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Orçamento Empresarial

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Por:   •  27/10/2013  •  4.322 Palavras (18 Páginas)  •  328 Visualizações

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Orçamento é o plano financeiro estratégico de uma administração para determinado exercício. Aplica-se tanto ao setor governamental quanto ao privado. Orçamento empresarial tem como objetivo identificar os componentes do planejamento financeiro com a utilização de um sistema orçamentário, entendido como um plano abrangendo todo o conjunto das operações anuais de uma empresa através da formalização do desempenho dessas funções administrativas gerais.

Um orçamento, em contabilidade e finanças, é a expressão das receitas e despesas de um indivíduo, organização ou governo relativamente a um período de execução (ou exercício) determinado, geralmente anual, mas que também pode ser mensal, trimestral, plurianual, etc. O orçamento deriva do processo de planejamento da gestão. A administração de qualquer entidade pública ou privada, com ou sem fins lucrativos, deve estabelecer objetivos e metas para um período determinado, materializados em um plano financeiro, isto é, contendo valores em moeda, para o devido acompanhamento e avaliação da gestão.

O estudo do orçamento, segundo alguns autores, remonta à década de 1920. Na verdade, a gestão organizacional vem tendo saltos de qualidade desde a Revolução Industrial no Século XIX. Esta evolução na gestão proporcionou diversas técnicas na elaboração dos orçamentos, partindo do orçamento tradicional. Surgiram então o Orçamento de Desempenho, o Sistema de Planejamento, Programação e Orçamento (PPBS), o Orçamento Base Zero, o Orçamento-Programa, o Beyond Budgeting, o Rationalisation des Choix Budgetaires, dentre outras.

Entende-se por despesa todos os gastos da pessoa ou organização que podem, inclusive, ser classificados de acordo com os fins a que se destinam. Receita é sinônimo dos provimentos recebidos, que também podem ser classificados basicamente em receitas patrimoniais (relativas a rendas geradas por propriedades), rendas extraordinárias (essencialmente oriundas de operações financeiras, como empréstimos a juros) e rendas tributárias, exclusivas de governos.

A parte do Direito que estuda as leis sobre orçamentos públicos é o Direito Fiscal ou Orçamentário, ramificação do Direito Financeiro.

Apesar de ser planejado com mais ou menos cuidado, um orçamento pode ser cumprido à risca, ou com sobras ou com falta de recursos planejados.

Deve-se levar em conta que o orçamento não é um procedimento isolado, feito pelo departamento financeiro. É um conjunto de esforços que tem o objetivo de maximizar os resultados, dentro dos parâmetros da ciência e da lei. Pode-se até mesmo questionar o procedimento e até mesmo a lógica científica de Finanças.

O Orçamento Flexível fornece estimativas sobre qual deve ser o custo sobre qualquer nível de atividade, e permitem uma analise mais completa das variações. Este surgiu para solucionar o problema do orçamento estático. Em vez de um único número determinado de volume de produção ou vendas, ou volume de atividade setorial, a empresa admite uma faixa de nível de atividades, onde se situarão volumes de produção ou vendas.

A base para elaboração do orçamento flexível é a perfeita separação entre custos fixos e variáveis. Estes estão sujeitos a maior variabilidade.

As variações nas projeções, em relação ao resultado realizado, dificultam a análise da eficiência, seja ela relacionada aos setores, onde os gerentes e empregados não podem ser certamente avaliados e recompensados, ou em relação ao desempenho de toda a empresa.

Wood e Sangster (1996) confirmaram que quando os resultados reais são comparados com os resultados orçados segundo o orçamento empresarial, eles divergem por duas razões:

• Enquanto os volumes reais e orçados da fabricação e vendas podem ser os mesmos, os custos reais e orçados pode haver diferenças;

• Os volumes das unidades reais e orçadas de vendas e fabricação podem variar e os custos serão diferentes porque os volumes são diferentes.

O Orçamento Flexível precisa e necessita de maior participação dos membros da organização. Somente com o crescimento do nível de informação é possível uma aplicação do orçamento flexível com sucesso. Ele oferece as informações necessárias para melhor análise do desempenho de um determinado departamento.

Variações são causadas por diferenças nos planos provocadas por vendas menores ou maiores, ou pelo menos pela expectativa de vendas variáveis. Para Watts (1996), as diferenças entre planejado e desempenho real podem ocorrer por três razões:

• O volume de atividade pode ser diferente do planejado;

• O preço das unidades vendidas pode ser diferente do orçado;

• Custos reais podem ser diferentes do planejado.

Horngren, Foster e Datar (1997) afirmam que os orçamentos flexíveis e as variações auxiliam os gerentes a obter uma visão mais aprofundada sobre as razões de os resultados reais serem diferentes dos planejados. Os orçamentos flexíveis e as variações podem desempenhar um papel fundamental no planejamento gerencial e controle. Variação é a diferença entre o resultado obtido e o valor orçado. Variações ajudam os gerentes no planejamento e nas decisões de controle.

• Áreas com variações recebem mais atenção;

• Variações podem explicar situações indesejadas

• É usado para avaliar desempenho;

• Há incentivos por eficiência para gerentes que minimizam essas variações no futuro.

Este tipo de orçamento é elaborado para todos os níveis de atividade dentro de uma série de expectativas possíveis. Portanto, ele é dinâmico por natureza, ou seja, um gestor pode olhar para o nível de atividade que foi atingido durante o período e então olhar para o orçamento flexível e determinar qual o valor estimado de custo nesse nível.

O controle é peça fundamental para a alimentação do sistema. Com os resultados os gestores poderão tomar decisões alinhadas ao planejamento. Os orçamentos devem possuir uma linguagem comum, para facilitar o fluxo dos dados para que o acompanhamento por parte dos gestores seja mais compreendida nas tomadas de decisões.

Um dos pontos mais importantes do orçamento é previsão de vendas que deve ser iniciada pela análise dos aspectos internos e externos da organização. Internamente deve ser cuidadosamente levantado uma analise dos aspectos se a empresa tem a capacidade produtiva que atenda

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