PEG - Unidade I

Em 2012 participei da Campanha “Seja Craque na vida, não use Drogas” realizado pelo CREAS – Centro de Referência de Assistência Social. Nos deparamos no decorrer do processo de elaboração do projeto com muitas barreiras políticas. O Município (Itaúna), vivia uma época centralização total e burra da administração, que era, ao invés do prefeito, de sua primeira dama, que no então momento era Chefe de Gabinete. Essa Administração não se importou de como seria a implementação, nem tampouco com o público alvo, descartou todo um estudo e trabalho feito por nos profissionais e técnicos do CREAS. Preocupou-se somente com uma exposição eleitoreira, convidou um famoso rapper para ministrar uma palestra para pouco mais de 100 jovens e nada mais. Resultado, a campanha jamais saiu do papel. Não conseguimos aqui em Itaúna, nesse ano, implantar a política contra as drogas, por culta de barreiras políticas e vaidades.

Por incrível que pareça, esse mesmo governo tentou implantar em 2009, o PEG, ministrou um curso de uma semana, o qual inclusive participei, mas até hoje estamos esperando os resultados.

Concordo com o colega André, que mais acima, disse que a flexibilidade dada pelo Planejamento Estratégico Situacional. A falta de descentralização, a burocracia, e os interesses políticos, bem como a falta de apoio, fez com que, centenas de jovens fossem prejudicados, e, poderia até ter evitado, que muitos desses caíssem no submundo das drogas.

O Planejamento Tradicional é por muitas vezes autoritário, e se encaixa bem no exemplo que coloquei. Sempre um planeja e os outros são meros agentes, há um controle do primeiro para o segundo. No Planejamento Tradicional um determinante fator é o econômico, normalmente relacionando ao lucro e exploração de uma classe. Como o colega disse logo acima, o processo decisório do modelo tradicional é de cima para baixo, e extremamente normativo.