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PENSANDO UMA CULTURA DE PAZ QUE ENVOLVA MEIO AMBIENTE, EDUCAÇÃO INFANTIL E SOCIEDADE

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Por:   •  25/1/2015  •  2.018 Palavras (9 Páginas)  •  1.353 Visualizações

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Subprojeto

PENSANDO UMA CULTURA DE PAZ QUE ENVOLVA MEIO AMBIENTE, EDUCAÇÃO INFANTIL E SOCIEDADE.

Maria Lúcia Pereira Martins de Lima

Graduanda da universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro

Curso de Pedagogia 5º Período- Matricula-20112351528

Emai:mlplimalima@gmail.com- mlplima@hotmail.com

INTRODUÇÃO

Não pode haver paz sustentável sem desenvolvimento sustentável. Não pode haver desenvolvimento sem educação ao longo da vida. Não pode haver desenvolvimento sem democracia, sem uma distribuição mais justa dos recursos, sem a eliminação das disparidades que separam os países mais avançados daqueles menos desenvolvidos. (Frederico Mayor, Diretor Geral da UNESCO).

É preciso pensar uma educação para paz que esteja relacionada ao meio ambiente e a sociedade. Ciente de que paz não significa a ausência de conflitos, mas pressupõe a busca consciente para soluções dos mesmos. Para que ela aconteça é necessário que se respeite as diferentes formas de viver das sociedades e se conserve o meio ambiente responsável pela possibilitação de sobrevivência de todas as formas de vidas terrestres.

A cultura para paz recusa todas as formas de violência, sejam elas: física, psicológicas, étnicas, sexual, de classe ou ambientais.

Objetivos

Analisar e buscar formas de introduzir uma convivência pacifica dos humanos entre si e destes com o ambiente em que vivem.

Minha pretensão é refletir com os educadores e os demais profissionais da área da educação das redes Publicas de ensino e com a sociedade em geral procurando provocar uma conscientização sobre a importância de levar as crianças a partir da educação infantil a perceberem que todos somos responsáveis pela manutenção e conservação de nosso planeta.

Nós seres humanos, que também somos natureza estamos sujeitos a desaparecer se a saúde ambiental não for pensada e cuidada com seriedade.

Justificativa

A violência (Que segundo o Dicionário Houaiss, violência é a “ação ou efeito de violentar, de empregar força física contra alguém ou algo ou intimidação moral contra (alguém); ato violento, crueldade, força”. No aspecto jurídico, o mesmo dicionário define o termo como o constrangimento físico ou moral exercido sobre alguém, para obrigá-lo a submeter-se à vontade de outrem; coação), é uma realidade cada vez mais presente nas relações sócias do mundo globalizado. Diariamente, os jornais trazem estampados em suas paginas noticias de violências praticadas e sofridas por vários setores da sociedade. E a escola, que supostamente seria um espaço sem a presença de violência, tem sofrido com toda forma de barbárie praticados contra alunos e professores. Diante deste quadro de violência e falta de respeito com as diferenças faz-se necessário à busca por uma educação para a paz que desperte os cidadãos para a importância da solidariedade e do respeito mútuo entre as pessoas. Como é na escola que o educando recebe a maior parte de sua formação educacional, vejo-a como um canal importante para despertar nos estudantes, desde bem pequenos, a certeza de que todos somos responsáveis pela manutenção da paz em nosso meio.

Mas como construir essa cultura de paz num mundo competitivo e consumista onde o ter tem mais importância que o ser e existem milhares de pessoas sem acesso ao menos o mínimo para suas necessidades básicas? Em que a mídia incute na cabeça, principalmente dos jovens que eles têm que possuir o tênis da moda, ou o celular “da hora”, ou serão excluídos de seus grupos.

Os jovens ao serem pressionados por essa mídia que incentiva o consumismo sentem o desejo de possuírem os objetos da moda e como não têm dinheiro, muitos acabam entrando para o crime e com isso aumenta a violência contra a sociedade e contra suas próprias vidas; pois geralmente eles acabam morrendo muito cedo. Por outro lado esse consumismo também gera uma violência contra o meio ambiente, na medida em que ao aumentar o consumo gera-se uma maior necessidade de se fabricar produtos, aumentando assim a quantidade de matérias primas retiradas da natureza, e consequentemente isso acaba gerando o desequilíbrio ecológico.

Substituir essa cultura de guerra por uma cultura de paz no mundo globalizado requer um esforço educativo prolongado para modificar as reações e as adversidades e construir um modelo de desenvolvimento que possa suprir as causas do conflito. No campo do desenvolvimento econômico é preciso passar da economia competitiva de mercado para um modelo de desenvolvimento mutuo e sustentável, sem o qual é impossível alcançar uma paz duradoura ((Construção da Cultura da Paz: Dez anos de historia-Marlova Noleto IN: Cultura de Paz: Da Reflexão a Ação p.11-2000/10).

Substituir essa cultura requer um esforço conjunto entre as autoridades competentes, a sociedade e a escola onde os professores e demais profissionais, podem através do dialogo levar seus alunos a repensar seus conceitos e buscarem uma forma de viverem em paz com todos da sociedade e com o meio ambiente.

Hoje, com o avanço das ciências, o homem e capaz de realizar praticamente tudo o que deseja. Ele foi à lua e esta tentando chegar a outros planetas, mas mesmo com todos esses avanços ele é incapaz de cuidar da sustentabilidade, da vida em nosso planeta e de manter um convivo pacifico com os membros da sua própria espécie.

Segundo Ubiratan D’Ambrósio, para que haja paz é necessário à convivência pacifica entre o homem e seus familiares, seus vizinhos, e entre o homem e a natureza. Pois tudo isso é também uma questão de sustentabilidade. Pois sem ambiente, se água, ar e sem alimentação não há sobrevivência.

Portanto, para se construir uma cultura de paz ou diminuir a violência social se faz necessário mudanças nas políticas sociais que favoreçam a população, tais como: a geração de empregos, salários dignos, escolas com ensino comprometido com a educação integral dos sujeitos e a garantia de acesso e permanência a ela por parte dessa população, respeito às crenças e liberdade de expressão de todos os grupos sociais.

Metodologia

Fiz um levantamento

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