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O MERCADO DE CERVEJA NO BRASIL

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Por:   •  11/5/2014  •  388 Palavras (2 Páginas)  •  354 Visualizações

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Uma das coisas mais difíceis ao analisar o mercado cervejeiro do Brasil é encontrar números confiáveis. Cada pesquisa feita traz dados diferentes e, até mesmo, contraditórios. Alguém sabe quantas cervejarias existem no nosso país? Qual a capacidade de produção delas? Qual a faixa de mercado das micro cervejarias? Enfim, por mais que existam algumas informações, elas nem sempre representam a completa realidade.

De acordo com a consultoria Lafis, de São Paulo, os nordestinos beberam um volume 7,4% maior de cerveja no primeiro semestre deste ano, em relação a igual período de 2011. No Sudeste, o avanço foi de apenas 4,2%. “Trata-se de um mercado mais maduro e, por isso, é natural que as taxas sejam menores”, afirma a analista Ana Carolina Boyadjian, especialista em bebidas da Lafis. O Nordeste é hoje o segundo maior mercado de cerveja, com 19,1% da receita de R$ 22,3 bilhões obtida pelo setor no primeiro semestre deste ano. Para aproveitar ainda mais esse boom, a Ambev está reforçando suas trincheiras na região. Em 16 de julho, Castro Neves foi a São Luís para cortar a fita de inauguração da fábrica e do centro de distribuição.

O empreendimento de R$ 144 milhões vai dobrar a capacidade do complexo que a Ambev possui no Estado desde 1991. No final de agosto, ele irá “batizar” a unidade de Itapissuma, no Recife, que já funciona a todo vapor. A unidade começou a ser construída em 2010 e já custou R$ 260 milhões. A meta é aplicar outros R$ 100 milhões até 2015. “É uma fábrica zero bala e por isso já nasce com nosso DNA,” afirma Castro Neves. Com esse parque fabril, o executivo espera consolidar a presença da Ambev em uma parte do País onde a concorrência sempre lhe causou mais estragos – especialmente a Schincariol, de Itu (SP), hoje controlada pela japonesa Kirin. “Fomos a primeira grande cervejaria a apostar no Nordeste”, diz Luiz Claudio Taya, diretor de marketing da Schincariol. “Desde 1996, enxergamos o potencial da região.” Por ter saído na frente, a companhia acabou sendo recompensada. Até 2010, sua Nova Schin foi a líder no mercado nordestino, com uma fatia de 35%. Perdeu essa posição para a Skol, quando a Ambev começou a intensificar suas ações no Nordeste. A Schincariol não pretende entregar os pontos. Recentemente, adicionou um novo ingrediente na guerra “das louras”, com

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