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O Sorriso de Monalisa

Por:   •  5/6/2016  •  Resenha  •  641 Palavras (3 Páginas)  •  216 Visualizações

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O Sorriso de Mona Lisa

O filme “O Sorriso de Mona Lisa, se passa no início dos anos 50 no Colégio Wellesley,  um colégio tradicional feminino, que segue com rigor os padrões da sociedade da época.                                                                                                                                                    A mulher da década de 50 era educada para ser uma boa mãe e esposa.                                         O momento mais feliz de sua vida seria, sem dúvida, o momento de subir ao altar e se tornar uma senhora respeitável perante a sociedade. Ter filhos não era uma escolha, mas sim uma obrigação.  A professora de história da arte Katherine Watson (Julia Roberts), educadora liberal para os conceitos da época, tenta, através da história da arte, despertar nas alunas questionamentos sobre as escolhas que elas devem fazer em suas vidas.  Além de usar os livros, a professora Watson também usa de materiais expositivos, obras de artistas conhecidos e artistas contemporâneos.Por se tratar de uma mulher à frente do seu tempo e conseguir conciliar a vida profissional e pessoa, a professora Watson é considerada subversiva não “servindo” para aquela instituição. O Colégio Wellesley tem um ensino tradicionalista e tinha a concepção de que o professor é o detentor do saber, não cabendo aos alunos questioná-los, mas sim fazer o que esses diziam.  Um momento interessante do filme, é quando a professora Watson, ao analisar com suas alunas o quadro da Mona Lisa de Leonardo da Vinci e ela diz a frase: “Ela está sorrindo, mas não está feliz”, com essa frase a professora tenta mostras as aluna a realidade vivida pelas mesmas, que era exatamente como a obra em questão. Elas sorriam, alegravam-se com a vida que levavam, mas reprimiam seus desejos e sonhos, ficando assim amarguradas, sem vida, se tornando meras imitadoras de opinião. Outra frase da professora Watson que é muito interessante, é “Olhar além da tinta”, que podemos relacionar com a educação no sentido de sabermos porque e para que aprendemos ou ensinamos. Olhar além da tinta é ver o mundo nas entrelinhas, questionarmos nossa participação na sociedade enquanto formadores de opinião e críticos de métodos a nós imputados, é ler, escrever é nos perceber como partes integrantes e fundamentais do processo de crescimento e reformas na educação a qual estamos inseridos. A arte na educação tem a graça de possibilitar o desenvolvimento de atitudes como o senso crítico, a sensibilidade e a criatividade, além de proporcionar ao aluno uma leitura do mundo e de si próprio. Na formação do pedagogo a arte também é de muita importância, pois possibilita a este exercitar sua autonomia, criatividade e criticidade, apontando assim, novos horizontes frente às possibilidades de transformações. A arte pode libertar o homem do sistema autoritário e cruel, tornando-o crítico, formador de opinião, autônomo e humano.


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