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O Serviço Social

Por:   •  1/6/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.684 Palavras (7 Páginas)  •  84 Visualizações

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SUMÁRIO

1. APRESENTAÇÃO.........................................................................................04

2. JUSTIFICATIVA............................................................................................05

3. OBJETIVOS..................................................................................................06

3.1. Objetivos Gerais.......................................................................................06

3.2. Objetivos Específicos..............................................................................07

4. PÚBLICO ALVO............................................................................................07

5. METAS A ATINGIR.......................................................................................07

6. METODOLOGIA............................................................................................07

7. RECURSOS HUMANOS...............................................................................08

8. PARCEIROS E INSTITUIÇÕES APOIADORAS...........................................09

9. AVALIAÇÃO..................................................................................................09

10. CRONOGRAMA..........................................................................................10

11. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...........................................................11

1. APRESENTAÇÃO

O presente trabalho tem por objetivo o projeto de vida dos jovens adolescentes na cidade de Lagoa Vermelha, perante os fenômenos que afetaram o espaço escolar brasileiro com o deflagrar da globalização a partir da década de 90. Trata-se de uma pesquisa teórica, onde se procurou explicação dentro do cotidiano dos adolescentes no que se refere á Gravidez na Adolescência. O curso de Serviço Social tem por objetivo permitir lidar com as manifestações sociais diversas e reflexões igualmente em torno de como esses fenômenos exigem uma nova postura dos protagonistas no processo de educação contextualizada.

Desenvolveremos o referido projeto nos ESFS que hoje observando em loco a realidade dos adolescentes é aonde se concentram maior numero dessas vulnerabilidades e riscos sociais.

Estatuto da Criança e do adolescente Lei Federal n° 8069/1990 ECA – No artigo 15 ° A criança e o adolescente têm direito à liberdade, ao respeito e á dignidade como pessoas humanas em processo de desenvolvimento e como sujeitos de direitos civis, humanos e sociais garantidos na constituição e nas leis.

Segundo Ávila (1998) “A adolescente usa o sexo como meio de buscar o afeto que lhe falta, para sanar a carência afetiva que se acentua neste período pela mudança de atitude que os pais e a sociedade passam a ter para com ela. Ela não recebe mais os cuidados e proteções que recebia na infância. Nem tão pouco recebe orientação adequada quanto ao exercício da sua sexualidade. O sexo passa a ser visto como canal de descarga de suas angústias e conflitos e também como algo perigoso, com risco de engravidar e ficar malfalada. A adolescente muitas vezes não tem força de vontade para controlar sua energia sexual e acaba deixando “rolar” a sua vida sexual. O sexo é usado também pela adolescente como forma de aceitação do seu grupo de amigos ou do seu parceiro. A vontade de conhecer o novo, de se auto-afirmar e se sentir independente, como busca de um par, como rebeldia contra o mundo ou contra os pais, a ignorância, a desinformação ou dificuldade de usar métodos anticoncepcionais, acabam levando a adolescente despreparada a uma gravidez indesejada. Ávida conclui que a adolescente deseja ter relacionamento e fazer sexo e não ter filho, ainda presente a ilusão de que “comigo isso não acontece” ocorre a gravidez indesejada (p.100)”.

2. JUSTIFICATIVA

Temos conhecimento de muitos casos de gravidez na adolescência; esse fato sempre com estatísticas altíssimas, situações muda a vida de muitas garotas e de suas famílias consequentemente a vida da sociedade em que elas estão inseridas. Esse indicativo se faz presente em muitos segmentos sociais e é por meio da educação e de uma orientação fundamentada na aquisição de regras morais da cidadania e da civilidade que podemos intervir para que a gravidez na adolescência seja evitada ou que a mesma não afete a condição psíquica da mulher ou da família.

O presente projeto se justifica pela eminente necessidade de fomentar na estrutura das famílias valores, que agregam a cada um de seus membros o sentido de viver bem e com qualidade de vida; com a proteção e autonomia de seus membros. Justifica-se também pela necessidade de fortalecer as famílias por ventura se estruturarem de forma inesperada ou precoce, sem planejamento, no entanto na forma mais simples e natural de querer manter os melhorar às suas condições.

A gravidez na adolescência é muito comum, e infelizmente encontra-se muito disseminada, e é por esse motivo que o presente projeto de Intervenção propõe que os adolescentes saibam prevenir-se e conheçam as causas e modelos de vida de quem teve uma gravidez na adolescência, pois é uma fase de transformações, curiosidades e descobertas onde passam por mudanças físicas e comportamentais. E nesse período de descobertas os jovens ficam mais vulneráveis a experimentar algo, o que lhes podem trazer consequências graves e abrangentes- no âmbito cognitivo, na saúde e causas psicossomáticas. Portanto melhorar o nível de informação das famílias recém constituídas possibilitando a autonomia e a auto gestão das suas necessidades básicas é a principal justificativa.

No Brasil Colônia a adolescente era vista como uma jovem mulher em idade reprodutiva, portanto, era desejado que entre os 13 e 15 anos de idade se casasse e tivesse filhos. Ser mãe nessa faixa de idade era considerado natural, desejado e adequado aos padrões da época (Del Priore, 1995, 2000).

Em 1996, dos partos assistidos na rede do Sistema Único de Saúde, 25,7% foram relativos a jovens nessa faixa etária, subindo esse percentual, no ano seguinte, para 26,5% correspondendo

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