Pai Rico, Pai Pobre ou O homem mais rico da Babilônia, leia este último. Mais uma vez, me pergunto porquê não iniciei minha educação financeira mais cedo! Nós deveríamos aprender estes conceitos no colégio!

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