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Organização E Metodologia Do Ensino Fundamental

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Por:   •  19/3/2015  •  2.645 Palavras (11 Páginas)  •  187 Visualizações

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Língua Brasileira de Sinais

Aline de Souza Nacazato 7932686885

Crisleyne Rodrigues Gomes 418260

Débora Silva de Oliveira 445358

Sandra Maria V. Centurion 443359

Marcia Claudia de O. Penariol 445401

Yara Souza Miranda 413247

Profa. Ma. Kate M. Oliveira Kumada

Campo Grande, Novembro 2013

Introdução

Ao analisar as situações dos surdos com a nossa língua portuguesa tornou-se foco de nosso interesse desde que tivemos contato com um individuo surdo há cerca de quinze anos. Sentimos a dificuldade de nós comunicar com os surdos. Este trabalho tem como objetivo de investigar a acessibilidade de um surdo em sala de aula e de quais são as condições que um professor precisa para atender as necessidade do aluno surdo de quais recurso dispõem e sempre lembrando que devemos construir um novo caminho voltado para uma educação bilíngue para os surdos.

A TEMATICA DA SURDEZ EM SEUS ASPECTOS MÉDICO,CULTURAL E SOCIAL

Um estudo a cerca da historia da educação de surdos implica a compreensão da influencia das representações culturais e dos filósofos que vem permeando este tema sabemos que na antiguidade, ocorria o sacrifício de surdos em função do ideal grego de beleza e perfeição .O nascimento de uma pessoa coo deficiência era concebido como um castigo dos deuses o que justificava a sua eliminação. Para a filosofia uma pessoa com surdez o único meio era a expressão dos pensamentos as pessoas que tinha a deficiência de surdez eles eram nomeados como pessoas incapazes de aprendizagem . Apenas no século XVI, o médico Italiano Girolamo Cardano defendia a favor da capacidade de aprendizagem dos sujeitos surdos. Na segunda metade do século XVIII o abarde de L´Epée iniciou um trabalho pedagógico relacionado a surdez no entanto mais tarde comovido com a situação de pobreza dos surdos resolve fundar a primeira escola publica para surdos no Ocidente. A quem considere L`Epée e o pai da língua de sinais Ciccone enumerava as varias técnicas que podem compor o paradigma da comunicação total, tais como: a estimulação auditiva, a adaptação de aparelhos. leitura labial etc...No entanto as praticas pedagógicas que se tem o oralismo como pressuposto teóricos não foram substituída pela comunicação total pois possuem a mesma matriz discursiva Isto é integrar os surdos a sociedade. A teoria cultural contemporânea defende de que a ideia de que a diferencia e instituída socialmente

Caracterizar aos surdos como sujeitos visuais, ou como sujeitos que vivem

uma experiência visual, não supõe biologizá-los por outros meios, através

de outros sentidos naturais. (...) Não é o caso, então, que os surdos

substituem naturalmente a falta ou limitação da audição com a presença

hierárquica da visão. Desse modo, se estaria impondo, uma vez mais, uma

estratégia de naturalização. Representar aos surdos como sujeitos visuais,

num sentido ontológico, permite reinterpretar suas tradições comunitárias

como construções históricas, culturais, linguísticas e não simplesmente

como um efeito de supostos mecanismos de compensação biológicos.

Cada pais tem a sua cultura, no Brasil por exemplo os surdos desenvolveram a libras com a influencia da língua de sinais francesa por tanto eles não são universal cada qual possui a sua própria língua de sinal. Em Portugal por exemplo existe a LGP. Em angola os surdos locais desenvolveram a língua gestual Angolana já outros por viverem isolados ou em locais onde não existe uma comunidade surda apenas se comunicam por gestos mímicos existe também surdo que por escolha dos pais ou opção pessoal preferem util.[...] a partir de grupos que utilizam uma língua diferente da majoritária, delimitados

Se a maneira do mundo interagir como surdo for transformado, entende-se que também modificara os modos de como os surdos se relacionam com o mundo tanto nas apropriações quantos nas leituras que fará da realidade ao seu redor

A INCLUSÃO E A ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO

Para este estudo foi selecionada uma atividade realizada em classe que serão aqui apresentadas com o interesse de discutir formas organização do trabalho pedagógico numa sala de aula que abriga uma criança surda.

¹ A criança adquiriu a LIBRAS através do contato com intérprete de língua de sinais e surdos adultos. Tal contato foi promovido, a partir dos 6 anos de idade, por iniciativa da nova fonoaudióloga da criança com consentimento e envolvimento da família.

² Para a transcrição forma usados parâmetros e a legenda proposta por Lacerda (1996): (entre parênteses) estão gestos ou comportamentos dos interlocutores, /ENTRE BARRAS E EM CAIXA ALTA/ estão os sinais da LIBRAS, “entre aspas e itálico” estão as falas entre os interlocutores .

Situação 1- Professora lê o enunciado de um exercício que foi tarefa de casa, no momento da correção em sala de aula.

P – “ ...Pedrinho recebeu uma lista com nomes de frutas para comprar na feira, mas era uma, lista enigmática, nem todas as frutas eram para ser compradas. Pegue o carrinho e descubra Que frutas ele deve comprar.

Então, lá atrás, na outra página, vai ter as frutas que ele comprou e as frutas que não comprou”

I – (para G) /HOMEM/ /PEGAR/ /LISTA/ /FRUTA/ /COMPRAR//FEIRA/ /MAS/? /NÃO SABER/

/QUAL/ /FRUTA/ /PENSAR/ /QUAL/ /FRUTA/ /PRECISAR/ /COMPRAR/ (Faz gesto

interrogativo)

P – (vira-se para lousa, divide-a em duas colunas: frutas compradas e frutas não compradas).

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