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O PRECONCEITO

Por:   •  21/5/2017  •  Trabalho acadêmico  •  1.542 Palavras (7 Páginas)  •  458 Visualizações

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Introdução

Neste trabalho vou desenvolver o tema do preconceito, explorando tópicos como: a sua definição, as suas causas e consequências, diferentes tipos de preconceitos e medidas que podem ser tomadas para os minimizar.

Este trabalho tem como objetivo a aprendizagem do tema e, ao mesmo tempo, alertar para o seu efeito negativo na sociedade e, já que o preconceito é atual e notável na sociedade.

Ao desenvolver o meu trabalho, vou começar por dar a definição de preconceito e dar a conhecer os preconceitos mais comuns. De seguida vou explicar quais são as causas e as consequências do preconceito, pois isso é uma forma de dar a entender melhor o tema. Depois vou analisar mais concretamente os diferentes tipos de preconceitos que mencionei inicialmente. Por fim, vou tentar colocar algumas medidas que podem ser tomadas para minimizar o preconceito, já que um dos objetivos do trabalho é de alertar as pessoas para o efeito negativo que o preconceito deixa na sociedade.

Para realizar este trabalho utilizarei a internet como fonte de estudo do problema a tratar.

Desenvolvimento

Preconceito é definido por uma ideia preconcebida, que descrimina pessoas, culturas, lugares ou tradições considerados diferentes ou estranhas. O preconceito revela-se de várias formas, sendo os mais comuns a aparência, o nativismo, a idade, o peso, a religião, a deficiência, a homofobia, o social, o sexismo e o racismo.

Causas

A formação de grupos leva ao preconceito e à discriminação. Estes podem ter suas origens nas tentativas que as pessoas fazem para se conformar socialmente. Se nos relacionamos com pessoas que expressam preconceitos, é mais provável que as aceitemos do que resistamos a elas. As pressões para a conformidade social ajudam a explicar porque é que as crianças absorvem de maneira tão rápida os preconceitos antes de formar suas próprias crenças e opiniões com base na experiência. A pressão dos colegas muitas vezes leva a aceitar ideias preconcebidas, inibindo o indivíduo a pensar por si só.

Para Allport (1954), o preconceito é o resultado das frustrações das pessoas, que em determinadas circunstâncias, podem se transformar em raiva. As pessoas que se sentem exploradas e oprimidas frequentemente não podem manifestar a sua raiva contra determinadas pessoas ou grupos. Em vez de se fortalecerem, usam a sua raiva contra aqueles que ainda são mais fracos.

Outra causa possível, segundo Adorno (1950), é ser uma personalidade autoritária ou intolerante. Pessoas autoritárias tendem a ser inflexíveis, partidárias do seguimento às normas e do respeito à tradição. Estes são intolerantes com aqueles que desafiam as regras sociais. Respeitam a autoridade e submetem-se a ela, sem a questionar. Ao olhar para o mundo de uma forma rígida, não acreditam na natureza humana, temendo e rejeitando todos os grupos sociais aos quais não pertencem. O preconceito é uma manifestação da sua desconfiança e suspeita.

Consequências

Uma das consequências do preconceito para as pessoas, é a dificuldade de se relacionarem. Atitudes de competição, agressão e violência no quotidiano, em particular no escolar, levam ao sentimento de inferioridade e superioridade, inadequação social e fracasso escolar.

O preconceito atinge as mais diversas classes, e perante o seu efeito, as consequências são absorvidas por toda a sociedade, uma vez que, a existência de racismo, preconceito e discriminação cultural na sociedade e no dia a dia prejudica, direta ou indiretamente, todos os indivíduos. Os preconceitos de género, etnia, extensão social e cultural, deixam marcas e condicionam as pessoas.

Exemplos de preconceitos mais comuns

1. Aparência

O preconceito com a aparência é dos mais praticados por todo o mundo. Vestir-se de maneira diferente do “socialmente correto” provoca olhares críticos , assim como tatuagens e outros acessórios menos comuns. A maioria das empresas não emprega pessoas que possuam tatuagens ou piercings, pois muitas pessoas não aceitam essa forma de expressão. No entanto, muitos artistas famosos, que são idolatrados por essas mesmas pessoas, têm e exibem as suas tatuagens e estilos.

2. Nativismo

O nativismo é praticado contra emigrantes de um determinado país. Ao contrário de outras formas de discriminação, esta é encorajada e mantida por alguns governos e entidades públicas de forma a que sejam lhes sejam negados serviços de saúde, emprego e outros serviços. Grupos que emigram procuram comunidades já instaladas vindas do seu país, para se sentirem protegidos, mas não se conseguem integrar na comunidade do país para onde emigraram.

3. Idade

Este preconceito é mais comum do que parace, e tanto velhos como novos sofrem com isto. Os mais velhos são considerados ultrapassados e agarrados ao passado, enquanto os mais novos são considerados ingénuos, inexperientes e irreverentes. É um preconceito cada vez mais praticado por empresas e uma parte dos trabalhadores já sentiu este tipo de discriminação no trabalho.

4. Características físicas

Os regras que a sociedade instituiu de beleza e atração criaram um preconceito muito comum. Magros, baixos, altos, gordos e muitas outras características são alvo de discriminação, de tal maneira acentuado na sociedade que as pessoas se discriminam a si próprias. Impedem o acesso a determinadas profissões e atividades, tais como desporto, moda, cinema, entre outros e nem têm oportunidade de mostrar o quão bom podem ser nessas áreas.

5. Religião

A história da humanidade está cheia de relatos, perseguições e discriminações religiosas. No entanto não são só as religiões organizadas que sofrem de discriminação, os ateus são também são discriminados por grupos religiosos. É também comum que a religião dominante num país tente impor os seus costumes aos seguidores de outras religiões, muita vezes através da força. Um exemplo da História de discriminação (que resulta de preconceitos) religiosa foi a inquisição.

6. Deficiência

Este preconceito engloba a discriminação ou os maus tratos a pessoas com deficiência mental, emocional ou física. As pessoas com este preconceito têm tendência a inferiorizar pessoas com deficiência e em algumas partes do mundo há instituições que negam os seus serviços

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