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PPI GESTAO ESTRATEGICA EM RECRUTAMENTO E SELECAO

Artigo: PPI GESTAO ESTRATEGICA EM RECRUTAMENTO E SELECAO. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  26/4/2014  •  9.284 Palavras (38 Páginas)  •  580 Visualizações

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1. INTRODUÇÃO

A gestão de pessoas vem passando por grandes transformações, estão abandonando um modelo com foco no controle de pessoas para um modelo focado no desenvolvimento de pessoas, que nada mais é do que o equilíbrio indispensável nas organizações, pois busca evidenciar as modificações nas relações entre o trabalhador e a empresa que antes era tido como meramente contratual. O mercado esta em constante evolução e com o aumento das interações e as necessidades, as empresas precisam valorizar o seu bem mais valioso: As Pessoas.

Para se pensar em gestão de recursos humanos há necessidade de se buscar a evolução histórica do Planejamento estratégico, suas fases, as manifestações dos teóricos naquele momento histórico, suas implicações as gerações futuras, acertos e erros.

A estruturação da missão que posiciona o indivíduo dentro de sua realidade existencial: qual razão da minha existência? O que desejo ser? São questionamentos que criam um norte para as ações individuais e organizacionais. Há outro elemento estrutural no planejamento estratégico, e aqui planejamento estratégico de recursos humanos: a Visão.

A Visão projeta o indivíduo no tempo e no espaço. No que se refere ao quesito de Gestão de Recursos Humanos, hoje não se controlam mais as pessoas através de regras burocráticas e hierarquia de comando, mas por meio do compromisso com a visão e os valores compartilhados. Quando as pessoas conhecem a visão pretendida, elas ficam sabendo exatamente para onde ir e como ir, sem necessidade de coerção.

Estabelecida a Missão e visão há a necessidade de se estabelecer objetivos estratégicos, que por sua vez se dividem em objetivos pessoais e objetivos organizacionais.

Os objetivos organizacionais representam os fins da empresa, para os quais são orientados os esforços organizacionais. São os alvos ou pontos que se pretende alcançar.

No passado, não muito remoto, o órgão de Recursos Humanos, era denominado de Departamento de Pessoal e possuía a tarefa simples de admitir, demitir, fazer os registros, controlar as normas, punir e dispensar funcionários. O departamento tinha uma ação fiscalizadora e reguladora.

A gestão de recursos humanos teve sua evolução histórica fincada na Escola de Relações Humanas (1920, nos EUA), na evolução das técnicas e práticas administrativas e o grande aperfeiçoamento das teorias sobre comportamento organizacional, a ação da área de recursos humanos foi ficando cada vez mais orientada para a atração, fixação, remuneração, motivação, treinamento e desenvolvimento. Contudo, é preciso que o profissional de RH desenvolva habilidades para lidar, conduzir, motivar e persuadir pessoas em busca de atitudes e pensamentos empreendedores para colher resultados.

Este desafio é de todos os profissionais que atuam na organização, todos aqueles que têm subordinados, ou então mantém intenso relacionamento funcional com equipes de pessoas.

Todo gerente é um gerente de recursos humanos e, portanto, está comprometido com o desafio de analisar, entender, compreender e agir de forma eficiente e eficaz, junto aos recursos humanos da sua organização.

2. CONCEITO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO

2.1. Estratégia

No contexto organizacional, a estratégia corresponde à capacidade de se Trabalhar contínua e sistematicamente o ajustamento da organização às condições ambientais que se encontram em constante mudança, tendo sempre em mente a visão de futuro e a perpetuidade organizacional.

Quando se pensa no significado do termo “estratégia” observa-se ser capaz de posicionar-se corretamente frente às situações, principalmente, quando se está diante de incertezas e turbulências do ambiente, seja ele no plano financeiro, seja no âmbito de suas atividades internas e processuais.

2.2. Planejamento

Planejar significa a formulação sistemática de objetivos e ações alternativas, que ao final, a escolha se dará sobre a melhor ação. Também diz respeito a implicações futuras de decisões presentes, pois é um processo de decisões recíprocas e independentes que visam alcançar objetivos anteriormente estabelecidos.

Segundo Silva (2001, p.89) o planejamento é a parte fundamental da administração, e tem suas origens nas mais remotas civilizações, desde o momento em que o homem precisou realizar tarefas e organizar recursos disponíveis. Em sua obra: Teorias da Administração, o autor descreve civilizações como os Sumérios, os Egípcios, os Babilônios e Chineses entre outros.

Para o mesmo autor, os sacerdotes dos templos Sumérios, por meio do imenso sistema tributário, coletavam e administravam grandes somas de bens e valores, incluindo rebanhos, propriedades rurais e rendas.

O autor, para passar uma breve noção das obras antigas, e assim sugerir a complexidade que já era exigida do planejamento, descreve a construção da pirâmide de Quéops, no Egito, como um empenho de uma “cidade empresa” com aproximadamente cem mil habitantes, trabalhando por 20 anos em pelo menos dois milhões e trezentos mil blocos de pedra, de duas toneladas e meia cada, além é claro, de vários outros materiais. Essas e outras realizações seriam impossíveis sem planejamento.

2.3. Planejamento Estratégico

Segundo Kotler (1992, p.63), “planejamento estratégico é definido como o processo gerencial de desenvolver e manter uma adequação razoável entre os objetivos e recursos da empresa e as mudanças e oportunidades de mercado”. O objetivo do planejamento estratégico é orientar e reorientar os negócios e produtos da empresa de modo que gere lucros e crescimento satisfatórios. O planejamento estratégico, em todos os aspectos técnicos, surgiu somente no início da década de 70. Nas décadas de 50 e 60 os administradores empregavam apenas o planejamento operacional, porque o crescimento de demanda total estava controlado, e era pouco provável que mesmo um administrador inexperiente não fosse bem sucedido no negócio.

Isso mudou com a turbulência dos anos 70, que trouxe a tona diversas crises: os preços do petróleo dispararam com a guerra entre árabes e israelenses; houve escassez de energia e matéria-prima, inflação de dois dígitos, recessão econômica e alarmantes

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