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PORTFÓLIO 2 FUNDAMENTOS DA EDUCAÇÃO

Por:   •  18/4/2017  •  Resenha  •  1.223 Palavras (5 Páginas)  •  226 Visualizações

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MÔNICA COSTA AIRES

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PORTIFÓLIO 2

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VITÓRIA- ES

2016

A Sociologia da Educação tem sua origem dentro de um contexto da nova sociedade capitalista, consolidada a partir do sáculo 19 e é fundamental para compreensão desse sistema em sua dimensão econômica, politica e social. Tal fato é realizado mediante o pensamento de três autores considerados clássicos: Karl Max, Émile Durkheim e Max Weber.

 Karl Marx - considerado como teórico clássico da Sociologia contribuiu de forma considerável para a educação, suas reflexões filosóficas direcionaram-se para o Estado, que, para ele era parte de conflitos particulares e jamais funcionava completamente como lugar da razão. Marx passou a compor sua concepção do homem e da história como uma dimensão da práxis. É através dela, a práxis, que o homem como sujeito ativo e criativo vai reinventando-se incessantemente e sempre condicionado a situação em que se encontra, mas sempre sendo capaz de tomar iniciativas e planejar suas ações, expressando sua práxis.

 Ainda em relação à práxis Marx a denomina como a atividade que assume a forma pioneira do trabalho para depois se diversificar. É nessa concepção histórica que Marx assume uma posição de combate à burguesia, isso por não entender por que o trabalho que seria uma forma de libertação acabou se tronando em uma realidade opressora e, apesar de todo progresso e desenvolvimento a exploração da força humana estaria cada vez mais refinado gerando uma luta de classes imposta pela desigualdade dos grupos sociais.

Segundo Marx, é por meio do trabalho que o homem adquire sua dignidade e cabe ao proletariado atuar como agente transformador, tanto no sentido individual como coletivo. Para que isso ocorra o trabalho é usado como principio educativo e a partir da unidade entre trabalho e ensino é possível se constituir um homem novo; a classe operária precisaria esclarecer-se a si mesma no plano teórico paralelamente ao plano prático. De acordo com suas ideias era necessário substituir o individuo parcial pelo individuo integralmente desenvolvido.

No Manifesto do Partido Comunista aparece à ideia do ensino público gratuito, aliado ao trabalho e a formação do homem como proposta de superação da educação burguesa, através dessa estrutura proposta, os filhos de operários seriam transformados em homens completos e elevados a um nível superior. Em relação aos burgueses, seriam homens completos quando rompessem com a separação entre trabalho intelectual e manual. Quanto ao papel do Estado em relação à educação a ideia de Marx era que o ensino fosse mantido pelo Estado, mas controlado pela sociedade civil, pois em sua concepção uma educação popular pelo Estado era totalmente rejeitável.

Émille Durkheim – Para o sociólogo francês as questões educacionais estão ligadas à possibilidade de estabelecimento de uma educação laica e republicana em oposição a influencia religiosa e monarquista presente na França no século 19. Em suas aulas o ensino era tratado de forma prática e os assuntos eram abordados sob o método cientifico, sendo os temas escolhidos pelas suas dificuldades práticas, pois o objetivo das aulas era chegar a conclusões de ordem prática.

Em sua obra Educação e Sociologia, Durkheim discorre sobre a definição de educação num sentido amplo, chegando a um ponto de vista que a educação é um meio no qual a sociedade prepara a jovem geração através da geração adulta, desenvolvendo nas crianças certo número de estados físicos, intelectuais e morais, ou seja, a finalidade da educação é constituir o ser social mediante uma socialização metódica das novas gerações, pois o ser social não nasce pronto nem se desenvolve espontaneamente. É da sociedade que vem as forças morais que inferiorizam o ser humano, criando assim possibilidades para a “obra da educação”.

Apesar de não abordar muito sobre o assunto Durkheim considera que a família constitua um ambiente privilegiado para as aprendizagens menos formais, seja pelas palavras pronunciadas e pelos atos praticados, e é através dela que se influi de maneira contínua sobre a alma dos filhos, mas mesmo assim os pais não podem educar seus filhos de acordo com sua vontade, bem como os professores, os clérigos e os partidos políticos, não podem agir em desacordo com os princípios comuns a todos.

Para ele a educação é concebida como um fato essencialmente social, mas não cabe ao Estado monopolizar o ensino, a importância da iniciativa privada para o progresso escolar torna o ensino mais fácil e rápido, pois o individuo é sempre mais renovador que o Estado, no entanto, é necessária a fiscalização de ambas as escolas para que seja atendido o ensino atendendo às necessidades da sociedade.

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