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Os sete saberes necessarios para a educação resumo

Por:   •  31/5/2017  •  Dissertação  •  588 Palavras (3 Páginas)  •  336 Visualizações

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Resumo do Texto:  “Os sete saberes necessários à educação do futuro”  de Edgar Morin.

Por Vanessa Haas.

Os sete saberes necessários para a educação do futuro estão a quem dos níveis educacionais, pois são pontos completamente ignorados pelos programas de ensino, mas que deveriam ser prioridade na formação de cidadãos.

O primeiro ponto é ensinar o que é o conhecimento, pois o conhecimento é uma forma de tradução e interpretação daquilo que é apresentado, podendo várias vezes induzir ao erro, onde alguém com uma perspectiva diferente pode apresentar uma interpretação diferente.

O segundo ponto é o conhecimento pertinente, onde as disciplinas deveriam ser interligadas umas às outras, tendo em vista que a vida não é fragmentada e existem diversos fatores externos que podem mudar as previsões, como pequenas coisas podem ter grandes impactos em conjuntos de ações e devem ser levadas em conta, para que este conhecimento seja de fato aplicado na vida e no dia a dia.

O terceiro ponto, a identidade humana, que vem sendo ignorada e simplificada de forma curiosa em disciplinas como biologia e psiquiatria, mas faz-se esquecer que a espécie humana é complexa, que possui indivíduos, que estão inseridos na sociedade e são dependentes da espécie. O indivíduo ainda se difere em seu aspecto mental, social, econômico, cultural, porem existem os aspectos biológicos que são comuns a todos os seres humanos como a capacidade de reação, rir, chorar e etc. Portanto a identidade humana não pode ser resumida a sociedade, nem ao indivíduo e nem a espécie, mas é um complexo dos três.

O quarto ponto fala sobre a compreensão humana e o fato de não ser ensinado a se ter empatia e colocar-se no lugar dos outros, tendo uma sociedade cada dia mais egocêntrica e egoísta que reduz o outro. Porem algumas ferramentas como o cinema e os livros são capazes de fazer os humanos olhar para o próximo com outras perspectivas, entender e identificar-se em sua realidade, trazendo de volta a proximidade aos semelhantes e a compreensão do mundo do outro.

A incerteza é o quinto ponto que não se ensina. Porem em toda a história da humanidade se encontram fatos que não eram esperados, a própria evolução não foi um processo reto, ela foi ramificada e foi levando ao homem a inteligência e consciência. Porem a própria existência e destino da humanidade é uma incerteza e deveria ser ensinado a se lidar com isso, a adaptar-se as dificuldades e surpresas que vão surgindo inevitavelmente pelo caminho.

A globalização, interação real e instantânea que o mundo está vivendo, vem sendo ignorada pelo ensino. A condição planetária, sexto aspecto, em que todos os indivíduos estão fadados a um destino igual, como a ameaça nuclear, ecológica e a degradação do meio ambiente e todos os problemas que se entrelaçam em relação ao planeta. As pessoas parecem saber dos problemas planetários, porém não tomam decisões que de fato ajudariam ao planeta, e é preciso tomar consciência de que o mundo todo caminha para o mesmo destino.

O sétimo ponto o autor chama de antropo-etico, pois a ética é diferente nas culturas, no individuo em si e na sociedade.  Vem a ser as responsabilidades sociais e pessoais aos indivíduos, a sua participação na sociedade, fazendo com que se sinta solidário, sendo essa expressada muitas vezes em programas não governamentais como o médico sem fronteiras entre outros.

Entende-se então que não se deve destruir disciplinas, mas sim integra-las, mostrando uma realidade onde as coisas em si não são fragmentadas, afim de que a humanidade possa se unir e caminhar junta para a civilidade.

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