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O Trabalho Do Pedagogo No Espaço Educativo

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Por:   •  30/9/2013  •  1.256 Palavras (6 Páginas)  •  327 Visualizações

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O Trabalho do Pedagogo no Espaço Educativo

I - Introdução

Estudos da década de 70 afirmaram que crianças com necessidades especiais, se desenvolviam muito bem em suas habilidades acadêmicas e diárias através do envolvimento com os colegas no ambiente escolar.

O Brasil optou por construir um sistema educacional inclusivo depois de participar da Conferência Mundial de Educação para Todos em 1990, na Tailândia. Em 1994 na Espanha, assinou juntamente com outros países presentes na Conferência Mundial sobre Necessidades Educacionais Especiais: Acesso e Qualidade, a “Declaração de Salamanca”, onde afirmaram a necessidade de uma educação que incluísse pessoas com quaisquer necessidades, reconhecendo suas diferenças e dificuldades. Desde então, tentativas tem sido feitas na intenção de realizar efetivamente essa inclusão. Leis foram criadas na intenção de manter a criança com Necessidades Educacionais Especiais (NEE) dentro da escola, impedindo que seus pais as afastassem do ambiente escolar por medo de discriminação ou preconceito e até mesmo, medo do despreparo dos professores que, tem sido exigidos a cada dia mais, na finalidade de proporcionar o bem-estar da criança no ambiente escolar.

II - Desenvolvimento

A partir das entrevistas realizadas com a pedagoga Virgínia Kaiser, a professora Daniela Del Gaudio e a aluna Camila Machado (12 anos), foi possível refletir sobre as dificuldades encontradas no espaço escolar ao se tratar da Diversidade.

Diante das dificuldades enfrentadas pelos professores ao lidar com alunos com NEE, uma das preocupações é conseguir que a criança compreenda e desenvolva as atividades dentro das suas potencialidades, sem deixar que ela perca o interesse e a motivação, ainda mais ao se deparar com a dificuldades dos outros alunos de se adaptarem à sua presença em sala de aula. O professor enfrenta o desconhecimento das características das síndromes ou das várias deficiências múltiplas apresentadas pelos estudantes, e é obrigado a lidar com a carência de recursos profissionais, de estrutura física e metodológica do espaço escolar.

O professor encontra na figura do pedagogo um aliado no trabalho de enfrentar essas dificuldades. A equipe escolar deve encontrar-se sempre em sintonia, todas as funções são importantes na busca por um ensino eficiente capaz de alcançar os objetivos propostos pela instituição. Cabe ao pedagogo, primeiramente identificar as necessidades educacionais especiais e a eventual indicação dos apoios pedagógicos adequados. Depois, trabalhar em conjunto com os professores em sala de aula, adaptando os recursos pedagógicos ás necessidades educacionais especiais dos alunos. Planejar, acompanhar e avaliar os avanços da criança, buscando ações juntamente com a comunidade escolar para incluir nesse trabalho os outros funcionários da escola, bem como os alunos, que são parte importante dessa inclusão. O pedagogo é o elo para que a escola realize de fato o seu papel de proporcionar uma educação que desperte a comunidade para o processo de emancipação da sociedade.

O profissional responsável pelo aluno deve buscar a devida preparação, visando estabelecer uma postura condizente com a função que exerce. Buscando serviços de apoio pedagógico especializado, novas modalidades de estudo, visando preparar-se para receber e conviver com as diferenças que lhe serão impostas. É necessário flexibilidade nos trabalhos em grupos, utilizar-se de jogos educativos, exercícios em equipe de forma a manter o aluno com NEE sempre engajado e disposto a interagir com os colegas.

É muito importante que a escola seja organizada e preparada para receber o aluno com NEE. O trabalho do pedagogo nesse sentido facilita o processo de adaptação dessa criança, dos outros alunos e profissionais envolvidos. Quando a escola adapta no seu Projeto Político Pedagógico esse tipo de atendimento especializado, esses alunos não são mais vistos como meros participantes do processo de aprendizagem, mas se encontram incluídos numa realidade, aumentando assim sua auto-estima, tornando a aprendizagem prazerosa e significativa. A relação professor/estudante é fundamental, deve haver comprometimento por parte do professor ao buscar alternativas capazes de promover o seu conhecimento, favorecendo o prazer da criança em permanecer na escola. É essencial a interação, troca de experiências e conhecimentos, proporcionando a esses alunos momentos em que possam se expressar e serem ouvidos. Deve planejar métodos de identificação e remoção de barreiras que impeçam o aluno de ser contemplado e respeitado no seu processo de aprendizagem.

Os profissionais deparam-se constantemente com o conflito em sala de aula entre as crianças com NEE e as outras. A professora tem que intervir de forma a eliminar o preconceito e buscar a compreensão e o diálogo entre eles, o grupo deve cooperar para que atitudes de discriminação sejam eliminadas do ambiente escolar. O aluno com NEE tem que ser tratado como igual apesar de suas necessidades serem diferentes. Os colegas têm que ter em mente que o deficiente físico ou mental é uma criança como todas as outras, pode ser participativo

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